Esta manhã não havia água cá em casa. Fiquei atordoada, miserável e aborrecida com o facto. Horas mais tarde encontrei a minha vizinha que me contou as aventuras com que uma falta destas nos castiga a vida de dona de casa e eu, ao invés de pronunciar as minhas próprias infelicidades de fada do lar privada do precioso líquido, reparava no bigode dela... Só tive olhos e pensamento para aquela penugem já bem visível por cima dos lábios desta minha adorada vizinha: «Credo, Elisabete, tens de ir tratar disso, mulher!»
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