O jovem particularmente curioso (e o nome ficou... e fica-lhe bem) gostou das t-shirts que eu havia comprado. Quis saber (cá está a curiosidade imensa) se foi na loja em frente ao café. Disse-lhe que não, tinha sido na loja mesmo ao lado daquela que tem malas e sapatos. Quis saber (eu bem digo...):
– Diga-me uma coisa, foi atendida por uma senhora alta de cabelos compridos e pretos, certo?
– Certíssimo! Também tinha a voz muito grossa mas isso não quer dizer que seja sapatão, normalmente as mulheres altas têm a voz mais grossa que as pequeninas. Já viste o que era uma mulher enorme com uma vozinha fininha?!
Eu sei que às vezes falo demais → sapatão... Quando proferi esta palavrinha estranha ele ficou quieto e calado. Achei por bem ajudar o mancebo, desvirginá-lo, por assim dizer. Era a minha vez de perguntar:
– Sabes o que é um sapatão?
– Não...
– É uma fufa, pá!
Uma fufa ele sabe o que é. O mancebo é virgem... Mas não tanto.
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