segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Dias de um ginásio

Quando era rapariga vi um filme já antigo cuja história não recordo lá muito bem, só sei que era sobre duas irmãs ou amigas que haviam mudado para uma grande cidade, provavelmente Nova Iorque ou assim, para melhorarem de vida e, quem sabe, arranjar um marido rico.
Uma das personagens do filme já não era muito jovem e tentava a todo o custo perder as gordurinhas que se instalam nos lugares que toda a gente sabe. Para diminuir o volume das ancas, a tal mulher todas as noites dava cuzadas nas paredes da casa a ver se a gordura esmorecia no sim-senhor.
Nunca esqueci este filme, talvez porque desde a juventude me identifico com gorduras e gordas, fui sempre algo complexada com as medidas do meu corpo, houve tempo em que era até bastante complexada com isso.
Há muitos anos que frequento um ginásio assiduamente: 16. E, que me lembre, nunca bati com as ancas na parede a ver se diminuíam de tamanho... Mas cometo outras atrocidades ao meu corpo. Pedalo sem vontade numa bicicleta durante um quarto de hora. Aquilo é um horror, imaginem alguém que está de pé o dia todo e chegando ao fim do dia senta-se... qual é a primeira vontade que tenho? Isso mesmo: dormir, mas contento-me com inúmeros bocejos. Depois vem uma parte melhor, a das máquinas de força, aquelas que tonificam o corpinho... De seguida corrida, uma canseira! Mas. E ainda assim, necessária e muito benfazeja.
Mas falando mais um pouco, agora que estão todos a ouvir com tanta atenção, o exercício faz-me muito bem. Há dias em que não apetece nada e é bem verdade que retiro tempo ao lazer e ao descanso para andar a correr e a esfalfar-me mas regresso a casa bem-disposta, apesar de cansada.

Recomendo a ida ao ginásio regular e assiduamente, e recomendo vivamente, uma vez mais. Vão lá mexer-se, vá. Mas só depois de ler este blogue...

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