Na passada sexta-feira o meu pai foi intervencionado. Há uns anos foi-lhe implantado o pacemaker e chegou a hora de mudar 'a pilha', como nós lhe chamamos.
Com este texto não pretendo lamentar-me, a mim ou ao meu pai, ele está ótimo, muito bem-disposto e tão conversador como de costume. Quero apenas salientar que enquanto ele contava acerca dum gosto particular, nomeadamente o de ficar com a recordação da antiga 'pilha' que lhe andou dentro do corpo e bem junto ao coração durante anos, eu revia-me no seu relato. Eu seria capaz de fazer igual a ele, eu seria pessoa para fazer este pedido invulgar aos senhores doutores. Ao sério. Sou tão parecida com o meu pai que até me faz impressão...
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