Tínhamos 12 anos. A Maria de Jesus tinha a voz igualzinha à da irmã, Maria de la Salette*, era o que dizia a Ana Paula. Ao telefone então era demais... Ela não conseguia distingui-las.
Nunca tinha reparado em tal e a partir daí fiz-me atenta e vi que realmente havia uma semelhança considerável entre as vozes das duas irmãs.
Com os anos apurei bastante o ouvido.
Olá menina, sabe quem fala?
Sei, é a senhora que tem o mesmo nome que a praia.
Ah, tenho uma voz assim tão especial?
Não, eu é que tenho bom ouvido...
Bom-dia, eu...
Bom-dia, dona Arminda!
Ah! Como sabe que sou eu?!
Tenho bom ouvido.
Sei, é a senhora que tem o mesmo nome que a praia.
Ah, tenho uma voz assim tão especial?
Não, eu é que tenho bom ouvido...
Bom-dia, eu...
Bom-dia, dona Arminda!
Ah! Como sabe que sou eu?!
Tenho bom ouvido.
*Não sei se é assim que se escreve. Caso não seja, as senhoras e as meninas com esta graça façam-me o obséquio de perdoar o erro.
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