sábado, 28 de julho de 2007

A precisar de férias

Esta semana tem sido pródiga em parvoíces a nadar na minha cabecinha... por exemplo:

Quando andava a ver montras de calçado lembrei-me que agora o tamanho do meu pé e a minha idade têm o mesmo número - que interessante...

Não sei o que achará deste post quem tiver o "azar" de vir aqui parar mas pronto... eu acho que está original!!!

E também acho que preciso de férias urgentemente...

quarta-feira, 25 de julho de 2007


Aviso: este post é lamechas.

Adenda ao aviso: estou-me nas tintas para isso.

Hoje, dia 25 de Julho de 2007, deixa de haver crianças cá em casa. O "Benjamim" cá de casa nasceu há 13 anos, agora é um adolescente e as coisas infantis deixarão de fazer qualquer sentido. Não quero com isto dizer que acho que haja uma data estipulada para tal, o crescimento é gradual e é gradualmente que me vou acostumando ao desenvolvimento dele(s). A vida avança e já não sou mamã de uma(duas) criancinha(s) mas sim de um(dois) adolescente(s).
Sempre que algum dos meus filhos começa uma nova etapa da vida eu faço uma espécie de retrospectiva para ir lembrando e assim conservar na minha memória o que não quero esquecer. Neste post vou centrar-me apenas no rico filho*.

Os sorrisos de bebé eram, na grande maioria das vezes, para mim, porque quase ninguém o fazia rir. Quando os olhos pestanudos estavam carregadinhos de sono era tão bom ele enroscar-se no meu colo... não há nada mais enternecedor do que uma criança a dormir. Ainda hoje, quando vejo o meu filho a dormir o que sinto é algo semelhante a calma e tranquilidade, sou invadida por um sentimento que não sei definir melhor do que isto: amor.
Ainda mal sabia falar já levantava o dedo quando lhe perguntava: "Quem é que é lindo da mãe?"
Houve uma altura em que mantinha o olhar fixo nas jantes brilhantes do nosso carro (o André tinha um enorme fascínio pelas jantes do Passat) enquanto a mãozinha nos fazia adeus quando o deixávamos na casa da minha mãe para irmos trabalhar. Não quero, de maneira nenhuma, que pareça que o meu filho ficava infeliz na casa da minha mãe. Só que o coração de mãe chora com algumas situações e para mim, deixar o meu filho para ir trabalhar sempre teve o seu peso.
Quando estava muito concentrado com algum brinquedo mais difícil de manusear, soprava, soprava, soprava... até conseguir o que pretendia.
Gostava (e gosta) de coçar as marcas que a roupa deixa na pele. Ok... esta é um bocado estranha...
As primeiras letras que ele escreveu quando entrou para a escola eram do tamanho de uma folha A4. Cedo percebi que o André nunca iria ter uma letra bonita, mas sei que isso só terá importância se eu der importância.
Na Primária, sempre foi considerado um bom aluno, com interesses fora do normal, tais como Meio Físico e Vida Animal. No Secundário, tem mais facilidade em Ciências e Físico-Química.
Para vir a ser cientista, ou algo do género, o André precisaria de alterar a sua postura perante a vida... porque teria que ser mais estudioso e menos preguiçoso...
Hoje o André é maior que eu (também não é preciso muito...) e tem a voz grossa. Quando me atende o telefone custo a ter a certeza de que é ele que está a falar comigo. Está mesmo na adolescência, não retém quase nada do que se lhe diz e tem dificuldade eu lidar com sentimentos e em exprimir opiniões. (homens!!!)
- André!... Que tal, achas que estou gira? - o André encolhe os ombros ou exclama: "Sei lá!..."
- Então não sabes se gostas de me ver com esta roupa? - o André encolhe os ombros ou exclama: "Sei lá!..." Mas eu que sou mãe dele e não há ninguém neste mundo que melhor o conheça, sei que aquele "Sei lá!..." quer dizer que sim...
Enfim... do André eu lembro as tropelias, as birras, os sorrisos, as gargalhadas, as exclamações, as respostas prontas e peremptórias e sei que ainda haverá muito mais de tudo isto para eu assistir e aturar...
Muito, muito mais haveria para escrever mas infelizmente não me ocorre mais nada de momento. Para o ano há mais...

*Oportunamente chegará a vez da rica filha.
foto: conforme se pode ver, o André não gosta de tirar fotos...
autoria: minha

domingo, 22 de julho de 2007

Mais um desafio...

Fui desafiada pela Cris : o "Meme dos Livros" e "As sete maravilhas do meu mundo"


Meme dos livros:


Regra: Pegar no livro mais próximo.

Abri-lo na página 161.

Procurar a 5ª frase completa.

Colocar a frase no blog.

Não vale usar o melhor livro que têm, usem o mais próximo.

Passar o desafio a cinco pessoas.

Queremos saber o que guardam perto do PC.


O livro que está mais próximo do meu PC é "A Saga de Gösta Berling" de Selma Lagerlöf. E a 5ª frase da página 161 diz assim:


"O que quis ele, que tinha sido um bêbado e um brigão, e que o voltaria a ser na primeira oportunidade, ao lado daquela que sonhava com um noivo no céu?"


As sete maravilhas do meu mundo:


Maravilha nº1 - A minha família: filhos e marido, não necessariamente por esta ordem, mas porque os três em conjunto são a minha maior e melhor maravilha.


Maravilha nº2 - Os meus pais. Sem eles eu não estaria aqui e não seria quem sou.


Maravilha nº3 - Os meus passeios pedestres pelas ruas de Lisboa na minha hora de almoço.


Maravilha nº4 - O meu blog e o meu diário manuscrito. Adoro escrever. Os sentimentos e os acontecimentos tornam-se quase palpáveis quando transpostos para o papel ou para o ecrã do computador, para mim a escrita torna-se libertadora e desanuviadora de coisas más e indesejáveis


Maravilha nº5 - A distração que me proporciona ter amigos cá em casa a jantar ou sair com eles.


Maravilha nº6 - A música que me acompanha dia-a-dia dia. Agora estou a ouvir Fergie em "Big girls don't cry" que gosto bastante.


Maravilha nº7 - Não me lembro de mais nada... não queira pôr maravilhas materiais, isso já eu fiz aqui mas posso dizer que adoro a minha casa pelo espaço que ela tem e pelo que significou quando a comprámos, já lá vão mais de 10 anos.




sexta-feira, 20 de julho de 2007

TU...

... és compreensiva
... és analista
... tens a mania da perseguição
... esperas demais das pessoas
... pensas que as pessoas esperam demais de ti
... és correcta
... és justa
... és intolerante
... tens dificuldade em aceitar críticas
... és adaptável
... participas no meio e consegues não fazer parte dele
... demoras a abrir-te às pessoas
... evitas confrontos de qualquer espécie
... interages muito bem com adolescentes
... és inopinativa
... aceitas os defeitos dos outros
... não aceitas os teus defeitos



foto: eu
autoria: minha

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Os meus ténis - pela primeira vez

Para meu deleite e contrastando com a grande merda que é a minha vida profissional, existem outras áreas da minha vida em que por vezes acontecem coisas que considero, no mínimo, engraçadas...
Pois... porque não é todos os dias que tenho um gajo "muita giro" e "podre da bom" de volta de mim, alegando que tenho uns ténis espectaculares. Sim... eu sei que o meu último post está carregadinho de "lóves maduros" e já estou para aqui a parvar, mas também é bom parvar de vez em quando. Portanto, cá vai:
O dito, é um dos monitores do Ginásio que frequento desde o ínicio do mês. Durante o meu treino a certa altura dirigiu-se a mim e disse:
- Sabe uma coisa? Estava eu ali a namorar os seus ténis e de repente reparei que vamos ter que regular a máquina porque está muito alta para si - regulou a máquina, disse-me que ia ficar com os pés no ar e continuou:
- Agora a sério... esses ténis são espectaculares!...
Bem... não posso dizer que esteja habituada a ter homens de roda de mim, de maneiras que... fiquei especada a olhar e sem palavras. Por fim, lá consegui dizer qualquer coisa do género:
- Pois são, eu também gosto...
- Sim senhora, tem muito bom gosto!... esse verde dá aí um toque espectacular.
- Obrigada - respondi simplesmente.
Continuei a treinar na boa e na fase final, estando eu a fazer os alongamentos deitada no chão, apercebo-me de alguém parado junto de mim. Era ele.
- Bolas!... É que até a sola dos ténis é gira!... - aqui deixei o espanto e a expectativa da última abordagem de parte e pensei:
- "Ai o caraças... mas o que é que este quer? Será possível que os meus ténis sejam assim tão fora do vulgar para alguém que passa a vida rodeado de gente vestida e calçada com artigos desportivos?!?!?!"
Mas ele, ignorando os meus pensamentos (julgo eu), continuou:
- Vou fazer-lhe um alongamento personalizado, enquanto aproveito para ver melhor a sola dos seus ténis - e começou a puxar-me os pés para trás por forma a alongar-me os músculos das pernas.
Aqui mudei novamente de pensamento:
- "Bem... deixa-me lá aproveitar isto..."
- É que são mesmo espectaculares... se doer demasiado diga. E têm um bom amortecimento e tudo... estou a magoar? Vá... eu não quero que doa muito, quero que sinta apenas um ligeiro desconforto... - enquanto falava ia observando e mexendo na sola dos meus ténis. Posso dizer que, aparentemente, estava maravilhado. E eu também fiquei, porque os alongamentos que ele me fez fizeram com que as minhas pernas ficassem muito levezinhas... eu também fiquei maravilhada.
Contei ao Luís este episódio. E ele:
- Ah... deve ser maricas. Já sei qual é, tem cá um arzinho...
- É maricas o quê? Não é nada!... Tem é aquele ar de metrosexual que agora se vê muito por aí. É arranjadinho...
- Ah... é maricas!...
Enfim!... Homens!...

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Hoje faço 18 anos de casada. O dia está cinzento e triste e eu estou tal e qual como o dia porque nem sempre a minha vida corre bem. Mas o facto de eu hoje ter uma nuvem escura a pairar sobre a minha cabeça, nada tem a ver com o meu casamento ou com o meu marido e escrever acerca do meu matrimónio feliz pode servir para testar a capacidade que tenho (ou não) de descrever a minha felicidade quando não me sinto feliz. Então... de cá vai:
Há uns dias, li uma frase engraçada acerca do casamento. Era assim: "Casar é como levar para casa um artigo que se admirou na montra. Na loja era lindo, mas nem sempre condiz com a mobília." ( Jean Kerr, escritora e dramaturga)
Aquela frase deu-me que pensar porque casar é isso mesmo, existem diferenças entre as pessoas e é preciso haver uma adaptação. No entanto, há diferenças que poderão eventualmente fazer com que não haja uma combinação. Mas as diferenças vão sempre existir, eu e o meu marido somos muito diferentes. Em alguns momentos até me parece que nenhuma cumplicidade há entre nós... - ele é extrovertido e eu sou introvertida, ele é relaxado e eu sou contraída, ele é expansivo e eu sou tímida, ele fala muito e eu falo pouco, ele adora Jazz, Blue's, Heavy Metal e eu não suporto ouvir esses géneros musicais, ele acha que tudo aconteceu o ano passado e eu sei exactamente o dia em que aconteceu "isto" ou "aquilo", ele é um "manteiga derretida" e eu... não.
Mesmo com todas estas diferenças, e não estão aqui descritas nem metade das que existem, nós vivemos felizes um com o outro. Porquê? Porque sabemos viver com as nossas diferenças e aceitamo-las. É bem possível que o facto de nos darmos tão bem seja porque nos casámos muito jovens, tornámo-nos adultos juntos e acabámos de crescer os dois juntos. Mas seja lá o que for, a verdade é que somos um casal com diferenças mas muito feliz.
Até que enfim já tenho Internet... mas já é tão tarde que não vou escrever aqui nada hoje. Vou apenas desejar uma boa semana para quem por aqui passar.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

A minha mãe

Bem... e no dia do meu aniversário, nada como registar lembranças da minha mãe. Afinal de contas, sem ela eu não estaria aqui e agora. É claro que o meu pai também teve um papel fundamental para a minha existência, mas... no dia em que eu nasci o papel da minha mãe foi mais importante!
A minha mãe preparava todos os dias o meu lanchinho para eu comer na Escola.

A minha mãe dava-me à boca bocadinhos de pão com toucinho à boa maneira alentejana.

A minha mãe vestia-me roupas quentinhas e atava o meu carapuço quando estava frio.

A minha mãe fazia-me roupas giras e modernas.

A minha mãe deixou-me escolher a mala para a Escola ou os sapatos que eu mais gostasse.

A minha mãe não deixava que predominasse o seu gosto pessoal nas minhas escolhas.

A minha mãe não dizia que vinha aí o "homem do saco" quando eu me portava mal.

A minha mãe ia ver as festas da minha Escola.

A minha mãe comprou "kilos" de gelado quando eu fui operada à garganta, porque era o que me fazia bem.

A minha mãe seguiu à risca, quando o dinheiro não abundava, uma dieta especial que o médico prescreveu quando eu tive anemia.

A minha mãe fez a minha bata para eu usar na Escola.

A minha mãe ralhava comigo quando eu arrastava os pés no chão e fazia uma nuvem de pó.

A minha mãe comprou-me um guarda-chuva amarelo.

A minha mãe comprava morangos assim que eles apareciam só porque eu gostava muito.

A minha mãe fazia-me um penteado aos canudinhos.

A minha mãe levava-me a visitar a minha avó ainda que estivesse de relações cortadas com ela.

A minha mãe ralhava quando eu andava empoleirada nos portões e nos muros.

A minha mãe não deixou de me levar à Escola enquanto não lhe pareceu que eu estava preparada para ir sózinha.

A minha mãe não me deixava brincar ao sol.

A minha mãe dava-me os restos de tecidos para eu fazer roupinhas para as minhas bonecas.

terça-feira, 10 de julho de 2007

39 ANOS

Amanhã completo 39 anos de vida. Será o meu último aniversário na casa dos trinta. Não vou mentir dizendo que não me faz diferença nenhuma as rugas e os cabelos brancos que já tenho e que aparecerão cada vez em maior quantidade e também mais amiúde, faz sim senhor!... Gostaria de ter a pele lisinha de outros tempos e a combinar com a minha tez morena voltar a ter o cabelo castanho escuro original e sem cabelos brancos. Mas, é bem verdade que a idade que mais gosto de ter é sempre aquela em que estou. Uma vez mais, não vou mentir e dizer que gostaria de ter 29, ou 19, ou 9... porque não gostaria mesmo!... Gosto e gostei sempre do meu presente, do modo como a minha vida está. O meu presente amanhã será passado e eu não creio que valha a pena viver no e com o passado. Acerca do futuro, quando este fôr presente logo vejo...

segunda-feira, 9 de julho de 2007

UM OLHAR


Este é um olhar:

Amedrontado?


Surpreendido?


Apaixonado?


Sedutor?


Fascinado?


Revelador?


Perdido?




domingo, 8 de julho de 2007

Dia sete do mês sete do ano dois mil e sete... que data tão engraçada!
E também tenho sete maravilhas para apresentar:

Praia de Cambelas
Ponte Vasco da Gama - Lisboa


Big Ben - Londres

Nascente do Rio Mundo - Espanha


L'Arc du Triumph - Paris


Albernoa - Alentejo, Portugal

Lisboa, vista do Miradouro da Penha de França

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Esta foto ilustra este passeio. Ultimamente ando a criar post's por fases... enfim, acho que me falta criatividade e, sobretudo, tempo para o meu blog. Mas voltemos à foto e mesmo sabendo que não dá para ver as caras muito bem, passo a apresentar os elementos da esquerda para a direita: rica filha em pose altamente fabricada, filho do casal amigo perfeitamente descontraído, casal amigo felicíssimo por ter passado a tarde connosco (sou tão convencida...), o Luís e eu tão felizes como o casal amigo e por último o rico filho agarradinho à bola, como sempre. Ah!... e no meio de nós todos o magnífico pôr-do-Sol na Costa da Caparica.
Não sabia que havia de publicar hoje e ao passar os olhos pelas fotos mais recentes lembrei-me de publicar esta. Foi o que fiz. Já está.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Mudança

Mudei de Ginásio. A equipa de Jiu-Jitsu da qual o Luís faz parte também mudou e agora andamos os dois no mesmo Ginásio. É bom. O Ginásio é bom e andarmos os dois juntos também é bom. Dá para estar a treinar e olhar para o Rio Tejo ao mesmo tempo. Se quiser, a meio do treino posso ir até lá fora ver o rio mais de perto e aspirar o cheiro característico daquela zona de Lisboa.

Na semana passada, quando fui pela última vez buscar o Luís onde ele treinava, enquanto conduzia deu-me uma certa nostalgia, ou uma saudade antecipada por nunca mais fazer aquele caminho àquela hora da noite, sozinha... nem nunca mais vou fazer tempo às voltas no Centro Comercial até chegar a hora de ir buscá-lo.

O caminho é agradável mas não sei se é por isso que gosto de andar sozinha. Eu considero o caminho agradável porque ando sozinha, deve ser isso... É agradável andar sozinha à noite, não sei bem porquê, mas é. Talvez me traga um certo desprendimento ou talvez uma apatia de que necessito, mas não sei porquê. Por vezes tenho que me destacar e distanciar da minha própria vida, esse distanciamento transmite-me uma sensação agradável. Continuo sem saber porque é que sinto isto da maneira que sinto. Pois... é melhor não pensar mais nisto senão daqui a pouco estou a achar-me a pior das pessoas. Vou apenas pensar que estou a publicar um texto daquilo que penso e sinto no meu íntimo e que provavelmente nem toda a gente entenderá ou aceitará...

domingo, 1 de julho de 2007

Dia 1 de Julho...

... e assim me apercebo que mais um ano chega ao meio. É incrível como o tempo passa... 2007 já está em contagem decrescente...

É verdade que o meu fim de semana foi muito movimentado e de grande convívio com a família e os amigos.

Ontem esteve um dia de praia espectacular! A temperatura do ar muito boa, a temperatura da água melhor ainda, as ondinhas mesmo como eu gosto - pois, pois... ondinhas porque eu não tenho queda nenhuma para grandes aventuras marítimas... Só é pena o fim de semana já ter acabado.


Boa semana!