A dona Carminda não estava sentada como é seu costume. Andava em pé, tratando doutro tipo de papeladas e afins. Depois dirigiu-se ao seu lugar e tratámos das transações habituais, que a gente dá-se muito bem nessas andanças.
A dada altura pede-me um 'autógrafo', quer que rubrique a folhinha do depósito bancário. Mal sabe ela que já me estreei nisso de dar autógrafos...
Não sou eu que conto aos amigos que a minha história vai ser editada, é o Luís, ele é que conta. E contou. Logo a seguir o amigo pediu-me um autógrafo, brinca dizendo que um dia vou ser famosa e aquele autógrafo terá um valor imenso. Autografei um guardanapo, brindámos ao meu sucesso com vinho do Porto e tudo. Tudo na base da brincadeira, bem sei, mas mal sabe a dona Carminda...
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