Já referi por aí algures que a minha profissão há uns anos atrás era costureira. As razões que me levaram a mudar de profissão são várias mas a principal foi porque assim se proporcionou. Há coisas que acontecem porque sim, a vida dá voltas e nem sempre vale a pena ficar a pensar nelas. É o caso.
Aprendi muita coisa com a profissão que desempenho hoje, estou muito diferente daquilo que era e, às vezes, pergunto-me se seria diferente do que sou no presente se tivesse continuado como costureira. Apesar de nunca poder ter uma certeza, tenho um pensamento: eu acho que não seria nada disto que sou agora se continuasse como costureira. E tenho um motivo para este pensamento: a profissão faz as pessoas e as pessoas fazem-se à profissão. Se eu não tivesse largado a profissão de costureira, hoje eu usaria óculos a tempo inteiro, teria as costas encurvadas e seria miudinha por causa de passar a vida de roda de alinhavos, chuleados, enviesados, botões e fitas de cetim. Ah... e ia também ler revistas de imprensa cor-de-rosa nas horas vagas e ia ver muitas novelas enquanto dava uns pontinhos à mão.
A profissão que desempenho hoje - e desde há 14 anos - é balconista. Com esta profissão tornei-me diplomata e destemida, opinativa e conselheira, conversadora e ouvinte. Não tenho qualquer dúvida de que me fiz à profissão e que a profissão me fez ou me tornou nisto que sou. Sou alguém que aprendeu a dizer o que tem que dizer sem temor - ainda que isso não suceda sempre - sou alguém que aprendeu a opinar e a aconselhar - ainda que isso não faça, de maneira nenhuma, parte do meu feitio - e sou alguém que conversa bem mas ouve muito melhor. É por deixar espaço aos outros para falar que quando chega a minha vez digo pouco. Não tenho tempo para ver TV nem interesse algum em revistas de imprensa cor-de-rosa ou novelas. Prefiro ler, escrever, passear, ouvir música, estar com a família. Aqui talvez seja mais pela evolução natural da vida do que devido à profissão.
Aprendi muita coisa com a profissão que desempenho hoje, estou muito diferente daquilo que era e, às vezes, pergunto-me se seria diferente do que sou no presente se tivesse continuado como costureira. Apesar de nunca poder ter uma certeza, tenho um pensamento: eu acho que não seria nada disto que sou agora se continuasse como costureira. E tenho um motivo para este pensamento: a profissão faz as pessoas e as pessoas fazem-se à profissão. Se eu não tivesse largado a profissão de costureira, hoje eu usaria óculos a tempo inteiro, teria as costas encurvadas e seria miudinha por causa de passar a vida de roda de alinhavos, chuleados, enviesados, botões e fitas de cetim. Ah... e ia também ler revistas de imprensa cor-de-rosa nas horas vagas e ia ver muitas novelas enquanto dava uns pontinhos à mão.
A profissão que desempenho hoje - e desde há 14 anos - é balconista. Com esta profissão tornei-me diplomata e destemida, opinativa e conselheira, conversadora e ouvinte. Não tenho qualquer dúvida de que me fiz à profissão e que a profissão me fez ou me tornou nisto que sou. Sou alguém que aprendeu a dizer o que tem que dizer sem temor - ainda que isso não suceda sempre - sou alguém que aprendeu a opinar e a aconselhar - ainda que isso não faça, de maneira nenhuma, parte do meu feitio - e sou alguém que conversa bem mas ouve muito melhor. É por deixar espaço aos outros para falar que quando chega a minha vez digo pouco. Não tenho tempo para ver TV nem interesse algum em revistas de imprensa cor-de-rosa ou novelas. Prefiro ler, escrever, passear, ouvir música, estar com a família. Aqui talvez seja mais pela evolução natural da vida do que devido à profissão.
Reparaste que sei muito melhor naquilo em que me tornei do que aquilo em que me tornaria? Claro!!! É normal!... Afinal estou a descrever a minha realidade de hoje, aquilo que conheço.
2 comentários:
Sabes Gigi, desde que tomei a decisão de me tornar uma Stay Home Mother, a quantidade de pessoas que tenho conhecido e com quem me tenho relacionado aumentou IMENSO!
A minha profissão era na área do secretariado e apoio informático na óptica do utilizador. Gostava do que fazia, mas passava o meu dia fechada num escritório, com as mesmas pessoas, todos os dias. Eu gosto de ser livre, de falar com as pessoas que comigo se cruzam, de ler, de escrever, de conversar sobre ler e escrever, de organizar eventos nas Escolas e fora delas!
Sinto-me muito feliz por poder ter esta vida, apesar de, às vezes, o trabalho doméstico me prender mais do que eu gostaria de estar presa!
Obrigada por me teres visitado e por me teres comentado. O teu blog já está nos meus Favoritos;)
Obrigada pelo comentário e por teres posto o meu blog nos teus favoritos. Gostei muito de saber isso.
Também tenho que pôr os blog´s dos novos leitores que por aqui apareceram recentemente, mas como o teu perfil não está disponível, eu pergunto: posso pôr o teu blog nos meus favoritos?
:)
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