quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Consoante inexistente


Há uma senhora tão gira, tão gira, tão gira...! É tão gira que hoje me lembrei dela, a troco de nada.
Quando aparece é frequente ser para comprar redes para o cabelo, é uma daquelas senhoras que usa carrapito e tem necessidade de o segurar muito bem, apesar da pouca quantidade de cabelo. Não, não é aí que está a graça e sim no modo como pede:
- Queria duas daquelas minhas redes para o cabelo fininhas - note-se o 'minhas' como se só por pedir já tivesse a compra feita...
E agora indo à razão de existir deste post, o 'f' de fininhas é articulado algures entre o 'f' e o 's'. Quase diz sininhas mas não chega lá, o que faz da dita pessoa alguém especial porque consegue pronunciar uma consoante que não existe nem se consegue sequer escrever...

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