Para uma dona de casa há coisas fantásticas como ter enxugado duas máquinas de roupa, por exemplo.
Depois há outras coisas também fabulosas quanto baste: fiz bolo de natas e laranja e o salame de chocolate que me ensinou a dona Adelina. Já fiz o salame da dona Adelina uma data de vezes e sempre que faço esqueço-me de tirar as fotografias para fazer um post com a receita ilustrada. Pois é, ainda não foi hoje...
As coisas menos boas, ou então muito más, é ter que aspirar e limpar o pó e dobrar roupa e estender roupa e lavar sanitas e lavatórios e bidés e berrar com os filhos pedindo ajuda porque a eles lhes apetece tanto quanto eu tratar do lar.
Assim essas coisas não são motivo de alegria.
Também não é motivo de alegria ir às compras quando não se quer ir. E ver todos os olhares dirigidos à minha pessoa como se eu fosse um alien. O pior é que não sou mas antes fosse, assim havia um motivo para tais olhares. Fico a pensar: será que as pessoas sabem? Será que elas sabem o que se passa comigo?
Os portugueses são um povo muito observador, não sei se já alguém reparou como nós olhamos tanto uns para os outros, como temos tanto medo do que pensa quem nos olha. Como nos sentimos tão observados simplesmente porque estamos a observar quem nos rodeia com afinco. É por isso que olhamos tanto uns para os outros, porque nos observamos mutuamente, claro!
Se calhar nunca ninguém reparou, só eu que sou um alien reparo nessas insignificâncias... Ou que não sou nenhum alien mas queria ser...
Na vida de uma dona de casa também pode acontecer ela ser dona de um blogue. E pode acontecer que depois de tanto trabalhar em casa sem pinga de vontade, descanse em palavras que manda para uma tela num computador e que irá parar a qualquer parte, a um mundo virtual, que bem vistas as coisas até nem existe, porque não está ninguém do outro lado a acenar e a mandar beijinhos. Pode acontecer isso. Isso do blogue. Tanto pode que estou aqui.
Depois há outras coisas também fabulosas quanto baste: fiz bolo de natas e laranja e o salame de chocolate que me ensinou a dona Adelina. Já fiz o salame da dona Adelina uma data de vezes e sempre que faço esqueço-me de tirar as fotografias para fazer um post com a receita ilustrada. Pois é, ainda não foi hoje...
As coisas menos boas, ou então muito más, é ter que aspirar e limpar o pó e dobrar roupa e estender roupa e lavar sanitas e lavatórios e bidés e berrar com os filhos pedindo ajuda porque a eles lhes apetece tanto quanto eu tratar do lar.
Assim essas coisas não são motivo de alegria.
Também não é motivo de alegria ir às compras quando não se quer ir. E ver todos os olhares dirigidos à minha pessoa como se eu fosse um alien. O pior é que não sou mas antes fosse, assim havia um motivo para tais olhares. Fico a pensar: será que as pessoas sabem? Será que elas sabem o que se passa comigo?
Os portugueses são um povo muito observador, não sei se já alguém reparou como nós olhamos tanto uns para os outros, como temos tanto medo do que pensa quem nos olha. Como nos sentimos tão observados simplesmente porque estamos a observar quem nos rodeia com afinco. É por isso que olhamos tanto uns para os outros, porque nos observamos mutuamente, claro!
Se calhar nunca ninguém reparou, só eu que sou um alien reparo nessas insignificâncias... Ou que não sou nenhum alien mas queria ser...
Na vida de uma dona de casa também pode acontecer ela ser dona de um blogue. E pode acontecer que depois de tanto trabalhar em casa sem pinga de vontade, descanse em palavras que manda para uma tela num computador e que irá parar a qualquer parte, a um mundo virtual, que bem vistas as coisas até nem existe, porque não está ninguém do outro lado a acenar e a mandar beijinhos. Pode acontecer isso. Isso do blogue. Tanto pode que estou aqui.
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