Abri o livro – 'Livro das Perguntas', Pablo Neruda – na página adolescente – 15 – e encontrei o seguinte:
IX
(…)
Onde estão aqueles nomes
de outrora, doces como tortas?
O que é feito das Donaldas,
das Clorindas, das Edviges?
(…)
Onde estão aqueles nomes
de outrora, doces como tortas?
O que é feito das Donaldas,
das Clorindas, das Edviges?
Não resisti ao impulso, comprei o dito livro.
(Não desmarque... Por favor.
Não é preciso saco – obrigada! - deixe estar.
Pode dizer-me as horas com facilidade? É que o meu telemóvel está aqui para dentro da mala...)
Considero o livro invulgar, mostra-me outro modo de ver o mundo: perguntando.
Ler os versos que transcrevi (ver acima, por favor) lembrou-me a saga que por vezes enfrento quando tenho de achar nomes diferentes para as minhas histórias. Em tempos baseei-me num site cheio de nomes portugueses que havia descoberto por aí. Entretanto perdi-o... A ver se o encontro de novo.
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