domingo, 31 de maio de 2009
Rol dos esquecidos - 6
?!
Então e a chuvinha tão anunciada pela radio durante praticamente toda a semana?! Onde anda ela?!
Andei eu atarefadíssima todo o dia de roda da roupinha e afinal...
Andei eu atarefadíssima todo o dia de roda da roupinha e afinal...
Desafio
Diccionário
Post sem assunto
O isto e o aquilo andam sempre juntos.
Umas vezes é por causa d'isto, outras por causa d'aquilo.
Umas vezes é por causa d'isto, outras por causa d'aquilo.
Erros ortográficos
Pelo que me contaram, num antigamente há muito ido, havia um velhote numa mercearia lá da zona que nas etiquetas onde ele escrevia o nome e o preço das frutas, fazia-o escrevendo erradamente, muito embora o fizesse com um propósito viável.
Isto porque, diz quem me contou, quando a rapaziada circundante acusava os erros ortográficos e troçava do velhote, ele ripostava:
- Está mal escrito, não está? Ora vê lá se não reparaste! Se tu reparaste, então os fregueses também hão-de reparar!
Grande estratégia de markting, sim senhor! Digo eu.
Isto porque, diz quem me contou, quando a rapaziada circundante acusava os erros ortográficos e troçava do velhote, ele ripostava:
- Está mal escrito, não está? Ora vê lá se não reparaste! Se tu reparaste, então os fregueses também hão-de reparar!
Grande estratégia de markting, sim senhor! Digo eu.
sábado, 30 de maio de 2009
Rasgando o céu - 7
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Suspiro
São as pessoas que me inspiram a escrita e são também as pessoas que a interrompem.
Raisparta, pá!
Números
Reparei que naquela caixa de supermercado, o TPA tem os números um e sete tão desgastados que já nem têm a impressão e só se sabe que estão lá pela intuição. Devem ser os números mais usados em códigos de cartão Multibanco por aquelas bandas.
Sim, eu sei. A partir de hoje, com uma descoberta tão importante como esta que acabei de apresentar, a minha vida não mais será a mesma!
Sim, eu sei. A partir de hoje, com uma descoberta tão importante como esta que acabei de apresentar, a minha vida não mais será a mesma!
quinta-feira, 28 de maio de 2009
A pen
Abri o porta-moedas para pagar a fruta e dou de caras com a minha pen. Tirei-a para fora e brinquei com o merceeiro do hábito:
- Posso pagar com isto?
Ele segurou no pequeno objecto com interesse. Circunspecto, ia-o revirando e mirando minuciosamente. Comecei a achar o interesse exagerado e fiquei alerta, esperando o desenlace da cena. Eis que chega assim:
- Isto é para o Windows Vista?
- ... tanto faz... isso é uma pen... dá para qualquer um...
Nunca mais digo que não percebo nada de computadores. Ao sério. Depois deste episódio fiquei com a ideia de que percebo um montão daquilo.
- Posso pagar com isto?
Ele segurou no pequeno objecto com interesse. Circunspecto, ia-o revirando e mirando minuciosamente. Comecei a achar o interesse exagerado e fiquei alerta, esperando o desenlace da cena. Eis que chega assim:
- Isto é para o Windows Vista?
- ... tanto faz... isso é uma pen... dá para qualquer um...
Nunca mais digo que não percebo nada de computadores. Ao sério. Depois deste episódio fiquei com a ideia de que percebo um montão daquilo.
Pormaior* sexual
No metropolitano iam duas senhoras sexagenárias sentadas mesmo à minha frente. Uma delas falava efusivamente e a outra também mandava umas larachas aqui e ali, se bem que mais contida.
Percebi que iam passear à baixa lisboeta para fazer compras, ou se calhar apenas para ver montras, o que também é bem bom para distrair. Pelo andar da conversa foram ter às famílias e à companhia que o marido de uma delas não faz, nem nunca fez, às compras.
Nesta altura eu estava já demasiado atenta para passar despercebida àqueles dois pares de olhos. Uma delas, a efusiva, olhando para mim, acrescenta convictamente:
- Eles não nos são nada! Os maridos não são nada à gente! Os nossos filhos e os nossos pais é que sim, são do nosso sangue, não os podemos negar, não temos outros! Agora eles... os maridos?... A gente tem aqueles que quiser...
Já que a minha atenção ainda não se desviara ou sequer desvanecera, antes pelo contrário, ela, sem qualquer ponta de embaraço diz-me:
- Não é menina?
Assenti meneando a cabeça e não deixei que o sorriso aberto se despenhasse na gargalhada que tinha vontade de soltar, podia parecer mal, às vezes quando me rio sou mal interpretada, pensam que estou no gozo quando o que estou é, apenas e só, observando a vida passar à minha frente e divertindo-me com isso.
Mas agora, estou aqui no meu blogue e posso escrever porque é que me deu tanta vontade de rir. O que vale é que aqui me posso divertir da maneira que eu quiser...
Lá vai: há tempos recebi um email onde eram descritas algumas diferenças entre os sexos. Uma delas era esta:
Os homens têm sempre a mesma pila entre as pernas.
Ora bem, conclui-se que as mulheres poderão ter várias pilas... Foi exactamente isso o que a afirmação daquela senhora efusiva e engraçada me fez lembrar.
*Vede aqui.
Percebi que iam passear à baixa lisboeta para fazer compras, ou se calhar apenas para ver montras, o que também é bem bom para distrair. Pelo andar da conversa foram ter às famílias e à companhia que o marido de uma delas não faz, nem nunca fez, às compras.
Nesta altura eu estava já demasiado atenta para passar despercebida àqueles dois pares de olhos. Uma delas, a efusiva, olhando para mim, acrescenta convictamente:
- Eles não nos são nada! Os maridos não são nada à gente! Os nossos filhos e os nossos pais é que sim, são do nosso sangue, não os podemos negar, não temos outros! Agora eles... os maridos?... A gente tem aqueles que quiser...
Já que a minha atenção ainda não se desviara ou sequer desvanecera, antes pelo contrário, ela, sem qualquer ponta de embaraço diz-me:
- Não é menina?
Assenti meneando a cabeça e não deixei que o sorriso aberto se despenhasse na gargalhada que tinha vontade de soltar, podia parecer mal, às vezes quando me rio sou mal interpretada, pensam que estou no gozo quando o que estou é, apenas e só, observando a vida passar à minha frente e divertindo-me com isso.
Mas agora, estou aqui no meu blogue e posso escrever porque é que me deu tanta vontade de rir. O que vale é que aqui me posso divertir da maneira que eu quiser...
Lá vai: há tempos recebi um email onde eram descritas algumas diferenças entre os sexos. Uma delas era esta:
Os homens têm sempre a mesma pila entre as pernas.
Ora bem, conclui-se que as mulheres poderão ter várias pilas... Foi exactamente isso o que a afirmação daquela senhora efusiva e engraçada me fez lembrar.
*Vede aqui.
Nova palavra
- Mãe, tenho uma nova palavra para tu usares. Vernácula... quer dizer autêntica e isso...
Por causa da vida escolar, a rica filha anda a ler livros com fartura e lembrou-se de me enriquecer verbalmente... É uma querida!
Por causa da vida escolar, a rica filha anda a ler livros com fartura e lembrou-se de me enriquecer verbalmente... É uma querida!
Agora só falta o post onde a usar...
Acho...
H.D.H.P.E.D.R.G.*
Janeiro. Frio intenso. Húmido e gélido. Uma bólide pára à porta do Ginásio. Do lado do condutor sai um homem pequenino. Minutos depois já se encontra equipado e disposto a contrair a musculatura, a ver se ela cresce. É que se isso acontecesse ele ficaria mui contente...
Da indumentária usada para a actividade física destaca-se o casaco grande pela aparência desproporcional que lhe imprime e um boné na cabeça, um boné daqueles que se usa no Verão, com a pala virada para o lado oposto ao que seria de desejar. As calças são também elas largueironas e formam pregas nas bases pelo comprimento excedente.
E depois, há um acessório de treino que ele exibe a maior parte do tempo ao pescoço - a toalha. Há que manter a temperatura do corpo nestes dias tão gelados.
A postura também tem interesse. Caminha de braços abertos, como se tivesse uma prótese colada a cada uma das axilas, ou então qualquer coisa que não pertence ali. Está notoriamente convencido de que é bom, giro e grande...
Maio. O calorzinho já se faz sentir. Alterna entre uma chuvinha chata e um frio que já não faz falta nenhuma e um calor mais abrasador do que em certos dias de Verão. O Ginásio fervilha com o vai-vem das pessoas que querem ficar magras e bem torneadas para o Verão que se avizinha. Uma bólide pára à porta do Ginásio. Do lado do condutor...
(blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá)
A indumentária usada para a actividade física agora difere um pouco, talvez...
As calças são as mesmas mas o casaco desapareceu. Em vez dele, usa uma t-shirt, uma grande t-shirt. E a toalha, ainda andará pendurada ao pescoço?! Não, a toalha anda pendurada no cós das calças. O que ele mais parece é um empregado de mesa rodando entre as máquinas do ginásio.
No entanto, há coisas que permanecem - o jogo de tamanhos continua terrível bem como a postura, que ainda se mantém como sendo a de alguém que sabe que é bom, giro e grande...
*História Do Homem Pequenino E Da Roupa Grande
Da indumentária usada para a actividade física destaca-se o casaco grande pela aparência desproporcional que lhe imprime e um boné na cabeça, um boné daqueles que se usa no Verão, com a pala virada para o lado oposto ao que seria de desejar. As calças são também elas largueironas e formam pregas nas bases pelo comprimento excedente.
E depois, há um acessório de treino que ele exibe a maior parte do tempo ao pescoço - a toalha. Há que manter a temperatura do corpo nestes dias tão gelados.
A postura também tem interesse. Caminha de braços abertos, como se tivesse uma prótese colada a cada uma das axilas, ou então qualquer coisa que não pertence ali. Está notoriamente convencido de que é bom, giro e grande...
Maio. O calorzinho já se faz sentir. Alterna entre uma chuvinha chata e um frio que já não faz falta nenhuma e um calor mais abrasador do que em certos dias de Verão. O Ginásio fervilha com o vai-vem das pessoas que querem ficar magras e bem torneadas para o Verão que se avizinha. Uma bólide pára à porta do Ginásio. Do lado do condutor...
(blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá)
A indumentária usada para a actividade física agora difere um pouco, talvez...
As calças são as mesmas mas o casaco desapareceu. Em vez dele, usa uma t-shirt, uma grande t-shirt. E a toalha, ainda andará pendurada ao pescoço?! Não, a toalha anda pendurada no cós das calças. O que ele mais parece é um empregado de mesa rodando entre as máquinas do ginásio.
No entanto, há coisas que permanecem - o jogo de tamanhos continua terrível bem como a postura, que ainda se mantém como sendo a de alguém que sabe que é bom, giro e grande...
*História Do Homem Pequenino E Da Roupa Grande
Ai que emoção!...
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Conclusão
Tenho uma data de 'não possos' para conseguir. Aborrece-me achar que não vou conseguir. Mas o pior nem é isso. O pior é que os 'não possos' são mutuamente opostos.
terça-feira, 26 de maio de 2009
?!
- 'Tou sim, bom-dia! Quero fazer uma encomenda por favor.
- Ora di...
- São doze Tesa Power Strip.
- Doze Terra Pá... la...
- Não querida, não é Terra Pála, é Tesa Power Strip.
- Ah!... Tesa Power Fliper...
- Não filha, não é Fliper, é Strip.
Coitada da moça, é nova nestas coisas... Daqui a seis meses estará uma besta impaciente assim como eu...
- Ora di...
- São doze Tesa Power Strip.
- Doze Terra Pá... la...
- Não querida, não é Terra Pála, é Tesa Power Strip.
- Ah!... Tesa Power Fliper...
- Não filha, não é Fliper, é Strip.
Coitada da moça, é nova nestas coisas... Daqui a seis meses estará uma besta impaciente assim como eu...
Sinal
Uma das coisas a assinalar este dia é que vi as mamas a um homem. Sério, as mamas até nem eram grandes mas a camisola era de cavas e muito decotada, de maneiras que olha… deu p'ra ver e viu-se!
E também se escreveu-se!
E também se escreveu-se!
Hum...
Durante a manhã a Radio Comercial deu bilhetes (ou convites, ou algo assim) para o espectáculo que hoje estreia - 'Monólogos da vagina'.
Devem ter esgotado em cinco segundos.
Muito calados vão estar os espectadores, tudo a querer ouvir com atenção o que as vaginas têm a dizer... Ai ai ai...
Devem ter esgotado em cinco segundos.
Muito calados vão estar os espectadores, tudo a querer ouvir com atenção o que as vaginas têm a dizer... Ai ai ai...
Tintar
Por causa da tinta do post anterior lembrei-me de uma questão infantil do rico filho.
Um belo dia perguntou-me porque é que dizemos pintar e não tintar, porque a tinta não é pinta.
Lá lhe disse que a língua portuguesa tem destas coisas, e que estas coisas não têm explicação.
Um belo dia perguntou-me porque é que dizemos pintar e não tintar, porque a tinta não é pinta.
Lá lhe disse que a língua portuguesa tem destas coisas, e que estas coisas não têm explicação.
Trabalho doméstico
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Hum...
Dizer-se a um cliente:
- Então, ainda bem que se estragou. Assim o senhor vem comprar outro!
Ou então:
- Eu cá acho que o senhor está a ver a dobrar...!
Não fica bem, pois não?!
Novidade
Aprendi uma palavra nova - merdiar. Tal como o próprio nome indica, merdiar é fazer merda.
Esta é mais uma daquelas coisas que toda a gente faz.
Esta é mais uma daquelas coisas que toda a gente faz.
Imagina:
• uma sala de espera de um Centro de Saúde recentemente inaugurado...
• tudo branquinho e a cheirar a novo...
• um dia de Verão lá fora e o fresco cá dentro...
• essa sala quase vazia - apenas eu, a rica filha e os funcionários da recepção...
• que entra uma ruidosa família de quatro elementos - mãe, pai, dois filhos pequenos e que tinham estas características:
• Pai - enorme em altura e largura, barba por desfazer, cabelo desgrenhado, apresentava toda a indumentáira desbotada, rota e suja, sendo o polo demasiado curto para um homem daquela envergadura e por isso a barriga dele espreitava proeminentemente...
• Mãe - o cabelo apresentava-se às tiras pela falta de água, shampô e pente, era comprido e louro artificial, roupas de cores berrantes e muito aquém de mostrar uma conjugação harmoniosa, chinelos de enfiar nos dedos, unhas das mãos curtas e roídas, pintadas num tom escuro e ainda por cima de tudo isto... lascadas...
• Crianças - as crianças eram perfeitamente normais: endiabradas e barulhentas mas eu acho que as crianças serem assim é o normal, por isso, nada a acrescentar...
Imagina-me:
• sentada perante todo este cenário sem obstáculos de nenhuma espécie, como se estivesse sentada numa sala de teatro naquele lugar de onde melhor se desfruta o espectáculo...
• absorvida pela vontade indomável que sinto em absorver tudo o que vejo para poder escrever...
Neste entretanto comentei com a rica filha, que por muito que eu queira estar distraída e alheada do circundante, isto porque às vezes estou cansada de tanto reparar noutros e noutras vidas, é difícil não captar algumas pessoas e suas posturas por tão peculiares serem e, que se não fossem as diferenças e os destaques entre os seres humanos, nem eu nem ninguém teríamos o que escrever.
Imagina (vá lá, é só mais um bocadinho...):
• o pai das crianças dizendo a uma das crianças 'levas um murro que ficas sem os ouvidos do fígado' num tom brincalhão mas desmesuradamente elevado...
Imagina-me (é só mais uma e ao depois desta vez acaba):
• não tendo a minha caneta à mão e que isso é uma grande raridade...
• sem qualquer réstia de esperança de conseguir ter capacidade na massa encefálica para reter tanta informação num tão curto espaço de tempo…
• pensando em grande aflição que ainda por cima o homem tinha dito aquela frase tão gira…
Num repente viro-me para a rica filha:
- Tens aí uma caneta? - pergunto eu esperançada de que ela dissesse que sim.
- Não, mãe... - responde ela com pena. Mas de repente lembra-se:
- Queres que eu aponte no meu telemóvel?
É claro que ela apontou no telemóvel, pois senão este post não existiria tão grande.
• tudo branquinho e a cheirar a novo...
• um dia de Verão lá fora e o fresco cá dentro...
• essa sala quase vazia - apenas eu, a rica filha e os funcionários da recepção...
• que entra uma ruidosa família de quatro elementos - mãe, pai, dois filhos pequenos e que tinham estas características:
• Pai - enorme em altura e largura, barba por desfazer, cabelo desgrenhado, apresentava toda a indumentáira desbotada, rota e suja, sendo o polo demasiado curto para um homem daquela envergadura e por isso a barriga dele espreitava proeminentemente...
• Mãe - o cabelo apresentava-se às tiras pela falta de água, shampô e pente, era comprido e louro artificial, roupas de cores berrantes e muito aquém de mostrar uma conjugação harmoniosa, chinelos de enfiar nos dedos, unhas das mãos curtas e roídas, pintadas num tom escuro e ainda por cima de tudo isto... lascadas...
• Crianças - as crianças eram perfeitamente normais: endiabradas e barulhentas mas eu acho que as crianças serem assim é o normal, por isso, nada a acrescentar...
Imagina-me:
• sentada perante todo este cenário sem obstáculos de nenhuma espécie, como se estivesse sentada numa sala de teatro naquele lugar de onde melhor se desfruta o espectáculo...
• absorvida pela vontade indomável que sinto em absorver tudo o que vejo para poder escrever...
Neste entretanto comentei com a rica filha, que por muito que eu queira estar distraída e alheada do circundante, isto porque às vezes estou cansada de tanto reparar noutros e noutras vidas, é difícil não captar algumas pessoas e suas posturas por tão peculiares serem e, que se não fossem as diferenças e os destaques entre os seres humanos, nem eu nem ninguém teríamos o que escrever.
Imagina (vá lá, é só mais um bocadinho...):
• o pai das crianças dizendo a uma das crianças 'levas um murro que ficas sem os ouvidos do fígado' num tom brincalhão mas desmesuradamente elevado...
Imagina-me (é só mais uma e ao depois desta vez acaba):
• não tendo a minha caneta à mão e que isso é uma grande raridade...
• sem qualquer réstia de esperança de conseguir ter capacidade na massa encefálica para reter tanta informação num tão curto espaço de tempo…
• pensando em grande aflição que ainda por cima o homem tinha dito aquela frase tão gira…
Num repente viro-me para a rica filha:
- Tens aí uma caneta? - pergunto eu esperançada de que ela dissesse que sim.
- Não, mãe... - responde ela com pena. Mas de repente lembra-se:
- Queres que eu aponte no meu telemóvel?
É claro que ela apontou no telemóvel, pois senão este post não existiria tão grande.
Aqui
Aqui em Loures, e à semelhança do restante país, a malta é bem humorada embora careça um pouco de imaginação porque pelo restante país fora, há 'disto' com fartura.
Ora veja-se o seguinte:
Pois... AH! AH! AH! AH! AH! AH! AH!
Numa rua mais acima, encontra-se uma placa com a mesma informação escrita de forma diferente... Quero ver como é que os senhores bem humorados aqui da saloiada vão brincar com esta placa! Não vão brincar, pois claro, falta-lhes a tal da imaginação!
domingo, 24 de maio de 2009
Acerca daquilo que todos sabemos:
Mudar de atitude significa actuar diferentemente do hábito. É simples. Esquecer o que está intrínseco e começar a viver alheada dos costumes antigos. É básico. É o que eu devia fazer.
No entanto, é difícil abandonar a minha natureza. Aqui a questão volta-se ao contrário, mudar de atitude é anti-natura e contra-producente, gastaria grande parte do meu tempo a pensar no que teria que fazer. É impossível contrariar-me, seguir o meu avesso.
O melhor é e sempre será: eu ser eu e não outra maria qualquer porque se fosse para eu ser outra maria eu não teria nascido eu, antes teria nascido outra maria qualquer.
No entanto, é difícil abandonar a minha natureza. Aqui a questão volta-se ao contrário, mudar de atitude é anti-natura e contra-producente, gastaria grande parte do meu tempo a pensar no que teria que fazer. É impossível contrariar-me, seguir o meu avesso.
O melhor é e sempre será: eu ser eu e não outra maria qualquer porque se fosse para eu ser outra maria eu não teria nascido eu, antes teria nascido outra maria qualquer.
Conversa de cemitério
A lembrança da morte não me larga. Ou antes, eu é que lembro esse pensamento porque solucionaria todos os meus problemas.
Mas no entremeio disto sei o seguinte: achar que a morte seria a solução não é a mesma coisa que desejá-la. Pois não, não é.
Mas no entremeio disto sei o seguinte: achar que a morte seria a solução não é a mesma coisa que desejá-la. Pois não, não é.
Maior ou menor?
Os pormenores não deviam chamar-se assim. O pormenor devia chamar-se pormaior. Porque os pormenores são sempre de grande importância. Porquê minimizá-los?
Realmente
Realmente é difícil escrever se sentir alguém atrás de mim. Não está lá ninguém mas eu sinto que me espreitam para ver o que estou a escrever, para ver o que ainda não está pronto.
Não gosto. Não gosto que vejam o que sinto incompleto. É como se estivessem a querer comer uma comida sem ela estar devidamente apurada; crua e insípida.
Parvoíce? Talvez.
Não gosto. Não gosto que vejam o que sinto incompleto. É como se estivessem a querer comer uma comida sem ela estar devidamente apurada; crua e insípida.
Parvoíce? Talvez.
Recordando as flores da minha mãe
Cresci até aos seis anos numa casa pequena mas com um quintal de tamanho suficiente para haver canteiros de flores. Depois disso, mudámo-nos para uma casa onde também havia um grande quintal. E a minha mãe também lá tinha flores, muito embora e segundo me lembro, esse gosto não lhe tivesse durado muito tempo.
Lembro-me delas, as flores da minha mãe. Não se pode dizer que a minha mãe fosse grande admiradora de flores mas era-o, principalmente das flores que não necessitassem de grandes cuidados.
De seguida apresento as flores que ficaram retidas na minha memória, as quais sempre que vejo, associo imediatamente à minha infância e à minha mãe.
Lembro-me delas, as flores da minha mãe. Não se pode dizer que a minha mãe fosse grande admiradora de flores mas era-o, principalmente das flores que não necessitassem de grandes cuidados.
De seguida apresento as flores que ficaram retidas na minha memória, as quais sempre que vejo, associo imediatamente à minha infância e à minha mãe.
Sardinheiras
(Loures)
Jarros
(Loures)
Patas de cavalo
(Lisboa)
Cravos
(Pinheiro de Loures)
Achega
Não encontro interesse na minha juventude porque o decorrer da mesma não tem como ser contado de modo interessante sem incluir relatos onde faria exposição de algumas pessoas que não quero expor. E também me falha a memória porque quero continuar desligada dessas partes que não lembro. Esta certeza tenho-a há não muito tempo.
Dos meus 'vintes anos' apenas se salvam, por ordem cronológica: o meu casamento, o nascimento dos ricos filhos, a aquisição da casa onde hoje moro e, como é óbvio, tudo o que está inerente a estes acontecimentos. O resto seria realmente interessante e daria umas belas histórias...
Calor
Chegou a estação em que há limalhas indisciplinadas que me aterram nas mamas. Tenho que arranjar um seguro para cobrir os estragos, isto na eventualidade de se estragar alguma coisa.
Sim, eu sei: era melhor tapar (mais) as mamas. A probabilidade de queimá-las diminuiria.
Sim, eu sei: era melhor tapar (mais) as mamas. A probabilidade de queimá-las diminuiria.
sábado, 23 de maio de 2009
Rasgando o céu - 6
Multiplicidade - 11
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