quinta-feira, 28 de junho de 2007

É mesmo bom passear contigo!!!


Eh pá é mesmo bom passear contigo, pronto! Assim sem estar à espera e tal... escaparmo-nos à hora do almoço... passar de carro pelos sítios do costume mas a uma hora diferente... assim até a paisagem adquire um brilho especial porque pousamos os olhos nela de uma forma diferente... ainda que o passeio seja em trabalho, a malta marimba-se para a porra trabalho... sabemos que temos que voltar aos deveres... mas a malta marimba-se para a porra dos deveres... a malta aproveita para se deleitar de prazer por uns minutinhos que fica longe... da porra do trabalho bem como da porra dos deveres...


Eh pá... é mesmo, mesmo bom passear contigo!!!

quarta-feira, 27 de junho de 2007

TEXTO R.V.C.C.

O texto que se segue foi o trabalho que apresentei na área de Língua Portuguesa. De uma lista de 12 temas eu escolhi este. Pareceu-me ser o que eu conseguiria desenvolver melhor. Apenas quero salientar que este trabalho foi executado em Novembro de 2006. Agora fala-se e ouve-se muito acerca deste tema mas naquela data nem por isso.


IGUALDADE DE OPORTUNIDADES

"Eu sei que o título que dá início a este texto é uma utopia.
As oportunidades deveriam ser iguais para todos, mas isso é impossível de praticar.
A minha ideia de que nem todos têm as mesmas oportunidades baseia-se no seguinte: o dinheiro não está distribuído igualmente por todos; uns têm mais outros menos.
À partida, as classes mais desfavorecidas economicamente não terão as mesmas oportunidades que as classes mais favorecidas.
A oferta é muito mais vasta e variada nas grandes cidades porque existem mais pessoas.
É sabido que a população consome todo o tipo de artigos. Para haver consumo tem que haver produção, não existem uma sem a outra e a necessidade de produzir aumenta a empregabilidade.
É necessário haver empresas para empregar cidadãos de modo a produzir o que irá ser consumido.
Para quem vive nas grandes cidades aumentam as possibilidades de vir a ter uma emprego melhor. Quanto a mim, um emprego melhor é um emprego em que se obtenha um rendimento financeiro minimamente aceitável, perto de casa e que contenha tarefas agradáveis para quem as executa.
Mas, a igualdade de oportunidades gera competitividade. Eu defendo que as oportunidades deveriam ser iguais para todos porque acredito que a competição pode ser encarada de maneira saudável.
Nos últimos anos, tem-se promovido a igualdade de oportunidades. O processo Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências é prova desse crescimento de igualdade entre os portugueses.
Agora, qualquer adulto que queira o tal dito emprego melhor e que não tenha habilitações literárias suficientes, pode adquirir um grau de escolaridade mais elevado com o processo R.V.C.C.
Há uns meses atrás, vi num programa de TV uma reportagem que falava de algo que achei interessante. O tema era: a sociedade está cada vez mais homogénea e uniforme porque todas as classes sociais têm acesso a quase tudo.
Hoje em dia , é cada vez mais comum as famílias terem a vida facilitada de modo a poderem melhorar as suas condições. Não causa espanto os lares portugueses possuírem casa e viatura própria, telemóvel, computador, etc.
A Internet oferece grande facilidade e rapidez em informação, contribuindo para promover a igualdade.
É um pouco como o título deste texto: Igualdade de Oportunidades...
O próximo ano, será o Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos e pretende dar a conhecer os malefícios da discriminação.
À semelhança das realizações do Ano Europeu contra o Racismo em 1997 e do Ano Europeu das Pessoas com Deficiências em 2003, o Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos apela a uma sociedade mais solidária.
A população mundial é diversa na sua essência e é preciso demonstrar que igualdade não significa uniformidade.
O Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos, pretende alertar para que, independentemente do grau de cultura, posição social, sexo, profissão, religião, idade ou incapacidade física, se valorize as diferenças e se tire, inclusivé, partido delas.
Este trabalho é o resultado do meu ponto de vista pessoal antes e depois de ter pesquisado acerca deste assunto."

Bolo de Banana com Chocolate

Resolvi aqui publicar a receita deste bolo. Quando publiquei a foto do Bolo de Banana há umas semanas atrás achei logo que deveria publicar a receita ao mesmo tempo mas não o fiz por falta de tempo. Infelizmente não tenho o tempo e a disponibilidade que gostaria para o meu blog...
Seja como for, aqui está a receita. BOM APETITE!!!


Bolo de Banana com Chocolate

Ingredientes:

3 ovos
1 1/4 xícara de chá de óleo
4 bananas maduras cortadas
2 xícaras de chá de farinha
2 xícaras de chá rasas de açúcar
3 colheres de sopa de chocolate em pó
1 colher de chá de fermento em pó
Coco ralado para polvilhar
Calda: 1/2 xícara de chá de leite
1 colher de sopa de açúcar

Modo de preparação:

Bata no liquidificador os três primeiros ingredientes. Reserve. Misture num recipiente os restantes ingredientes, adicione o reservado e mexa. Coloque em forma untada e polvilhada de farinha e leve ao forno brando. Calda : Misture os seus ingrediente e molhe o bolo. Por cima, ainda quente, espalhe coco ralado.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Tudo normal... tudo na mesma...


Acerca do dia de hoje... nada a assinalar... Ah!... a não ser que há montes de tempo que não ia passear até ao jardim, sentar-me um pouco a pensar e não pensar em nada... hoje limitei-me a observar os pombos que me pareceram fortemente empenhados em saciar a fome... Isso , sim!... Soube mesmo bem!...
De resto... está tudo normal... tudo na mesma como a lesma...

domingo, 24 de junho de 2007

Às compras


Ele - Gostas deste?
Ela - Não.
Ele - E deste?
Ela - Não.
Ele - Olha aqui este!
Ela - Esse não tem piada nenhuma...
Ele - E este, que tal?
Ela - Achas que eu vou levar isso ao casamento? Achas?!?!
Ele - Então e este?
Ela - Que horror, Luís!!! Isso parece o pijama da minha mãe!!!
Ele - Gostas deste?
Ela - Isso usou-se quando nós casámos... parece que veio directamente dos anos oitenta para aqui...
Pois é... andámos às compras. Temos um casório este Verão e andamos a ver se despachamos as compras o mais depressa possível.
:-)
Ele - E então?
Ela - Não gosto de te ver com isso.
Ele - Não?
Ela - Ná...
Ele - Eu gosto...
Ela - 'Mor... este casaco não tem forro e não tem enchumaços ... Cai-te mal... e tem um corte péssimo. Até parece que não sabes que eu percebo disto!
Ele - Hummm... (desapontado)
Ela - Já sabes que eu me aprecebo desses pormenores todos...
Mas até foi divertido. O melhor do passeio, ou seja, o melhor das compras foi o almoço: comida mexicana... hummm...
:-)

sábado, 23 de junho de 2007

Boneca de porcelana


Sou uma boneca de porcelana. Estática. Sinto-me como se estivesse lá no alto de uma prateleira, de onde posso avistar tudo ao meu redor sem ser vista e sem que notem a minha presença, como se não fizesse falta nenhuma... como se as minhas opiniões e as ideias que tenho sejam infundadas e nulas. Mas se me tirassem da prateleira e me pusessem dentro do armário, toda a gente daria pela minha falta. Irradio algo que não sei o que é, até hoje ainda não descobri. Não sei como consigo estar nos lugares e não darem por mim. Mas sei que se por algum motivo desaparecesse da prateleira, faria falta.
Sou uma boneca de porcelana. Frágil. Seria muito perigoso tirarem-me da prateleira. Dificulto o manuseamento pela minha fragilidade. As pessoas não sabem como lidar comigo porque eu não sei lidar com elas.
Sou estática e frágil. Sou interactiva e robusta. Consigo interagir com o meio e não fazer parte dele. Tudo isto de uma só vez.

TEXTO:


" A expressão mais bela e enriquecedora da vida humana é a sua diversidade. Uma diversidade que nunca pode para servir para justificar a desigualdade. A repressão da diversidade empobrece a raça humana. É nosso dever facilitar e reforçar a diversidade a fim de chegar a um mundo mais equitativo para todos. Para que exista a igualdade devemos evitar as normas que definem o que deve ser uma vida humana normal ou a forma normal de alcançar a felicidade. A única qualidade normal que pode existir entre os seres humanos é a própria vida."

Óscar Arias, Prémio Nobel da Paz

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Escrever, escrever, escrever...


... Estou frente ao computador com tempo e vontade de escrever...
Hoje tive uma conversa interessante. Falámos da minha escrita e do meu blog. Uma coisa é escrever à mão num diário, onde tenho a certeza que ninguém vai ler, outra coisa é escrever numa página na Internet a que qualquer pessoa em qualquer parte do mundo tem acesso. Os sentimentos intensos são os que mais fazem fluir as palavras. Quando estou aborrecida com algo ou com alguém escrevo textos enormes, as palavras surgem em torrente e escrevo-as à medida que as vou pensando, nem mais depressa nem mais devagar e o assunto, quando é triste, não esgota. Não é à toa que os escritores são todos tão tristes... Se eu escrever acerca da minha vida matrimonial feliz ou dos meus filhos saudáveis esgota-se o assunto num instante e se tentar explanar a minha felicidade e as coisas boas da minha vida sai quase na certa um texto lamechas e sem interesse.
Há vários anos que escrevo regularmente. Neste momento não sei se é por necessidade ou hábito, mas eu tenho que escrever. Escrever a minha vida ajuda-me a compreender-me e aceitar-me. Com a escrita eu disseco as coisas más da minha vida deixando de lhes dar importância. E há a grande vantagem de as coisas boas ficarem registadas.
O papel, a caneta e o PC são meus aliados, nunca me deixarão ficar mal nem nunca me magoarão. Talvez seja nessa certeza que me apoio e descanso. Talvez seja por isso que nunca vou deixar de escrever.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Impossibilidade



Há coisas que têm que ficar dentro da minha cabeça. Hoje não vou conseguir que saia nada em forma de palavras. Desisto.

foto: Cambelas

autoria: Luís

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Ilação


Entrou na loja uma senhora. Enquanto a atendia observei-a atentamente porque havia algo nela que me estava a chamar a atenção, era algo quase familiar. A senhora era simpática, educada, objectiva, simples e segura.
Enquanto o negócio compra-venda se fazia eu não deixei o pensamento de que aquela senhora tinha um traço ou uma característica muito marcante e não descansei enquanto não descobri. Estava claramente em mudança de residência, devido ao tipo de artigos que me estava a pedir, tinha uma lista que ia "picando" conforme esses mesmos artigos iam aparecendo em cima do balcão. Seguia uma ordem de trabalhos préviamente elaborada e aquilo estava a lembrar-me algo ou alguém. Reparei na roupa que ela usava para ver se desfazia o enigma. Era uma fato saia-casaco verde, uma blusa simpes sobre a qual pousava um colar comprido (desses que estão agora muito na moda) também na cor verde e com brincos a condizer. Simples e clássica. Perguntou-me o preço de um artigo que compraria posteriormente e anotou no papel o preço, o nome e a marca. E foi quando ela escreveu quatro ou cinco palavras que se fez luz: aquela senhora só podia ser professora. Não me contive:
- A senhora é professora, não é?
Sorriu de um modo amável e cúmplice e perguntou-me porque é que eu achava isso. Respondi que era pelo facto de ela apontar as coisas num papel e pela rapidez e certeza com que escrevia. Não disse tudo o que pensei. Também podia ter-lhe dito que tinha chegado a essa conclusão pela sua maneira de falar, articulando bem as palavras, pela sua objectividade, por seguir uma ordem de trabalhos, pelos trajes simples e clássicos... toda a sua postura "respirava"ensino e regras. E quem aquela senhora me fazia lembrar era a minha professora primária. Respondeu-me que sim, foi professora mas que apontava tudo num papel para não esquecer nada e não devido à profissão. Não achei de todo verdade mas não ficava bem discordar por isso mantive-me calada.
Eu e a minha mania de tirar ilações e conclusões e afins... :-)

domingo, 17 de junho de 2007

Baile de finalistas

A rapariga cá de casa anda muito entusiasmada com o baile de finalistas que há-de acontecer esta semana. A maternidade e a maturidade dão-me uma visão interessante das coisas, revejo-me na minha filha. Aquela azáfama e a ansiedade dos preparativos, as exclamações explosivas de entusiasmo e alegria, são demonstrações de que se vive ao rubro na adolescência por tudo ser vivido à mistura e tão intensamente. E também tão intensa e abruptamente se altera o humor e o estado de espírito. Eu também era assim, tal e qual como ela. É por isso que me revejo nela e acabo por reviver a minha vida, vejo que diferença faço de quando tinha 15 anos.

É engraçado que o baile de finalistas seja no espaço onde, nos anos 80, eu ia regularmente aos bailes. A vida dá tantas voltas... se alguma vez me passou pela cabeça que um dia a minha filha iria a um baile ali...

sábado, 16 de junho de 2007

Da chuva vou até ao bolo



Tardes de chuva dão nisto... faço bolos...
Este é de banana, nunca tinha exprimentado e foi uma agradável surpresa porque é muito bom!...

Esclarecimento


Ok... acho por bem esclarecer que o post anterior é acerca do meu marido, sim. Mas esqueci-me de divulgar que enquanto o observava ele não estava a ver-me, falava mas não comigo. Habitualmente é extrovertido e tem um discurso muito variado tal como disse a Patinha. E também fala de mim e para mim. Se assim não fosse... ai eu!... :-)

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Observei-o. E ele:


Falou do filme que tinha visto na noite anterior.
Falou do amigo que teve muita sorte em ter arranjado emprego.
Falou do contrato publicitário em que iria participar e que foi anulado.
Falou de uma série que deu em tempos na TV.
Falou dos investimentos que não tem feito devido à falta de clientes.
Falou das gajas boas que passavam.
Falou da desburocratização.
Falou das mensagens de correio electrónico.
Falou das gajas boas que passavam.
Falou do pai do amigo que já não consegue estar em Lisboa.
Falou de alguém que foi viver para a terra e se está a dar muito bem.
Falou dos planos que tinha quando montou o seu negócio.
Falou da estatura das gajas boas que passavam.
Falou do arroz de atum.
Falou de um programa de TV acerca dos bichos mais feios do mundo.
Falou de uma iniciativa do Euromilhões.
E finalmente disse: - Bem ... tenho que ir trabalhar.

Tenho


Não tenho jeitinho nenhum para a "coisa". Tenho um feitio de caca. Tenho a mania. Tenho frio. Tenho que escrever para esquecer. Tenho que escrever para não me esquecer. Tenho a certeza. Tenho dúvidas. Tenho palavras sem sentido.

ONTEM...


Levei o meu amor a almoçar num restaurante tipicamente saloio...


E depois fomos a uma praia perto dali molhar os pezinhos...

quarta-feira, 13 de junho de 2007

PARA O MEU MELHOR AMIGO!!! (ainda que ele quase nunca cá venha "ver-me")


UN AMICO È COSÌ

È FACILE ALLONTANARSI SAI
SE COME TE ANCHE LUI HA I SUDI GUAI
MA QUANDO AVRAI BISOGNO SARÀ QUI
UN AMICO È COSÌ
NON CHEDERÀ NÈ IL COME NÈ IL PERCHÈ
TI ASCOLTERÀ E SI BATTERÀ PER TÈ
E POI TRAQUILLO TI SORRIDERÀ
UN AMICO È COSÌ
E RICORDARTI CHE FINCHÈ TU VIVRAI
SE UN AMICO È CON TE NON TE PERDERAI
IN STRADE SBAGLIATE PERCORSE DA CHI
NON HA NELLA VITA UN AMICO COSÌ
NON HA BISOGNIO DI PAROLE MAI
CON UNO SGUARDO SOLO CAPIRAI
CHE DOPO UN NO LUI TI DIRÀ DI SI
UN AMICO È COSÌ
E RICORDARTI CHE FINCHÈ TU VORRAI
PER SEMPRE AL TUO FIANCO LO TROVERAI
VICINO A TE MAI STANCO PERCHÈ
UN AMICO È LA COSA PIÙ BELLA CUE C' È
È COME UN GRANDE AMORE, SOLO MASCHERATO UN PÒ
MA CHE SI SENTE CHE C' È
NACOSTO TRA LE PIEGHE DI UN CUORE CHE SI DÀ
E NON SI CHIEDE PERCHÈ
MA RICORDATI CHE FINCHÈ TU VIVRAI
SE UN AMICO È CON TE NON TARDIRLO MAI
SOLO COSÌ SCOPRIRAI CHE
UN AMICO È LA COSA PIÙ BELLA CUE C' È
E RECORDATI CHE FINCHÈ TU VIVRAI
UN AMICO È LA COSA PIÙ VERA CHE HAI
È IL COMPAGNO DEL VIAGGIO PIÙ GRANDE CHE FAI
UN AMICO È QUALCOSA CHE NON MUORE MAI

Letra de uma música de Laura Pausini

PARABÉNS MEU AMOR!!!

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Agradecimento e divulgação do sucedido


Em primeiro lugar quero agradecer a todos os votos de boa sorte que aqui deixaram.
E agora segue-se uma descrição resumida da sessão de júri que aconteceu hoje:

Apresentei-me, contei a minha vida a nível profissional, tempos livres e projectos para o futuro. Deu-me uma branca - eu sabia... - mas lá continuei e acabei num instantinho porque sou pouco faladora e fiquei à espera de ouvir o que os técnicos, hoje na qualidade de avaliadores, e a avaliadora externa tinham a dizer. Confesso que nunca pensei ouvir dizer tanto bem de todos os trabalhos executados durante o processo. Hoje a minha auto-estima está lá em cima...
É de relevar o seguinte:

...sou uma pessoa com uma personalidade multifacetada, sou criativa, intuitiva e inteligente, embora não se detectem inicialmente estas qualidades em mim. Seria preciso mais tempo de trabalho para aprofundar mais e melhor essas e todas as outras qualidades que possuo.

... tenho facilidade em escrever ou falar sobre qualquer assunto. O texto que preparei foi elogiado bem como o facto de escrever sem erros ortográficos ou gramaticais. Posteriormente publicarei esse mesmo texto aqui.

... foi enfatizado o facto de eu ter um blog e de ser uma auto-didacta, porque aprendi a trabalhar num computador praticamente sozinha. Elogiaram-me pelo facto de ser obstinada, porque demonstrei que sempre que é preciso fazer algo, eu arregaço as mangas e aí vou eu. Disseram-me que eu estou a perder-me atrás de um balcão e aconselharam-me a procurar aumentar o grau de escolaridade.

Hoje estou muito feliz e sinto-me uma grande mulher.

domingo, 10 de junho de 2007

Ansiosa e curiosa


Durante o dia de hoje tenho pensado no dia de amanhã. Amanhã é o dia em que vou finalmente ter a sessão de júri e concluir - assim espero - o processo R.V.C.C.
Hoje estou um pouco apreensiva, e se bem me conheço, amanhã estarei muito ansiosa. Vou ter que falar perante uma data de gente que não conheço e por acaso até acho que isso pode ser uma mais-valia. Sendo pessoas que não conheço de lado nenhum é mais fácil gerir os nervos e a ansiedade. Penso que se fizer má figura, se me enganar, se me der uma branca, se gaguejar, se corar... ao menos ninguém me conhece. Este é um dos pensamentos típicos da minha timidez. Mas alternando com a minha - já aqui tão falada - timidez, também penso que aquilo vai ser muito giro e que vou passar momentos inesquecíveis, uma vez que os três técnicos que me acompanharam durante todo o processo vão falar também eles acerca de mim e do meu trabalho. E eu estou muito curiosa de ouvi-los.

sábado, 9 de junho de 2007

Ao que parece não escrevo para tolos


Li algures que quem escreve para tolos tem muitos leitores. Acabei por descobrir porque é que tenho tão poucos leitores - eu escrevo para pessoas inteligentes!... Até fiquei contente...
Mas, fora de brincadeira e para ser sincera, gostava de ter mais leitores. É que nem a minha família quer saber que raio ando para aqui a escrever...

P.S. É imperdoável não mencionar onde li aquilo, mas não consigo mesmo lembrar-me.

Respostas


Bem... hoje é Sábado. De manhã fui ao centro da cidade beber um café. Logo a seguir a mim entrou um senhor que fez o seu pedido. Quando dei realmente por ele, estava muito perto de mim balbuciando uma série de palavras que custei a entender. E então o que era? Eu sou parecida com uma cunhada dele que vive no norte (!!!) e tenho o rosto e... (aqui olhou para baixo) mais ou menos a "prontus... maneira de ser" da dita senhora. (DAH!!!)
Pediu muita desculpa mas que não estava a olhar com intenção e coiso e tal pardais ao ninho blá blá blá...
Considerei as seguintes respostas:

1ª - Não se preocupe com isso, eu estou habituada a que olhem para mim. (resposta muito errada)

2ª - Palavra que nem tinha reparado no senhor... (resposta muito falsa)

3ª - Eh pá!... Deixe-me beber o café, sim? Quero lá saber se você estava a olhar ou não!... (resposta muito sincera)

Mas respondi com um sorriso muito cor-de-rosa, porque estava cheia de muita vontade de rir:
- Ah... não tem importância.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Pretendo que este post seja uma mudança


Às vezes penso que deveria interagir com quem comenta o meu blog. Fazer como vejo nalguns blog's: responder aos comentários que me fazem de uma forma directa. Nunca fiz isso e houve alturas em que até me apeteceu, por discordar do comentário ou por achar que não entenderam o que eu quis dizer ao escrever.
Há muitos dias que não sinto vontade de escrever, aqui ou onde quer que seja. E hoje lembrei-me de modificar o meu tipo de escrita, mudar o formato deste blog. Deixar de escrever acerca dos outros e escrever acerca de mim. Não sei se vou conseguir, porque me sinto demasiado exposta. Mas, para este blog continuar vivo vou ter que fazer algo diferente. O que surgir, surgiu...

Passei quase todo o dia de hoje com a ideia de que era Segunda-feira. Deve ser por isso que tive durante quase todo o dia humor de Segunda-feira: impaciência num grau elevadíssimo e sorrisos para lá de amarelos. Logo de manhã chegou um vendedor (para eu aturar) que achou que eu é que não lhe queria comprar nada. Não gostei do ar sarcástico com que falou comigo e aliás, disse-lhe isso mesmo. Saltou-me a tampa...
Umas horas depois atendi uma senhora que queria comprar naftalina para as traças. E a senhora... queixou-se do preço. Iniciei a minha, já gasta e enfadonha, conversa de vendedora:
- Pois... a senhora tem razão... antigamente vendia-se avulso... agora é tudo embalado o que encarece o produto. Mas podemos ver o lado positivo da questão, assim até se arranja emprego para mais pessoas. Já viu? Tem que haver papel e plástico para as embalagens e isso paga-se... Mas sabes o que eu estava a pensar exactamente no momento em que me saíam aquelas palavras da boca?... Não sabes?... Então vou dizer-te:
- E eu tenho lá a culpa que a merda da naftalina já não se venda como nos anos sessenta?!?! Se não quiser pagar quinhentos paus por três ou quatro bolas de naftalina posso sugerir-lhe que mate as traças à pedrada!... Que tal? É de certeza mais barato!...
Se alguém leu este texto até aqui não vai entrar em nenhuma drogaria em Lisboa nos tempos mais próximos. Eu posso estar atrás do balcão impaciente e amarela... :-) Estava a brincar... eu até sou simpática.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Ando indecisa


Ultimamente não sei que escrever... Ontem escrevi o post mais parvo de sempre... talvez o último de muitos post's parvos que já escrevi até hoje... O que vale é que o salame ficou mesmo bom!
Deveria fazer do meu blog o meu diário mas ainda não consigo. É muito difícil para mim escrever intimamente aqui. Qualquer dia conseguirei.
De manhã fui ao Ginásio. Soube-me bem mexer e trabalhar os músculos. Há dias em que o exercício fisíco faz maravilhas em mim e hoje foi um desses dias. Não sei se é por estar muito calor, provavelmente será por isso. Digamos que me sinto nas nuvens quando está este sol abrasador.
Quando cheguei a casa o almoço estava quase pronto, a roupa e a louça no sítio. Significa que os ricos filhos se portaram muito bem e o marido também... :-)
Poder contar com a ajuda e cooperação deles de modo a poder ir ao Ginásio também me deixa bem disposta.
Estou outra vez perdida, sem saber o que escrever mais... bem... digamos que este post de hoje me está a sair tão ou mais parvo que o de ontem...

quarta-feira, 6 de junho de 2007

?!?!?!


Não estou boa da cabeça. Eram 10 da noite quando me deu para fazer salame porque me vai apetecer comê-lo amanhã...

terça-feira, 5 de junho de 2007

Genial

Hoje li num consultório a seguinte frase: "Passa tempo com a tua família e os teus amigos, come a tua comida favorita e visita os lugares que mais gostas".

Achei que aquela frase é a fórmula da felicidade. Genial de tão simples e fácil de alcançar.

domingo, 3 de junho de 2007

Ossos do ofício e outras coisas




Creio que a minha profissão tem uma vertente que se pode tornar interessante. É comum eu escutar as pessoas nos seus desabafos, o que na grande maioria das vezes nada tem a ver com o que estão a comprar. Mentiria se dissesse que estou sempre interessada em ouvi-las. Às vezes estou apenas ali parada a escutá-las sem vontade porque tenho mil e uma coisas para fazer. Umas vezes não é fácil ou prazeiroso escutar as pessoas, outras vezes sim. É conforme.
Aprende-se muito quando se está atrás de um balcão lidando de uma forma directa com o público. Há pessoas que eu conheço há anos e há pessoas que nunca vi senão naquele momento. É conforme.
Seja como fôr, há algo que não me abandona: o gosto que tenho em observar as pessoas e de as saber levar. Já escrevi algures que sou manipuladora, embora subtil e inopinativa. E já escrevi também algures que não gosto plenamente da minha profissão. Este é mais um dos meus contra-sensos. Manipuladora, subtil e inopinativa são três características fantásticas para balconista. Pois é... o pior é que eu também sou tímida, insegura e retraída, o que são três características péssimas para balconista. É por isso que não gosto plenamente da minha profissão. Não gosto da surpresa, de não saber o que vou 'apanhar' quando não conheço quem entra na loja porque gosto de ter tempo para ir conhecendo as pessoas para as moldar e me moldar a elas.
Quando ando de volta destas minhas questões concluo sempre que não vale a pena ser tão complicada, não me serve para nada... Deveria descomplicar os meus pensamentos e a minha vida mas não consigo porque é esta a minha vida e é este o meu feitio, quando dou por mim já lá estou... Há coisas imutáveis e nesse caso, o melhor que tenho a fazer é aceitar-me como sou.


foto: Ponte Vasco da Gama- Abril de 2007

autoria: eu

sábado, 2 de junho de 2007

Episódio

Há um casalinho muito engraçado que faz anos mais ou menos na mesma altura do ano. Como as datas se aproximam, existiu entre os dois a seguinte (também muito engraçada) conversa:
Ele - Eu ainda não sei o que te hei-de oferecer...
Ela - E eu também ainda não sei o que hei-de fazer contigo...
Ele - Ah... se quiseres posso dar-te umas ideias...