quinta-feira, 17 de março de 2011

Post sem título


Existe um fosso entre a pessoa que sou e a que almejo ser, o que me deprime ao ponto de me sentir doente. Escrever não é sempre bom, há vezes em que deixo transparecer naquilo que escrevo o pedaço de gente miserável que sou.
Estou numa fase estranha: levo ao exagero tudo aquilo que gosto de fazer e, sendo o escrever uma das coisas que mais me agrada, exagerei. Percebi que tinha de me afastar para ponderar o que quero fazer de mim e da minha vida, concentrar-me em algo mais importante, mais não foi do que uma paragem necessária. Assim fiz, parei os escritos. Tanto que a última batalha está ganha e hoje a alegria mora por aqui. Não pretendo que este post seja, nem por sombras, um post triste. Quero-o alegre e comedido.
Por agora estou de volta. Aí para baixo estão as apresentações do costume, porém, sem lamúrias, antes são como trovoadas secas, rápidas e concisas mas nunca sem emoção. É assim que eu sei escrever.

2 comentários:

Cont(R)a Corrente disse...

A isso chama-se baixa estima e quase sempre não tem nenhuma correspondência com a realidade, tratando-se, outrossim, de uma manifestação clarividente da nossa depressão. É por aí que a batalha deve começar. Não pares de escrever. Conheces melhor catarse?

Gina G disse...

Não. ;)