A 28 de Novembro de 1974, era eu uma rechonchuda menina de 6 anos, chegou à minha casa aquele que se tornaria um dos meus melhores amigos de infância, o meu cão. O meu pai e o meu irmão foram buscá-lo à casa onde nascera, quando já estava suficientemente crescido para viver na casa dos novos donos.
Pusémos-lhe o nome Tobi, mas não me lembro como ou quem é que se lembrou daquele nome. O pêlo dele era castanho e tinha uma mancha branca no peito. Era rafeiro, não tinha raça definida, mas era lindo!
Lembro-me de me sentir muito feliz por ter um cachorrinho fofinho para brincar e de ele beber o leite por um biberon que a minha mãe improvisou, pondo uma tetina no gargalo de uma garrafa.
O Tobi acompanhou toda a minha infância, era o meu animal de estimação e um dos meus amigos.
Todos os anos, a minha mãe fazia um bolo para comemorar a data da chegada do Tobi à minha casa, do qual ele comia também um bom pedaço. E como ficava feliz! Assim que lhe cheirava a bolo já não largava a porta... Também havia outra situação em que ele não largava a porta: quando rebentavam foguetes. Tinha tanto medo daquele estrondo que dava pena e a minha mãe deixava-o entrar até acabar o barulho.
Quando ouço dizer que os cães adoram as crianças, eu concordo e sei isso por experiência própria, nós brincávamos e passeávamos juntos. Eu tinha duas maneiras de me deslocar: a pé ou de bicicleta. De qualquer das maneiras, o Tobi acompanhava-me sempre. Quando eu ia de bicicleta era muito mais divertido porque o Tobi corria à minha frente. É claro que me espalhei ao comprido algumas vezes... e ele esperava por mim... :-)
Entretanto o Tobi começou a envelhecer e eu a crescer. Ao mesmo tempo, ele envelhecia na vida e eu florescia para a vida. Não nego que o Tobi deixou de ter a importância que tinha quando eu era criança. Com o crescimento, eu comecei a ter menos tempo para brincadeiras e a dar valor a outras coisas, o que é perfeitamente natural.
O meu Tobi começou a ficar muito doente e morreu no Verão de 1986, era eu uma donzela de 18 anos.
Quero terminar este texto de uma forma feliz; o Tobi foi um dos meus melhores amigos de infância e eu nunca me esquecerei dele. Não há nenhum dia 28 de Novembro que eu não me lembre que faz anos que o Tobi chegou à minha casa.
Malta... BOA SEMANA!!!
Pusémos-lhe o nome Tobi, mas não me lembro como ou quem é que se lembrou daquele nome. O pêlo dele era castanho e tinha uma mancha branca no peito. Era rafeiro, não tinha raça definida, mas era lindo!
Lembro-me de me sentir muito feliz por ter um cachorrinho fofinho para brincar e de ele beber o leite por um biberon que a minha mãe improvisou, pondo uma tetina no gargalo de uma garrafa.
O Tobi acompanhou toda a minha infância, era o meu animal de estimação e um dos meus amigos.
Todos os anos, a minha mãe fazia um bolo para comemorar a data da chegada do Tobi à minha casa, do qual ele comia também um bom pedaço. E como ficava feliz! Assim que lhe cheirava a bolo já não largava a porta... Também havia outra situação em que ele não largava a porta: quando rebentavam foguetes. Tinha tanto medo daquele estrondo que dava pena e a minha mãe deixava-o entrar até acabar o barulho.
Quando ouço dizer que os cães adoram as crianças, eu concordo e sei isso por experiência própria, nós brincávamos e passeávamos juntos. Eu tinha duas maneiras de me deslocar: a pé ou de bicicleta. De qualquer das maneiras, o Tobi acompanhava-me sempre. Quando eu ia de bicicleta era muito mais divertido porque o Tobi corria à minha frente. É claro que me espalhei ao comprido algumas vezes... e ele esperava por mim... :-)
Entretanto o Tobi começou a envelhecer e eu a crescer. Ao mesmo tempo, ele envelhecia na vida e eu florescia para a vida. Não nego que o Tobi deixou de ter a importância que tinha quando eu era criança. Com o crescimento, eu comecei a ter menos tempo para brincadeiras e a dar valor a outras coisas, o que é perfeitamente natural.
O meu Tobi começou a ficar muito doente e morreu no Verão de 1986, era eu uma donzela de 18 anos.
Quero terminar este texto de uma forma feliz; o Tobi foi um dos meus melhores amigos de infância e eu nunca me esquecerei dele. Não há nenhum dia 28 de Novembro que eu não me lembre que faz anos que o Tobi chegou à minha casa.
Malta... BOA SEMANA!!!
5 comentários:
É fantástico as coisas que nos marcam na nossa infância. Tem piada que os cães, são algo que acompanham o nosso crescimento e que ficam nas nossas recordações de crianças.
Beijinhos Gigi tem uma boa semana :)
Os animais marcam nos imenso mesmo as vezes sem nos darmos conta...é fantastico como mudam a nossa vida e deixam memórias como a tua...;)
Gostei imenso de partilhares o Tobi connosco Gigi...
Beijos gds
De certezza que ele ia adorar conhecer o meu Tomás :D
beijinhos
Olá! Os animais, quais quer que sejam, são sempre nossos amigos. Puros, sinceros e directos!
Tenho dois, um que acompanhou a minha juvanetude e actualmente ta velhote... o outro (a outra) tb festejamos o mês passado o dia em que entrou a 1ª vez cá em casa, depois de atropelado... Já fez 4 anos!!
Considero-os como os meus irmãos mais novos!! :p
Bejito
(embora ja visite o teu blog á uns tempos, vou continuar a vir)
olá...
EU tambem tive uma infancia parecida,tinha uma cadela que me acompanhou o meu crescimento e até hoje nao me esqueco da minha melhor amiga.
Hoje tenho outro grande amigo, o meu cao Chopin que me faz companhia e é sem duvida o meu mais fiel amigo.
Nao consigo por vezes perceber como existe pessoas tao crueis para com os animais.
Devia a lei ser mais rigida para quem mal trata os animais.
beijinhos e vai me visitar
perdidosemafrica.blogs.sapo.pt
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