Lisboa - Rua Edith Cavell, 5 de Julho de 2011 |
Hoje tenho pouco a declarar mas não é que a suma inteligência (ler post anterior) me tenha abandonado ou se me tenha esgotado, é antes porque não houve oportunidade de escrever. É que eu, pode não parecer, mas trabalho.
Tenho uma fotografia, no entanto.
Aqui era um relojoeiro, ao tempo que o conheço neste lugar. Uma janela rente ao chão, sempre escancarada, a gente passava e via relógios antigos. Vem-me à cabeça que também havia lá em baixo televisores e radios obsoletos e um senhor velhinho ali de volta.
A minha memória visual em termos de espaços físicos é medíocre, atraiçoa-me. A bem da verdade os televisores e os radios encontram-se duas ou três janelas abaixo, também estas rente ao chão, também estas sempre escancaradas.
Foi preciso o negócio do homem terminar para eu ver esta janela bonita e original. Relógios, ponteiros, horas. O tempo... essa maravilhosa existência que tanto nos regula como nos ataranta. O tempo, essa máquina que me deslumbra por ser tão perfeita.
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