sexta-feira, 23 de março de 2012

A mulher que não sabia descrever

Rascunhado daqui.

Ora bem, vamos ao preâmbulo: este post será (porventura e tendencialmente) uma amostra do quanto tenho a mania que sei e que uma sou boa e engraçada escrevente.

Falava com uma jovem mulher bastante viajada e possuidora de canudo académico. A conversa caíu num dos pratos mais tradicionais do mundo: piza. Ela logo fez menção de a sua pior experiência em pizas ter sido precisamente em Itália, a origem deste pitéu. Curiosa, expus os meus porquês; qual o sabor do disco comestível e o que a tinha desgostado. Ela responde que era 'horrível'. Quis saber mais, insisti. E ela não passou dali: 'horrível, horrível, horrível'.
Bem sei que 'horrível' é um adjetivo que basta para demonstrar o quanto esta jovem ficou impressionada pela negativa. Fez-me impressão, agoniou-me os neurónios, a miúda não me sabia explicar como era a piza que comeu... Eu queria mais, às vezes tenho estas curiosidades e/ou a minha imaginação está faminta de informação, em parte essa avidez – incongruente, quiçá- deve-se ao facto de escrever, por um motivo ou outro estou habituada a descrever.


2 comentários:

Manuel disse...

Pensando nessa mulher fico curioso.
Eu comi piza, em Itália, e não achei nem melhor nem pior do que as outras.
Não querendo ser mordaz, será que ela percebeu a pronuncia?

Gina G disse...

Talvez não... ;)