segunda-feira, 16 de abril de 2012

Floreados da minha vida

Eu, grafómana me confesso: esqueci-me de escrever acerca da cigana e das florinhas que exibo com orgulho ou desdém.
Como é possível esquecer-me de escrever coisinhas?!

Se há etnia provocatória são os ciganos. Aquela da praceta anda sempre a testar os transeuntes. Um dia fui perentória e ríspida, estou cansada daquele assédio, aborrece-me. E ela como resposta começou no gozo. Diz que eu parecia um jardim, cheia de flores, no casaco, na mala.
Não vou dizer que fiquei satisfeita com os comentários, mentiria se dissesse. Fiquei ofendida. Que lhe interessa as flores que passeiam comigo, ora que porra! Mas gradualmente a ofensa foi tomando uma importância diferente. Afinal de contas, tem a sua piada as pessoas reparem em certos pormenores, fica-se importante ou assim. Ademais, não tomo eu a mesmíssima atitude neste blogue? Não ando sempre a ver e a olhar e a cuscar e a perguntar? E posteriormente a escrever e a publicar?!

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