quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A mala

Albernoa, 15 de Janeiro de 2012

Ela pousou a mala e ficou ali a olhar como se não tivesse futuro. O tempo parou. Uma janela pode ser fascinante, assim como uma entrada dum parque subterrâneo. O muro branco, as ervas daninhas. Havia barulho, logo, vida. Eram o sol e as árvores, a companhia. E a mala, amiga há que tempos mas cheia de segredos.
Os segredos são fascinantes também. O que estará guardado na cabeça das pessoas? Nada, presumo, normalmente guardam-se os segredos numa mala.


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