Caríssimo leitor, se és taxista, tens um Mercedes a cair de podre e circulavas ontem na esquina da Rua José Falcão com a Avenida Almirante Reis (Lisboa) por volta das cinco da tarde, lê aqui, por favor.
(O caríssimo leitor que não se encontra nestas circunstâncias também pode ler, em querendo.)
Aquele baque que ouviste fui eu, sim. Peço desculpa mas foi sem intenção. A culpa é dos speeds que ando a tomar, fico eléctrica, hostil e agressiva. Não creio que o meu telemóvel tenha feito estrago na porta traseira do lado direito, ainda que o carro esteja podre, como já referi. Mas também não tinhas nada que me aflorar os passos, convém deixar os peões terminarem a travessia, não é?
A próxima vez não farei assim, fica descansado. Eu prometo.
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