Fazendo jus à minha listinha, com o passeio de hoje pretendia incluir uma visita especial: a vizinha Gracinda.
Fui entrando na quinta e dei com um rebanho (ia escrever grupo, oh chéus, que horror!) de ovelhas vindo do pasto. Fiquei contente por me parecer ser indício de que estava ali alguém. As ovelhas recolheram onde deviam, aparentemente sozinhas, e eu continuei a minha incursão amigável. Galinhas e gatos também havia por ali, todos fugiram. Um dos gatos, pequenino ainda, quando fugiu fê-lo tão depressa que escorregou e estatelou-se no chão. Ri-me e falei com ele, tentando acalmá-lo, mas acho que o bicho não deixou de ter medo de mim, ficou afastado observando.
Vi a casa nova, o anexo e a casa velha. Debaixo dum simples telhado encontrava-se o trator velhinho que recordo. É tão velho que parece uma peça de museu, ali pousado para ser alvo de olhares curiosos como o meu.
Bati na porta do anexo por me parecer o lugar mais concorrido da quinta, havia muitos vestígios de vida ali. Bati várias vezes. Nada. Continuei, fui descendo. Havia uma carrinha grande estacionada ao lado da casa maior, depois avistei um cão e fiquei apreensiva o suficiente para parar a incursão por ali. Enquanto voltava para trás lembrei-me que deixaria um bilhete avisando que tinha lá estado. Bati novamente na porta do anexo. Uma vez mais ninguém respondeu. E esqueci por completo o bilhete porque me entretive a tirar montes de fotografias...
Pinheiro de Loures, 2 de Setembro de 2011 |
E pronto! Não foi desta que vi a vizinha Gracinda.
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