Cresci num lar de costumes alentejanos, com alentejanos. Cedo me começaram a perguntar:
'És alentejana?'
'Não, sou filha de alentejanos.'
Os anos passaram e a pergunta foi-se extinguindo gradualmente, a par com o meu sotaque 'alentejaninho' que ia também ele desaparecendo da minha fala.
Até um dia. Há dias uma senhora – alentejana – reconheceu no meu modo de falar uma coisinha pequenina alentejana. Fiquei contente, são as minhas raízes. Gosto bastante do Alentejo e do que representa para mim. Adorei esta coisa dos primórdios, sempre estamos lá caídos.
1 comentário:
Eu, como alentejano, fiquei feliz com esse orgulho.
É bom manter e cultivar as nossas raízes.
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