sábado, 1 de dezembro de 2007

Se algum dia viermos a adquirir um GPS, teremos menos um meio de diversão. É tão giro andamos perdidos:
Ele - Olhe... desculpe!... Sabe-me dizer onde é que fica aqui assim a rua "tal"?
Se o interpelado souber responder, é-nos explicado pormenorizadamente onde fica a "tal" rua. E já a caminho, surge a dúvida:
Ele - Eh pá!... O homem disse à direita ou à esquerda?...
Ela - Sei lá!...
Ele - Acho que foi à direita...
Ela - Não me lembro...
Como o nosso país está minado de rotundas, chegados à quadragésima quinta rotunda surge outra dúvida:
Ele - Qual terá sido a saída de que o homem falou?...
Ela - Estás a perguntar à pessoa errada...
Eu tenho uma grande dificuldade em reter informação sequencial, tipo: "agora vai por aqui", "depois vira ali", "há-de chegar a um sítio assim assim". Normalmente perco-me toda e descanso pensando que o Luís está a fixar o que está a ser explicado. O Luís é melhorzinho que eu - que remédio! - mas também não é nada por aí além. O que vale é que, quase sempre, esta é uma situação divertida e fartamo-nos de rir. É por isso que eu acho que um GPS não faz falta nenhuma à malta cá de casa.

2 comentários:

Anónimo disse...

eu por acaso acho que o GPS e um desperdicio de dinheiro e um atentado aos mapas . acredito nas tradiçoes . xD

redonda disse...

:) Ainda não percebi muito como é que aquilo funciona...talvez tivesse na mesma de parar para perguntar a quem passasse se conseguir interpretar o que o GPS dizia...