Há umas semanas que tenho vontade de deixar o blogue em paz, largá-lo da mão, deixá-lo sossegadinho, pairando na blogosfera, inerte, adormecido... Morto. Estou cansada. Extenuada, seriamente. Não de escrever, de blogar.
No entanto, há sempre algo a acrescentar à minha página virtual, as minhas histórias não cessam. Ficará sempre algo por escrever. E esse sentimento leva-me a continuar com o blogue, sistematicamente.
(Não sei como faço isto mas é assim que me acontece. Se parar agora sinto que fica algo por fazer. Se parar agora, hoje, dia de aniversário do meu balcão, ainda será pior, muito embora não saiba explicar porquê. Só sei que é aqui que as 'coisas acontecem'! E que é por causa deste lugar que eu tenho de escrever, é impreterível... Inexplicavelmente.)
Nunca terminarei este 'trabalho'. Ademais, tenho histórias e textos meio feitos. Falta-me acabar a história da Paulina e do Amorim com suas baleias;
a da rapariga pouco descritiva;
a da dona Carminda esbaforida com o desplante da dona Alda;
a da folha de teste da impressora e do valor / desvalor que a minha escrita tem;
a da senhora que vagueia pelo lugar da musa...
É infinito, como a vida.
6 comentários:
Talvez precises de abrandar o ritmo, não propriamente de abandonar o barco
Bem, agora que eu venho do Facebook, completamente enjoado e de volta às bloguisses, vais embora?
Não vou abandonar o barco, Olinda, nem vou embora, Picareta. Não sou capaz, preciso disto... Que se há-de fazer?
É continuar, pois, a par das marchas e corridinhas, é a forma de alivio mais económica que conheço. :)
Continua, Gina, pois, para além das corridinhas e das marchas, não conheço forma de alivio mais económica. :)
Comentaste duas vezes de maneira diferente, o que significa que comentaste mesmo duas vezes... ;)
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