sábado, 24 de setembro de 2011

Desafio

Passei por acaso no blogue A Casa do Alfaiate e li um post contendo um desafio interessante. Tão interessante que me senti desafiada.
Respondo a este desafio porque me considero uma pessoa que gosta de escrever e não por me achar escritora e mais não sei quê. Não senhores, eu gosto de escrever. Ponto final.

Como escreve?

No computador, quase sempre. Tenho um bloco pequeno e uma caneta na minha mala para as emergências, uso-os quase todos os dias para apontar tópicos ou frases que me surjam quando não tenho o computador ao pé de mim. Para ser sincera, ao momento o que anda na minha mala é uma caneta, sim senhores, mas o bloquinho... não passa de pequenos pedaços de papel aproveitado.

Quando escreve?

É indiferente, julgo eu. Escrevo em pé, no computador da loja onde trabalho. Páro o que estou a fazer para escrever. Tenho a benesse de poder parar o trabalho (que possa esperar, claro está) porque não tenho colegas, sendo sozinha não me encosto noutros para poder dar largas à vontade de escrever. Quando o trabalho pode esperar... Escrevo.
Escrevo sentada numa esplanada ou num jardim porque a cabeça vagueia e me bailam sempre muitos assuntos.
Escrevo aqui em casa, largo o bolo ou a roupa para estender e rabisco à pressa o que tenho na cabeça. Quando posso, desenvolvo.
Em suma, vou escrevendo...

De onde surgem as suas ideias?

Do que observo nas pessoas em geral. Normalmente escrevo pequenos episódios do meu quotidiano e dou-lhes um toque pessoal. E transmissível...
Outras vezes escrevo do que observo em mim. É conforme. Se bem que escrever de mim às vezes é cá uma canseira... Ui. Acho melhor, quero dizer, a bem da verdade defendo a ideia de que é melhor escrever dos outros, uma vez que assim revelo melhor quem sou. Existe uma grande tentação para quem escreve de si: auto-comiseração. Tenho fases em que é um problemão não ceder.
É melhor escrever dos outros, é.

4 comentários:

Manuel disse...

Bom, acho que não vou falar de nada em especial.
Quando aqui venho, semanalmente, fico perdido com a abundância e profusão de ideias que nos consegue deixar.
Adoro percorrer tudo, sorrir, pensar e imaginar todas as situações.
Consegue do nada, extrair coisas belas e interessantes.
Parabéns!

Gina G disse...

«Adoro percorrer tudo, sorrir, pensar e imaginar todas as situações.»

Disse o Manuel, e pode crer que isso que escreveu é o melhor que há para mim. Fiquei muito feliz... :)

Olinda Gil disse...

Oh gostei tanto da sua resposta! E ainda mais por ser de alguém que eu não sabia que passava pela Casa do Alfaiate. Obrigada!

(também ando com papelinhos e caneta na mala...)

Gina G disse...

De nada, Olinda. Foi um prazer. Mesmo.