sábado, 2 de agosto de 2008

- Olha, já encontrei o meu príncipe! - ouvi uma rapariga dizer a outra.
- Ai sim? - perguntou a interlocutora demonstrado algum espanto e curiosidade.
- Oh!... É casado...! - continuou ela encolhendo os ombros.
- Então, mas isso é bom! É da maneira que tem apoio! Assim não precisas de te preocupar, já viste? A mulher que o ature! - atirou a outra, descobrindo logo grandes vantagens na situação - inexistência de obrigações: cama, mesa e roupa lavada. Seria uma relação de prazer, apenas e só as coisas boas.
- Ai... - disse a outra com um fingido ar sonhador e romântico - é hoje que o meu namorado vai de carrinho!...


Reflexões num casamento

São todas umas putas! Pois são.
Entendo por puta, uma mulher que se prostitui, que vende o corpo. Ou então, as promiscuas, hoje "amanha-se" aqui com este (ou esta) e amanhã com aquele (ou aquela) ainda que essas pessoas sejam comprometidas.
São todas umas putas! Pois são.
A rapariga de quem falei no texto acima que se marimba para o facto de o homem ser casado é uma puta. A outra que lhe dá força e ainda encontra grandes vantagens no estado civil do homem em questão é uma puta. Eu, que fico com inveja de não viver uma história destas, também sou uma puta. Não vejo diferença.

2 comentários:

Anónimo disse...

O jogo de palavras é deveras interessante, mas concordo...todas as mulheres são umas "putas" no sentido do termo em que as defines.
Eu pela minha parte já de há muito me incluo no grupo dos grandes "cabrões".

Gina G disse...

Há certas coisas que é muito mais fácil de suportar se formos absolutamente sinceros e racionais.
Este é um texto sem romantismo algum - a conversa que escutei e o desenvolvimento que fiz.
Para quê fingir que não se vê ou não se sabe?