Estive no banco a fazer um depósito. Como sou uma querida, estive no banco a fazer um depósito na conta particular do meu colega. Não estava a dona Carminda, logo... Fui atendida pelo mais recente funcionário, que é aquele tipo de pessoa a que vulgarmente chamamos: um ganda cromo!
Ditei o número da conta e ele leu o nome em voz alta:
– É o senhor Miguel...
– Não é Miguel.
– Li mal, então.
– Ainda bem que leu mal porque se estivesse mal escrito no ficheiro era chato.
– Então o senhor Miguel, não está cá?
– Não, estou cá eu. Para o que é, serve bem.
Eu também sou um ganda cromo. Eu sei que sou, o resto da humanidade é que não quer saber dessa irregularidade para nada.
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