sexta-feira, 30 de maio de 2008

Com tempo para passear (e para parar)

Não deixa de ser engraçado que eu hoje, por volta das dezassete horas, estivesse sentada a beber um café no centro comercial Atrium Saldanha. Eu ali sozinha num local e a uma hora totalmente fora do habitual, a ver o mundo girar à minha volta sem que eu lhe pertença, é caso para dizer...
Parei ali porque precisava de descansar um pouco, estava farta de andar a pé e tinha que parar. E parei ali. Pedi o café e sentei-me a saboreá-lo. Ouvi um piano a tocar no barulho de fundo. Quando me levantei e retomei o meu rumo o som foi ficando maior. Uma pianista tocava ao vivo, não era uma gravação. Fiquei a vê-la uns minutos, sem pressa. Não há dúvida que a música ali, aliás, aqui ao pé de mim é outra coisa, adquire uma vivacidade muito mais intensa do que se estiver a ouvir num CD. Digo, não que é outra louça, mas sim que é outra música!!!

5 comentários:

Luis disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Luis disse...

Olá Gina!

O piano é dos instrumentos que mais gosto, gosto muito de o ouvir, e da forma como descreves o teu momento quase diria pela discrição introspectivo, é algo de extraordinário estou a imaginar, um lugar tranquilo algures em horas monótonas do dia, para um local que foi feito para grandes correrias, alguém que se deixa seduzir pelo som do piano e o aroma mágico de um café acabado de tirar. É este o caminho para a dita paz interior, é nesse momento que me vêem à memória outros tempos, outras paragens na minha constante viagem, o eco de um piano enchendo um espaço quase vazio rasgando o silêncio dentro de nós e de forma tão subtil, gosto muito de ler as páginas do livro que há em ti. Quanto ao meu perfil, e porque disseste algo sobre o blá.. Blá achei que deveria fazer algo...

Gina G disse...

Olá Luís!
Ainda bem que comentaste este post, sabes porquê? Porque acrescentaste as palavras que lhe faltavam.
Obrigada.

redonda disse...

De vez em quando gosto de paragens assim - inesperadas, numa hora na qual em outro dia estaria a trabalhar e em que consiga olhar à minha volta, parar mesmo, observar e pensar.

Gina G disse...

Eu gosto muita daquela sensação de alheamento que sinto quando me encontro sozinha e num sítio onde seja invulgar estar.
:-)