Coisas que já não existem:
O cabeleireiro da Arminda não existe, a Arminda cabeleireira é que já não sei...
Foi-se a cabine telefónica onde eu ia falar com alguém imaginário. Era amarela com letras vermelhas e tinha muitos vidrinhos, o telefone era pesadíssimo...
A minha Escola Primária agora é Centro de Convívio para idosos. Grande pulo, não? Tão grande que pularam até ao oposto...
A retrosaria da Adélia também desapareceu. A bem dizer, ali assim há várias casitas que foram demolidas e aquela porta ali talvez fosse a dela mas não estou certa disso...
A estância...
O Zé do talho...
A casa da Maria Pinguitas...
A padaria da dona Aida e do senhor Miguel, que era cego e gostava de mexer-me na cara e nas mãos para se certificar do meu crescimento. Isto nos tempos de hoje daria azo a muita especulação, naquele tempo foi visto com a maior naturalidade e ainda bem...
Coisas que não sei se ainda existem:
'A Parreirinha'...
'O Cantinho'...
O 'Colégio de Santa Teresinha'...
Coisas que ainda existem:
A mercearia do senhor Horácio. Grande negociante, a minha mãe dizia que ele era cigano porque enganava as pessoas. A mim, passados tantos anos, parece-me que ele era (e é!) apenas um bom caixeiro. 'Quem não sabe ser caixeiro fecha a loja...'
A farmácia. Mas sem o Jaime da farmácia...
A bomba Galp...
Coisas que agora existem e antes não:
Centro de Convívio para idosos...
Agência Funerária...
Escola de Condução...
Loja de roupas...
Tabacaria...
Prédios altos...
Churrasqueira...
Stand de automóveis...
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