Queres escrever da avenida mais pequena de Lisboa?
Não.
Queres escrever da cigana aos gritos com o polícia?
Não.
Queres escrever da senhora assustada com os números do exame de oncologia?
Não.
Queres escrever do homem que te cuspiu para a cara?
Não.
Queres escrever do jovem extraordinário que estava no lugar da musa?
Não.
Queres escrever do granizo d' hoje?
Não.
Então e da beleza floral destes dias luminosos? Ontem esqueceste-te...
Não.
Queres escrever...
Não!
2 comentários:
Hoje li, de tudo o que escreveu, 10 crónicas (chamo-lhe assim).
Não sei o que dizer, fico fascinado com o espírito critico e observador, com a facilidade de transformar o nada em algo interessante, com a ironia dos pequenos pedaços do quotidiano.
Fico fascinado, amanhã volta para tentar ficar em dia o que será difícil, pois o ritmo produtivo e enorme.
Adoro ler e fico sensibilizado pelo cuidado da minha ausência. Andei bem longe mas estou de volta.
Um beijinho
Chame-lhe crónicas, Manuel, pois acho que são isso mesmo, eu não sei escrever livros ou histórias muito elaboradas.
Ah, e eu é que fico fascinada e sem saber o que responder a tanta simpatia.
Um beijinhos
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