O cliente entrou e perguntou o que era o prato do dia. Notei logo uma certa apreensão e um ligeiro tremor na voz do senhor do restaurante. Não demorei muito a confirmar os nervos do homem.
«Quer o vinho fresco, natural ou um pouco de natural e um pouco de fresco?»
«O pão está bem assim? Quer que corte às fatias fininhas?»
«Está bem assim, ou quer mais canela no arroz-doce?»
Tantos nervos porquê, quererá certamente o leitor saber. O cliente era um polícia com uns ares de mandão que só visto... Quem o servia temeria multas de mau atendimento, presumo.
Sem comentários:
Enviar um comentário