domingo, 30 de setembro de 2007

A única coisa que me arrebata é o meu pensamento. Às vezes não estou me mim e isso acontece-me muitas vezes, vezes demais...

Eu sou imaginativa e fantasista, é por isso que o meu penamento me põe fora de mim muitas, muitas vezes...

Poderia sair de mim cantando, dançando, tocando um instrumento ou pintando um quadro, assumindo dessa forma a expressão do meu pensamento. Assim poderia elevar-me a outra esfera ou outro campo. Mas não, desta forma não vou lá. Só vou se me deixar levar pelo pensamento.

Quando escrevo também não existe mais nada, consigo embrenhar-me nas palavras porque estou a usar o pensamento e o que me arrebata mesmo... é o meu pensamento.
Ora bem... afinal o dia de hoje acordou tão cinzento como o de ontem só que menos molhado. Quando acordei e vi o dia através da janela do meu quarto, percebi logo que não estava dia para vestir um top sem costas...
E ainda agora isto começou... :-'(
P.S. Em relação ao post anterior, não sei porque raio o nome de sua excelência René Char, (que eu até nem sei quem é - só para que conste) lhe falta o negrito... já editei vezes sem conta e fica sempre na mesma, ou seja, mais pequenininho e fininho que as outras suas excelências. Desprestigiante para a pessoa, não? Ainda bem que não vem cá ver o meu blog. Se viesse, se calhar ralhava comigo...

Frases sábias

" Nunca atingiremos o impossível, mas ele serve-nos de lanterna."

René Char

" O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflecte."

Aristóteles


" Há uma coisa ainda mais difícil do que seguir um regime, é não o impor aos outros."

Marcel Proust

sábado, 29 de setembro de 2007

OUTONO

Porque hoje está um daqueles dias de chuva pegajosos, em que as moscas ficam chatas como o caraças porque entram todas para dentro da minha cozinha para fugir à chuva e eu tenho que andar a ver se as "apanho", por causa de tudo isto, sim porque isto das moscas são acontecimentos interessantíssimos e raros porque não acontece a mais ninguém nem em mais nenhuma parte do mundo e são também extremamente úteis para tu que estás a ler ficares mais informado(a) de como eu me ando a sentir com a chegada do Outono, por causa de tudo isto, lembrei-me que o ano passado escrevi algo acerca do Outono:


Outono


O Outono podia muito bem ter ficado onde esteve até agora, mas eu tenho a mania de encarar tudo pelo lado positivo. E como tal, existem coisas no Outono de que eu gosto. Deixo aqui a minha lista só do que eu gosto no Outono:

- O cheiro húmido e fresco da manhã

- O arrepio ao vestir um casaco

- Sentir esse arrepio porque estou a aquecer e não pelo contrário

- Poder pôr as mãos em cima do volante quando deixo o carro ao sol

- Os abraços serem mais longos

- Ter menos borbulhas

- Passear a pé e o sol não me queimar a pele

- Ver as montras cheiinhas de coisas fofinhas e quentinhas

- O cafézinho saber-me tão bem...

- As folhas das árvores terem mudado de tonalidade, o que significa que ainda que eu ande pelos mesmos sítios, a paisagem está diferente.


Eu sei que o Outono começou há uma semana, mas... ainda vai muito bem a tempo.

Eh pá... prontus... o que eu escrevi o ano passado não é que este ano discorde mas prontus... não me apetece nada que venha aí o Outono... não me apetece mesmo nada... :'-(



Loures, 20 de Abril de 2007

Hoje eu...
... não quero dormir
... não quero escrever
... não quero ser eu
Hoje eu...
... quero esquecer.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

"Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens."

Fernando Pessoa


Já eu, Gina: tenho pensamentos que enxoto da minha cabeça não vão eles matar-me de ansiedade, para que não diminua a luz das estrelas, da lua e até do sol e assim fique o mundo sem beleza alguma e, por minha causa, o coração dos homens sem amor.

Ainda bem que ninguém vê ou lê os meus pensamentos. Se alguém conhecesse o que penso que não eu, a esta hora já o meu mundo não existiria. Existiria outro qualquer mas não este. Este, o de hoje.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

AUTOPSICOGRAFIA - Fernando Pessoa

O poeta é um fingidor.

Finge tão completamente

Que chega a fingir que é dor

A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,

Na dor lida sentem bem,

Não as duas que ele teve,

Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda

Gira, a entreter a razão,

Esse comboio de corda

Que se chama coração.


domingo, 23 de setembro de 2007

Lisboa, 14 de Maio de 2007

"Não é sempre agradável este momento que passo sozinha porque por vezes me apetece ter companhia para falar acerca do que me vai na alma. Estou consciente de que tenho que ultrapassar este problema sem ajuda de ninguém porque ninguém me pode ajudar. Este problema não tem solução.


Agora estou na loja e continuando a escrever acerca daquele assunto, a mim parece-me que, ao mesmo tempo que tenho alguma necessidade de ter momentos solitários para reflectir acerca da minha vida, sinto-me só, o que me deixa algo baralhada.
Tenho que me aceitar a mim própria. Às vezes isso custa-me horrores."
Não querendo hoje discordar e pegando um pouco na última frase deste post à qual dei tanto destaque, considero, de facto, o Sábado o melhor dia da semana porque ao Sábado ainda está para vir o Domingo. O Domingo, por sua vez, considero-o o pior porque seguidamente vem a Segunda-feira. Da Segunda-feira, habitualmente, não tenho razão de queixa porque à Segunda-feira, o melhor é deixar correr a semana... não achas? E para mais, se não existisse a Segunda-feira, que é tida para muitos como o pior dia da semana, existiria a Terça-feira...

O melhor mesmo é deixar a vida correr normal e naturalmente.

sábado, 22 de setembro de 2007

Hoje já:

Estendi a roupa.

Fiz a cama.

Pus a máquina a lavar.

Fui levar o Luís à loja.

Fui à papelaria buscar os livros do rico filho.

Vim para casa acordar os ricos filhos e dar-lhes instruções para limpar a a casa.

Fui às compras.

Fiz um bolo.

Apanhei a roupa.

Estendi a roupa.

Fiz o almoço.

Fui buscar o Luís à loja.

Almocei e agora estou aqui a escrever.

E... estou cansada!...

Daqui a pouco:

Vou arrumar a cozinha.

Vou pôr-me mais bonita!

Para depois:

Ir jantar fora com o meu amor.

Ir ao cinema ver um filme.

Remate: o Sábado é o melhor dia da semana!!!

Aqui está a definição para a música alternativa. Segundo a página que está diponível no Wikipédia música alternativa nada mais é do que um estilo de música que não se encaixava em estilo nenhum já existente por isso se começou a chamar de "Música Alternativa".


sexta-feira, 21 de setembro de 2007

MAIS UM POST LAMECHAS E MAIS UMA VEZ ME ESTOU MARIMBANDO PARA ISSO

aqui referi que a Ana Cláudia fez anos este mês. Pois bem, chegou a hora de escrever algo acerca dela e do que me vai na memória.
A Ana Cláudia foi a primeira vozinha a chamar-me mãe. Foi a minha primeira, com ela me estreei e esta aventura que é a maternidade começou.
Era uma bebé adorável e risonha mas que fazia birras, fazia pois! No entanto, os momentos de boa disposição estiveram sempre num grau mais elevado, felizmente. Era e é uma querida...
Ainda mal sabia andar e já corria veloz. Era incrível como se equilibrava melhor a correr do que a andar. Fez muito uso dessa facilidade quando o André começou (também ele) a correr quando havia espaço, como por exemplo nos largos corredores dos centros comerciais. Nesses passeios, o André acabava por se afastar correndo e ela dizia-me:
- Mãe, vou buscar o mano - e aí ia ela sem me dar tempo sequer de responder. Escusado será dizer que o André assim que a via atrás dele corria ainda mais depressa e de seguida corria eu atrás dos dois...
Houve a terrível fase dos pesadelos em que íamos dar com ela, ora deitada a dormir no chão ao frio, ora gritando assustada até que chegássemos ao pé dela. Quando isto acontecia nem chegava a acordar. Felizmente esta foi uma fase que não durou muito.
Houve a fase em que andámos à procura de casa, porque aquela onde vivíamos estava a ficar demasiado apertada, e a rapariga (e o rapaz) não se calava porque tinha montes de piada as casas fazerem eco por estarem vazias. Então... vá de gritar!... E a pergunta "Isto é para a casa nova?" foi repetida vezes sem conta e nos mais variados sítios durante algum tempo.
Desde que sabe conversar que noto nela um grande à-vontade em falar com quem quer que seja. Tal e qual como este senhor... Costumo dizer que a boquinha dela se abriu aos seis meses para palrar e nunca mais se fechou, embora com variantes porque o vocabulário da rapariga evoluiu, obviamente. Fala pelos cotovelos, por assim dizer. Seja qual for o tema de conversa tem sempre uma opinião e uma resposta objectiva e sincera, por vezes demasiado sincera porque ainda é imatura para saber dosear e usar a sinceridade. Julgo que esse saber chegará com o tempo, a ver vamos...
Com ela nunca foi muito difícil perceber o que sente ou o que a anda a preocupar e nesta altura das nossas vidas isso é muito bom. Tem grande facilidade em falar comigo contando-me situações do seu dia-a-dia onde inclui referência aos amigos mais íntimos, chegando mesmo a apresentar-mos com espontaneidade e prazer. Esta atitude descansa-me e muito!... E para mais, tenho a certeza que não se importa nem um pouco de partilhar os seus amigos comigo.
Voltando à infância, quando o mano nasceu não se aborreceu nem vi nela nenhum ciúme mas também não vi grande curiosidade em saber quem era. Este facto poderá dever-se à sua pouca idade na altura - três anos ainda imcompletos - como poderá ter sido essa a sua maneira de me transmitir desagrado, ainda hoje estou para saber ao certo, embora esteja mais inclinada para a segunda ideia.
Na Escola sempre teve mais tendência para línguas e para se relacionar com os outros. No futuro dará uma excelente relações públicas em qualquer área, tenho a certeza.
Este post está longo e de momento não tenho mais nada na memória. Outros post´s virão, tenho a certeza.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Marbella, 28 de Agosto de 2007

"Estou sentada à beira-mar, escrevendo e observando os ricos filhos que se divertem dentro de água.
Aqui ao meu lado, um senhor se espanta ao verificar que escrevo. Desde que escrevo com regularidade nunca vi ninguém que escrevesse em público como eu. Apenas vejo pessoas a ler e se estão de caneta na mão, é porque estão a fazer aqueles passatempos que vêm nas revistas nestes meses de Verão, exactamente com o propósito de ocupar a cabeça enquanto se está de férias."

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Ouvi uma canção na rádio e logo de seguida escrevi o seguinte:


"Anda por aí a circular nas ondas sonoras uma canção do Jorge Palma chamada "Encosta-te a mim". Hoje, sem querer, dei atenção à letra dessa mesma canção e reparei que há uma frase que diz "deixa ser teu o meu quintal". Interessante... Por si só, o desejo de partilhar algo já revela amor ou amizade genuínos e uma entrega total. Ainda mais genuíno será partilhar o nosso quintal porque representa divertimento, tempo livre, brincadeira, numa só palavra: lazer.. Por isso, quando o poeta escreveu "deixa ser teu o meu quintal" resumiu em poucas palavras vários sentimentos que eu estou a tentar descrever e desenvolver com este texto mas não me está a sair nada de jeito... é melhor parar."


Umas horas depois ouvi a canção de novo e descobri que estava enganada quanto à frase. Em vez de "deixa ser teu o meu quintal" é "deixa ser meu o teu quintal"... e o texto que eu tinha escrito ficou sem sentido uma vez que no calor do momento, o que eu queria era escrever acerca do que o poeta escrevera.

Fiquei a pensar no que deveria escrever com a frase "deixa ser meu o teu quintal" e não saiu nada. Perdi a espontaneidade do momento. Deixei-a ir mas, se calhar, qualquer dia apanho-a.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Escuridão

Tive um bom bocado de tempo livre. Por isso, depois do treino, fui até ao Rio Tejo. Das portas do Ginásio até à água existe um espaço sem iluminação, amplo e vazio. Apesar do escuro, caminhei até lá. Quanto mais me aproximava mais intenso ia sendo o cheiro a rio. Com os olhos já habituados à escuridão consegui distinguir a ondulação e quando cheguei à beira do rio, vi as águas escuras. Não se via grande coisa, estava tudo escuro e comecei por me sentir pouco à vontade mas ao mesmo tempo com aquela sensação que costumo ter quando me sinto insegura com algo. Acho que é vontade de lutar contra os meus próprios medos. Pensei: " Medo do quê, Gina? Qual é o teu problema? Não está aqui ninguém, é certo. Mas precisa de estar aqui alguém? Não, pois não? Então aproveita os cheiros e os sons, vá... isto é tão giro exactamente porque não está aqui ninguém... "
E assim fiz. Andei por ali e tal... depois sentei-me numa coisa de metal cravada no chão que em tempos serviu para amarrar os barcos - não sei como se chama - e por ali fiquei até me apetecer.
Por acaso a escuridão é algo que me foi desagradando com o passar dos anos. Não me lembro de alguma vez durante a minha infância ter tido medo do escuro. A minha mãe até conta que quando eu nasci não deixei ninguém dormir de noite enquanto não descobriram que eu queria a luz apagada para dormir tranquila. Nunca tive medo das sombras nem nada disso. No Verão, era capaz de ir de madrugada para o quintal sozinha quando não tinha sono e não me passava nenhuma coisa má pela cabeça.
Hoje em dia não gosto do escuro. Não chega a ser medo e muito menos pavor, só uma certa insegurança pelo desconhecido porque está às escuras. Não gosto do escuro. Gosto de ver bem o que está à minha volta para ser devidamente analisado pelo meu olhar perscrutador.

sábado, 15 de setembro de 2007

Adolescência ------->>> Paternidade

No passado dia 5 deste mês a Ana Cláudia fez 16 anos. A seu pedido, dei uma pequena festa cá em casa para comemorar. Os convidados eram, na maioria, pessoas da idade dela e entre eles havia alguns que eu ainda não conhecia muito bem. Nomeadamente o... hummmm... cof cof... enfim... "amigo especial" da rica filha, que por acaso tem um irmão gémeo o qual tem uma namorada que também fazia parte dos convidados. Não, não, não... esta não vai ser uma história de confusões de gémeos.
Ora bem, a meio da tarde o pessoal foi chegando, foi-se instalando e tal e a certa altura eu perguntei:
- Afinal qual é o Hugo? (o Hugo é o dito... hummmm... "amigo especial")
- Eu tenho um sinal aqui - respondeu ele apontando para a cara.
- Ah... - fiz eu e pensei que de longe não dava para ver bem mas que iria tentar distingui-los assim.
- E ele cortou o cabelo e eu não - disse o outro gémeo.
- Então vou distingui-los pelo cabelo. É mais fácil.
Continuei nas minhas lides de modo a dar de comer àquela malta. Entretanto, umas horas depois, chegou o Luís com os meus sogros e fizeram-se as apresentações.
Passado um bocado, apanhei o Luís a jeito e cochichei-lhe ao ouvido: " Amor, para os distinguires, o que tem o cabelo mais curto é o Hugo mas se tiveres dúvidas de qual é um e qual é o outro, basta reparares de que garina estão eles mais próximos. O que estiver mais perto da Ana Cláudia é o Hugo... pronto, amor... sabes como é... nestas coisas nunca estão muito distantes... "
Rendido perante a forma directa como abordei o tema, o Luís sorriu e fez aquela cara de "tu sabes-me levar... " e eu, vitoriosa, fiz aquela cara de "pois sei... e muito bem..."
Enfim, ser mãe de adolescentes também é muito engraçado quando se sabe levar a coisa. A adolescência traz grandes mudanças aos filhos e as preocupações dos pais tornam-se diferentes e maiores. Quanto a mim, esta fase deve ser encarada com naturalidade . No fundo é assim: para os pais, os filhos nunca deixam de fazer gracinhas, tenham o tamanho e a idade que tiverem. E é claro que eu acho muita graça aos meus filhos e tenho a certeza que este sentimento em mim vai durar tanto tempo quanto eu...

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Música alternativa...

... será o quê? Quando já não há mais nada para ouvir ouve-se aquela, é? Deve ser... ou talvez não. Pode ter esse nome porque se vai ouvindo e alternando com outros estilos. Não... aí seria alternada porque se alternava com outras e não alternativa... Grande questão esta, sim senhor!!! Acho que vou passar o resto da noite a pensar nisto...

terça-feira, 11 de setembro de 2007

E uma vez mais de regresso às lides laborais... está tudo na mesma:




  1. - Ai a menina está tão queimadinha! Esteve na praia, está-se mesmo a ver...


  2. - Estive cá e estavam fechados! Precisava de uma chave e não conheço mais nenhum sítio...


  3. - Até que enfim, chegaram! Estiveram quanto tempo fechados, para aí um mês, não?


  4. - Então, Gina! Já cá estás? As férias foram boas? Souberam a pouco... ai não!


  5. - Acho muito bem que já estejam abertos. Não se pode estar de férias muito tempo, este país tem que andar para a frente!


Conforme se pode verificar, tudo o que me disseram durante estes primeiros dois dias de trabalho foi, no mínimo, encorajador e original... enfim! Para além do mais, são tudo coisas, refiro-me às frases, que eu não sabia. Era determinante que alguém me lembrasse e/ou fizesse ver estas questões, pois são fundamentais para o bom funcionamento da conjuntura actual.

Eu até tinha resposta para aquilo tudo. Deixa cá ver...




  1. - O senhor não sabe que o sol fora da praia também queima? Porque não vai dar uma grande volta e me deixa em paz?


  2. - Estávamos fechados? Tem a certeza? Então e não bateu à porta? É que mesmo com a grade corrida para baixo poderia um de nós estar cá dentro... nunca se sabe... quando fôr assim bata à porta à mesma, mesmo que seja Domingo, está bem? Pronto... para a próxima já sabe...


  3. - Não... então a gente 'tá fechados desde o dia 15 de Maio, para aí. É que eu gosto de organizar tudo muito bem, de fazer uma boa limpeza lá em casa e fazer montes de comida para congelar e assim...


  4. - Não... já estava farta de férias... ainda agora disse que 4 meses de férias é demais... cansa!...


  5. - Pronto!... Confesso que para ese comentário não tenho nenhuma resposta ironica porque se eu pudesse responder quando ouço coisas daquele género só me vem à cabeça: " Vai à merda!" Essa expressão é demasiado directa para ter ironia


P.S. Estive a ler o que acabei de escrever. Acho que revelo a tal loucura saudável de que já algumas vezes ouvi falar. Uma loucura saudável a raiar a insanidade, é o que me parece. Às vezes fico contente por não ter muitos comentários. A sério que fico. Mas não te inibas, comenta à vontadinha porque eu adoro ler comentários. A sério que adoro.

É assim...:





Ele - Winda... tótu ti...


Ela - Ya... tamém te curto assim mêmo tipo bué...



domingo, 9 de setembro de 2007

Agora é que é... adeus férias... amanhã vou trabalhar... :'(


Daqui a 2 ou 3 dias as imagens, os sons, os cheiros que tenho na cabeça devido às férias ter-se-ão desvanecido em grande parte. Paciência... seja como fôr, tenho que trabalhar. Infelizmente não é possível viver sem trabalho, ou sem o rendimento do trabalho, mais precisamente. Por isso, mãos à obra!
O sorriso e felicidade que demonstro na foto, esses quero ver se os mantenho. Creio que não será difícil.
Boa semana (de trabalho ou não) a quem por aqui passar!!!

sábado, 8 de setembro de 2007

Tudo porque -

- disse - fui - falei - comprei - escrevi - entreguei-me - pensei - li - fiz - olhei - chorei - conversei - retraí-me - provoquei - vi - imaginei - dei - manipulei - corri - valorizei - sofri - inventei - captei - sorri - exagerei - ri - viajei - toquei - ansiei - confidenciei - deleitei-me - cedi- surpreendi - lamentei - ...


Por vezes leio o que já escrevi. Leio porque gosto. Gosto tanto de ler o que já escrevi como de escrever o que me apetece. Sem querer, as minhas próprias palavras são para mim como uma bengala em que posso apoiar-me. Mas todas as palavras que escrevo fazem de imediato parte do passado. Porque me apoiarei eu no passado? Será pela certeza de que ele não muda? Talvez... a certeza equivale a segurança. Embora não sejam sinónimos, uma vem com a outra e traz de arrastão o conforto. Hummmm... tão bom... estou a escrever e a flutuar ao mesmo tempo, tal como quando tenho uns copos de sangria na cabeça...


Mas voltando ao passado (já sem flutuar), o passado não muda nem se move de onde está mas eu vou lá buscá-lo com demasiada frequência... Pensando melhor, não vou lá buscá-lo, vou eu ter com ele, uma vez que o passado não se move... quem se move sou eu...

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Eh pá...

... pela primeira vez, desde que tenho Messenger, coloquei uma mensagem pessoal para todos os meus contactos lerem:
" larai laraaai larai laraaai"
Não sei se dá para perceber, a ideia é parecer que estou a cantar.
Eh pá... ' tou feliz... :) a sério... :)
Ontem à tarde por voltas das 18:30 saí para ir ao Ginásio. No caminho surgiam-me pensamentos do género: " Bolas! Mas saiu toda a gente a esta hora, foi? " ou " Chiça! Tanto carro! Ai que eu já não 'tou habituada isto!... "

Pois é... é que nem em Trás-os-Montes, nem em Marbella, nem no Alentejo havia trânsito compacto e eu estive 18 dias livre disso... agora tenho que me aguentar...

Cheguei ao Ginásio e fiz os exercícios todos bem-feitinhos e com prazer. Verifiquei que perdi 2 kilos nas férias e isso deixou-me muito bem disposta. É que ir de férias e voltar com menos 2 kilos não é para toda a gente...

Anda sempre na minha mala um caderninho e uma caneta para eu escrever se me apetecer. Enquanto esperava que o Luís se despachasse escrevi lá o seguinte:


" Estou no Ginásio. O Luís só agora é que saiu do treino... que merda!... É sempre a mesma coisa...

Hoje escrevi no blog. Escrevi coisas que andavam no meu pensamento há algum tempo. Enquanto não tive o PC em casa, formulava textos na minha mente acerca de como iria reportar as minhas férias. Como não escrevi logo as ideias que ia tendo, acabei por fazer um post caganeiroso...

Acho que isto que acabei agora mesmo de escrever deveria publicar lá no blog amanhã. Assim é que era!!! Se calhar vou fazer isso mesmo... "


E fiz. Já está.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Férias- etapa número três

E uma vez mais, fizemos as malas e pusémo-nos a caminho, desta vez o destino era o nosso lar mas com escala no Baixo Alentejo, onde moram os meus pais. Passámos lá uma noite.

A foto que está já aqui por baixo é uma demosntração da tática usada pelos meus pais para espantar os (para eles) indesejados ninhos de andorinha nos beirais da sua casa. Não é engraçado? Acho que os meus pais têm, para além de tempo, muita imaginação...


Esta aqui é uma boneca que vejo na casa de uma das minhas tias quase desde que me conheço a mim própria... perguntei à minha tia há quantos anos tinha aquela boneca e ela respondeu-me que havia trinta e tal anos. Pois é... eu também tenho trinta e tal anos...



Esta é a minha avó materna. Que me perdoem a má qualidade da foto mas era isto ou nada e eu resolvi ficar com isto. Aqui a minha Avó Chica - seu nome próprio Francisca Júlia - tinha 18 aninhos. O Luís diz que tem parecenças comigo...


A poucos kilómetros de casa, Lisboa dá-nos as boas-vindas sob o pôr-do-sol.


E cheguei a casa na única altura do ano em que a minha varanda apanha um bocadinho de sol


E cheguei a casa na única altura do ano em que a minha varanda apanhaum boadinho de Sol...

Férias- etapa número dois








Depois o destino foi Marbella-Espanha. Para também passear mas principalmente para descansar estes quatro corpinhos tão cansados que bem merecia...

Férias- etapa número um

A etapa número um das minhas férias foi rumar daqui directamente para Trás-os-Montes. Lá passeei, convivi, diverti-me... enfim, passei um tempo óptimo tal como referi no post anterior.

Infelizmente, tal como também referi no post anterior, não me é possível retratar essa parte das férias por não ter fotos para recor
Nas minhas férias...


- Rebentou-se um pneu do carro o que significou um gasto extra...

- Perdemos cerca de 200 fotografias porque o cartão da máquina "resolveu" bloquear...

- Em Trás-os-montes, mergulhei numa lagoa onde andavam uns bichinhos que creio serem sanguessugas. Fiquei horas cheia de comichões e a tirar os ditos bichinhos...

- Perdi, não sei onde, uma pulseira de ouro que a minha mãe me deu há muitos anos e que tinha um alto valor estimativo...

- Estive 2 dias doente (eu e o Luís) nem sei com o quê...

- Fomos multados em Espanha...


Mas...


- Convivi com pessoas simpáticas...

- Vi e revi lugares fantásticos em Portugal e em Espanha...

- Estive com a minha família a tempo inteiro, passei com eles um tempo de descanso físico e psicológico que me soube muito bem...

- Diverti-me bastante no casamento do Jorge . Há muito tempo que não ia a um casamento e até ao dia de hoje este foi o casamento a que mais gostei de ir, a seguir ao meu... pois claro!...


Que me lembre nunca tive umas férias tão atribuladas como estas. Mas também nunca tive umas férias tão boas e tão diversas como estas.

E agora vou tratar das "escolas" dos ricos filhos: material escolar, horários e assim...

Já volto!... (assim espero)



UFA!!! 'Tava a ver que nunca mais tinha o meu PC!...

Assim muito rapidamente posso dizer que cheguei de umas féias maravilhosas há uns dias atrás e que a rica filha hoje faz 16 anos. Jovem e linda