domingo, 20 de fevereiro de 2011

O passeio; a paisagem; o cão

Ontem fui ali assim algures entre Caneças e Á-dos-Calvos, um lugar a que aquilo mais aproximado a um nome que vi em placas foi: Azinhaga do Poço.
A caminho da Azinhaga do Poço vi uma das paisagens mais espectaculares de sempre... mas esquecera a máquina em cima da mesa da sala, tinha estado a tirar fotografias a este bolo... Um pena. Era um campo sombreado; sem sol, onde repousavam azedas murchas. Qeu me lembre, nunca vira um campo de azedas murchas que achasse belo como aquele. Não sei que tinha - não sou poeta - mas tinha uma vida em nada correpondente às azedas murchas, como que cansadas. Se calhar não estavam cansadas, estavam em reverência a um ser qualquer - o sol, o entardecer...
Depois, em chegando ao local propriamente dito, vi um cão engraçado mas sem beleza. Andava de cabecinha à banda e o corpinho também andava com ele em viés. O engraçado era ele andar para cá e para lá, para cá e para lá, para cá e para lá... Sempre torto e desengonçado. Não ladrou, mal abanou o rabo e não me ligou grande importância. Mas tinha um ar tão feliz, tão feliz... Para cá e para lá, para cá e para lá, para cá e para lá... Que bicho incansável!

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