Lisboa, 14 de Dezembro de 2011 |
Morreu o sô João. O homem que me dizia lá do táxi:
«Olá, menina! Está melhor?!»
Este 'está melhor?' não é que eu estivesse doente, era só porque sim, era uma das piadas do sô João.
«Olhe que já são horas!»
Esta era outra das frases costumeiras do sô João. Aconteciam quando ele dava a voltinha vespertina em dias claros e amenos. Parava à porta e largava a exclamação, como se estivesse zangado. Só que não estava...
Morreu o sô João, um dos homens que sempre apareceu neste blogue com o verdadeiro nome, pois nunca encontrei motivo para assim não ser.
Não sou o género de pessoa que acredita piamente noutra forma de vida depois da morte. De maneiras que é assim: 'Adeus, sô João.'
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