segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Vem aí o Carnaval

Ele disse-me que tem uma fobia: pessoas mascaradas. Aflige-o, entra logo em pânico por não ver a cara da pessoa, confessou.
Olha que giro, um homem que sente pânico e não tem vergonha de o dizer, pensei.
Mas eu tenho...
Eu tenho vergonha de dizer que sinto um pânico tão grande que me refugio na casa-de-banho a ver se aquilo passa. E passa. Tenho vergonha de dizer que este pânico é tão pânico assim porque não sei identificar de onde vem.

3 comentários:

Manuel disse...

Recebi esta mensagem em Novembro de 2009, foi das melhores que recebi.
Será que se lembra?

Olá!

Caí neste blogue já não me lembro como nem porquê e devo dizer, ou apetece-me dizer e portanto não estou acanhada, que este post atraiu-me por isto:

«No blogue temos que ser comedidos, pois se nos tornamos chatos corremos o risco de ninguém nos ler e, digam o que disseram, nós gostamos mesmo das visitas e das palavras amigas que por vezes nos deixam.»

Não concordo totalmente com a primeira frase, ou seja, acho que fazes mal, acho que devias escrever mesmo que te pareças chato, isto se escrever é o que te apetece... independentemente de haver, ou não, leitores.
E também fiquei arrepiada com isto:

«Fico fulo e pumba, desligo e quando o computador pergunta se quero guardar, digo não, embora... muitas vezes depois me venha a arrepender.»

Eu não seria capaz de apagar o que escrevo... não deliberadamente.

Cumprimentos

21 de Novembro de 2009 23:24

Gina G disse...

Reconheci as minhas palavras apenas na última frase porque me lembro muito bem de ter escrito isso e sentir um arrepio.

Obrigada por ser tão bem recordada por si, Manuel. Como deve calcular, não esperava esta atenção.

Beijinhos

Manuel disse...

Fez bem, porque nem sempre vejo as respostas.

Foi um comentário que me tocou muito, por isso guardei no meu álbum das memórias.

Eu é que estou grato.