domingo, 30 de março de 2008

30 de Março de 1986

A rapariga era tímida e sorridente. O rapaz era conversador e simpático. Encontraram-se. Por obra do acaso ou porque Deus assim quis. Talvez o nome de Deus apareça aqui porque eles se conheceram numa Igreja. Alguém convidou toda a família a assistir a um Culto na Igreja e parte da família aceitou o convite.
A rapariga era tímida e sorridente. O rapaz era conversador e simpático. Na hora de ler a Palavra de Deus o rapaz estendeu a Bíblia para que a rapariga pudesse seguir a leitura. "Que simpático" pensou a rapariga mas não sabia se havia de agradecer baixinho ou manter-se calada. A sobrinha palrava e deixou cair a chucha. O rapaz prontamente a apanhou do chão. "Que simpático" pensou a rapariga...


..."Que simpático" pensei eu... (Ah pois é!...)
Sempre achei graça ao facto de eu e o meu marido nos termos conhecido numa Igreja. Isso aconteceu há exactamente 22 anos. Pode ser pouco mas já parece tanto... já construí tanta coisa e às vezes parece-me que não tenho nada. Mas tenho tudo.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Conversa (outra vez?)

- O meu blog continua a parecer um foto-blog.

(Então e hoje já tens algum problema com isso?)

- Nop... ainda não...

(Então deixa-te de merdas e continua, pá!!!)

Passeio em Loures para recordar

Ontem de manhã, mesmo sem carro, fui dar uma volta pelo centro da cidade de Loures. Andei, andei, andei... e em certa altura lembrei-me de ir visitar o Jardim de Loures, há muito tempo que lá não ia. Uma vez mais verifiquei que é pequeno e simples para não fugir às características desta cidade.
Tirei umas fotos que apresentarei seguidamente.




Esta foto fala por si só, dispensa apresentações.


Uma vez aconteceu, tinha eu uns seis ou sete anos, perder-me da minha mãe neste caminho. Com aquela idade a minha altura não dava para ver a minha mãe do outro lado dos arbustos. Fiquei muito aflita e desatei a chorar (na altura parece que essa era uma reacção comum da minha pessoa...). Felizmente, encontrei o caminho para o outro lado e encontrei a minha mãe para meu grande alívio.


Esta foto mostra o "caminho" que eu descobri e que relatei na descrição da foto por cima desta.


Sentei-me algumas vezes nestes bancos durante a minha juventude e, inclusive, hoje.

Este era (e ainda será?) um dos sítios predilectos dos fotógrafos para tirarem a foto de grupo aquando de alguma ocasião especial (casamentos, baptizados, etc.).



Aqui uma perspectiva do jardim.


Outra perspectiva do jardim.


Mais uma perspectiva do jardim.


E por fim, a última perspectiva do jardim.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Conversa

- O meu blog parece um foto-blog.

(Então e qual é o problema?)

- Nenhum.

(Então deixa andar!...)

Os meus ténis - pela quarta vez

Pois que estou de férias!!!
Se alguém me seguisse atentamente repararia que este é o segundo post que escrevo hoje e tal não costuma m e s m o acontecer a não ser que eu esteja de férias. Para além de estar de férias estou também sem carro, estou apeada. Sabendo dessa situação, uma amiga convidou-me a ir com ela ao ginásio que frequenta para ter uma aula de apresentação. Não pretendo mudar de ginásio e era necessário que eu desse "a pala" de que ia ver e experimentar e talvez ficasse por lá... No início tive algumas reservas em aceitar o convite porque não tenho muito jeito para fingir o que quer que seja mas empinei o nariz, pus o meu ar de manda tudo p'ra trás das costas e coiso e 'bora lá! E fui.
Agora... vê lá se adivinhas o que a professora me disse quando eu estava deitadinha a fazer abdominais e com os pezinhos para cima...:
- Tem uns ténis muita giros!...
Quando cheguei a casa tirei, uma vez mais, fotos aos meus ténis, desta vez de ângulos diferentes. E assim sendo, cá estão eles outra vez!...
Para lhes dar ainda mais destaque, criei uma etiqueta para futuramente permitir um fácil acesso a este tema.




A Rua Brito Aranha (Lisboa) já tem bancos!!! Agora, sempre que lá passar posso descansar um pouquinho...
Para além de que, parece que a Primavera nesta rua chegou em grande força.
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foto: para comprovar diferenças clica no link

quarta-feira, 26 de março de 2008



Bem... e quando não me lembro de nada para escrever que não sejam parvoíces que o melhor é ficarem dentro da minha cabeça... os ricos filhos salvam-me da parvoíce porque é sempre salutar escrever sobre eles.
A imagem que ilustra este post é um recado que deixei em cima da mesa da cozinha. Desde há uns tempos para cá pontilho os recados que lhes escrevo com smile's. E, segundo os ricos filhos, os smile's que contenham o tracinho, por exemplo ":-)" ou ";-)" são smile's podres. Eu devia escrevê-los assim ":)" e assim ";)". Por isso, por vezes ouço dos dois coisas do género:

- Mãe, esse smile é mêmo pôdre, yaaa?!
- Mãe, ninguém usa esses smile's, é mêmo à cota, yaaa?!

Enfim... se eu pensar equilibradamente no assunto acho que são diferentes pontos de vista, se eu pensar negativamente no assunto... posso pensar que são os famosos e incontornáveis confrontos de gerações que poderão evoluír para conflitos...
Prefiro pensar que é a primeira.



E já agora, eu sou tão conflituosa, tão conflituosa que os confronto sempre que posso com os meus smile's podres... é para que saibam que quem manda naquilo que escrevo, sou eu!

terça-feira, 25 de março de 2008

É mesmo para me gabar...

... que digo que aprendi a mexer no blog sozinha. Há muito tempo que queria que a página inicial do meu blog apresentasse uma lista de link's para aceder facilmente às etiquetas que criei até hoje. Para dar curiosidade a quem por aqui passa, porque é giro, para que me leiam, porque eu quero e porque sim...
E assim, há uns dias consegui, depois de tanto olhar para o modelo do blog e de tanto tentar tudo e mais alguma coisa... lá consegui!!!

Agora, o meu blog apresenta uma lista nova - a


LISTA DE IDEIAS.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Tenho uma data de "eu's" aos pulos de roda de mim e não sei em qual deles agarrar para continuar.

domingo, 23 de março de 2008

Torna-se engraçado eu não conseguir escrever quando o mau estar é muito grande. Escrever dói. Se mexer na ferida antes de chegar a hora. É como uma borbulha que tem que ser espremida mas ainda não está no ponto. Deve ser assim com o meu mal-estar. Tem que atingir "aquele" estado de maturação e só depois de lá chegar estarei pronta.
Fiz asneira. Da grossa. Perda irreparável e indescritível... aqui. A vida com Deus e a par dos Seus desígnios dá trabalho e é revoltante. Nunca se está bem nem nunca se é bem. Tal e qual como na "outra" vida. A vida com Deus é inglória e incompleta. Tal e qual como a "outra" vida. Porque a felicidade completa não existe, vai faltar-me sempre alguma coisa, sempre. Na vida com Deus e na "outra" vida. Para mim, o pior é não saber que coisa é essa e onde encontrar.

sábado, 22 de março de 2008

lenga-lenga

Bichinho gato
Que comeste tu?
Sopinhas de leite
Guardaste-me delas?
Guardei, guardei
Onde as puseste?
Atrás da arca
Com que as tapaste?
Com o rabo da gata
Sape, sape, sape gato
Sape, sape, sape gato.


Encontrei esta lenga-lenga por aqui. A minha mãe também a dizia para mim quando eu era criança. Enquanto a dizia agarrava-me nas duas mãos e passava-as pela minha cara fingindo que era um gato a fazer-me festinhas. Também a vi muitas vezes fazer isto aos meus sobrinhos e mais tarde aos meus filhos. E não dizia a lenga-lenga como está no site e que copiei para aqui (está por cima deste texto) mas assim:

Bichano gato
Que comeste tu?
Sopinhas de mel e azeite
Não me guardaste nada?
Sim, guardei
Com que tapaste?
Com o rabo do gato!
Sape, sape, sape, sape!

sexta-feira, 21 de março de 2008

É Sexta-feira Santa...

... pois é. A minha casa cheira a tinta e a sopa de grão com espinafres e o cheiro do arroz-doce já se dissipou.
O que foi feito cá por casa nada tem a ver com a Páscoa. Mas eu sei o que significa este dia. Sei que significa que Jesus ressuscitou. Sei que significa que Ele morreu para expiação dos meus pecados. Porém, estou cada vez mais afastada das causas e das coisas espirituais. Não é por isto nem por aquilo. É porque às vezes nem me lembro. É porque sim. É porque não sei.
Este afastamento não foi nem é propositado mas é algo que sabe bem e tem-se vindo a tornar salutar. Há mais certezas na minha cabeça do que antes. Para mim essas certezas são claras e transparentes. Se por maturidade se pelas circunstâncias, não sei. Mas lá que me é aprazível, é.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Loures, 14 de Setembro de 2005

Passei de carro pelo sítio onde morava a minha professora primária. Acho que ela já deve ter morrido. Gostaria de lhe ter falado uma vez em que a vi (e que foi a última) mas não tive coragem, agora já é tarde, penso eu... porque se ela fosse viva por esta altura seria já muito velha.
A minha mãe contou-me que uma vez a encontrou e falou com ela sobre mim e o meu irmão, perguntando-lhe se se lembraria de nós. Ela repondeu que não e a minha mãe mostrou-lhe uma fotografia minha. Olhou, tapou a boca de modo a observar apenas o olhar (na foto) e disse que sim, que se lembrava de mim porque os olhos dos seus alunos era o que ela recordava sempre. Gostei muito de saber isto. É sempre bom saber que nos recordam, ainda é melhor saber que é pelo olhar. Gostei mesmo.

terça-feira, 18 de março de 2008

Encontrámos alguém que já conhecemos há alguns anos. Alguém que conhece os ricos filhos de pequeninos e, como há muito tempo não nos víamos, perguntou que idade já tinham. Respondi:
- O André tem 13 e a Ana Cláudia tem 16.
- Ela tem 16?! - virou-se para o Luís - já compraste a caçadeira?


E pensei eu: "Hummmm... é suposto matar os bicharocos todos que falarem com a minha filha?! É isso o que se espera de uns pais extremosos e exemplares?! Se assim é então não cabemos na bitola..."

segunda-feira, 17 de março de 2008

Querias!


Como a culpa é sempre do tempo, ou seja, das condições atmosféricas, a culpa do que vem a seguir é dos poléns que já andam no ar, de certezinha...


Entrou alguém na loja e cumprimentou-me com um ar interrogativo e hesitante ao mesmo tempo.
- Boa tarde... - Olhou em redor, apreensivo.
Sem rodeios, convidei-o a desembuchar:
- Boa tarde. Faça favor de dizer.
- Eu queria ver o patrão... - lá desembuchou ele muito baixinho, obrigando-me a apurar a minha audição. E esta, que aqui escreve e que devia ter vergonha de publicar na Internet estas coisas mas não tem, respondeu assim:
- Ah, lamento... só vai conseguir ver-me a mim...

Eh pá, saíu-me!

domingo, 16 de março de 2008

Uma questãozinha:


Será que quando o professor lá do ginásio me corrige a posição em que devo fazer os exercícios pondo as suas mãos na minha cinturinha, eu devo ter uma atitude e uma naturalidade semelhantes às que tenho com o meu ginecologista?


É capaz...

foto: eu

sábado, 15 de março de 2008

Em parte, o meu Sábado foi assim

O despertador acordou-me. Levantei-me e despachei-me. A vontade de ir ao ginásio não era nenhuma mas estava ainda inconsciente da falta dela. O Luís levou o carro e parámos para beber um café perto da loja dele. Ele foi trabalhar e aí foi a minha vez de levar o carro até ao ginásio. Aos Sábados pelas nove da manhã não há muito trânsito em Lisboa, cheguei lá em dez minutos. Equipei-me e subi para treinar. Tomei consciência da falta de vontade de treinar que tinha porque olhava constantemente para o Rio Tejo lá fora. Só me apetecia ir o mais perto da água possível para sentir o cheiro do rio e ouvir as gaivotas, sentar-me num daqueles montes de ferro que outrora serviam para amarrar os barcos e ficar ali a ver e ouvir o que ali há para ver e ouvir. Sem vontade nenhuma terminei o treino e finalmente saí para a rua. O ar estava frio, soube-me bem porque eu estava quente e suada. Estava um bando de gaivotas junto ao rio. Interroguei-me porque estariam ali, costumo ouvir "gaivotas em terra tempestade no mar" mas o rio estava calmo, não sei porque estariam ali. Fiquei sentada em cima daquilo (como é que raio aquilo se chama, pá?) até ter frio. Levantei-me e caminhei lentamente até ao balneário. Parei antes de lá chegar e deitei-me numa espreguiçadeira na zona de repouso porque me lembrei que tinha tempo a sobrar, o Luís só saía às treze horas. Descalcei-me, fechei os olhos e deixei-me embalar pelo silêncio e pelo calor do local. Ao Sábado faz-se a limpeza mais profunda no ginásio e o senhor veio-me perguntar se o barulho do aspirador me incomodaria. Respondi que não, que estava ali apenas porque tinha tempo a sobrar e me dava jeito gastá-lo de alguma forma. Continuei a descansar mas já não fui capaz de fechar os olhos. Passou uma senhora que olhou para mim e disse: "Isto é que é vida!" Riu-se e eu sorri para ela. De seguida fiquei a vê-la afastar-se e começar a praticar Tai Chi Chuan sózinha. Depois, achei que o melhor era despachar-me e ir-me embora dali. Agarrei no carro e bazei. Gosto de conduzir e gosto de velocidade mas não me apetecia andar depressa. Deixei-me ir ali e tal... a ver o rio e os barcos e coiso... a Praça do Comércio tão branquinha e assim... de repente, quase sem sentir carreguei no acelerador.
Adenda: a foto é uma prespectiva do espaço de que já falei aqui e aqui.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Ora bem... que escrevo hoje?
Que estou no palco e tenho medo de actuar.
Que há presença de pensamentos e ausência de palavras.
Que quando assim é torna-se difícil expôr o que está na minha cabeça.
Que não sei como me manifestar mas mesmo assim, estou a manifestar-me.
Que este texto é parvo.
Que não me apetece parar de escrever parvoíces.
Que não faz mal nenhum este texto ser parvo porque não está ninguém a ver-me.
Que continuo no palco e já não tenho medo.
Que continuo tão parva.
Que amanhã é outro dia e eu vou para o sítio do costume.
Que se não fôr para o sítio do costume é mau sinal.
Que há determinada área da minha vida que é uma grande merda.
Que vou abraçar o meu amor porque ele acabou de chegar neste momento.
Que há coisas boas na minha vida.
Que amo o meu marido e os meus filhos.
Que sou feliz.
Que já não me sinto parva.
Boa noite e até amanhã.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Há emoções que eu sinto como alfinetadas. É a palavra que me ocorre - alfinetadas. Não sei se é porque as sinto como que para me acordar. Parecem alfinetes a chamarem a minha atenção para qualquer coisa. Lembram que não posso sentir saudades do que nunca tive nem do que nunca senti nem do que nunca vi.
Escrever não é bom quando se intensificam alguns pensamentos, aqueles que eu não quero ter.

terça-feira, 11 de março de 2008

Um derby no meu estendal. Isto é o resultado de gostos futeblísticos diferentes cá por casa - o rico filho tem um gosto e a rica filha tem outro.
Reparaste que as molas contrastam com a cor da camisola? E eu nem fiz de propósito, só reparei quando vi a foto no PC.


segunda-feira, 10 de março de 2008

(In)criatividade

Há alguns minutos que ando a vaguear por aí em pensamentos e à espera de transformá-los em palavras. E lembrei-me: "Vou ver que escrevi eu há um ano atrás." E fui. Escrevi assim:

Se eu fosse o meu blog acharia que a Gina usa a subtileza até para escrever...

Se eu fosse o meu blog ansiaria que Gina escrevesse espontâneamente e não mantivesse tanto tempo os textos em rascunho...

Se eu fosse o meu blog pediria à Gina que arranjasse maneira de ter Internet no local de trabalho para assim ela dar largas à imaginação e usar bem melhor a espontaniedade que possui...

Se eu fosse o meu blog queria ter voz para dizer à Gina que deixe de esperar que quem a conhece pessoalmente visite ou comente este espaço...

Se eu fosse o meu blog aconselharia a Gina a esforçar-se por se concentrar mais quando está a escrever e não deixar a frase formar-se no seu pensamento antes de ter tempo de a escrever...

Se eu fosse o meu blog acharia que falta aqui qualquer coisa... falta tempo...Falta-me tempo para manter este espaço como gostaria...


Mas afinal, não evoluí nada, é? Continuo na mesma? Já passou um ano, pá! Pois... parece que sim. Estou mesmo sem criatividade.

O post original está aqui.

domingo, 9 de março de 2008

Bolo de bolachas dispersas

Já tenho aqui publicado fotos de bolos que faço. Normalmente são bolos bem-feitinhos e com bom aspecto. Hoje resolvi publicar a foto de um bolo que fiz e que de bom aspecto não tem nada o que faz com que não pareça um bolo bem-feitinho.
Ainda assim, o bolo sabia bem e deixou-se comer... o aspecto não teve influência nenhuma no paladar. Só não sei onde terei eu errado que o creme ficou muito mole e não se aguentava em cima das bolachas de modo a proporcionar à vista um bolo bem-feitinho.
Aqui fica então uma foto de um "Bolo de bolachas dispersas".


É claro que não vou aqui publicar a receita porque, pelo menos por enquanto, não sei onde errei. Quando descobrir onde está o erro, publico.

sábado, 8 de março de 2008

Lenga-lenga

Há dias, sem mais nem menos, veio-me à ideia uma lenga-lenga que ouvia a minha mãe cantar aos meus sobrinhos e mais tarde aos meus filhos. É, por isso, fácil de adivinhar que também eu ouvi esta lenga-lenga nos meus primeiros anos de vida...

"Além vem o Zé Godinho

A cavalo num burrinho

O burrinho é fraco

A cavalo num macaco

O macaco é valente

A cavalo numa trempe

A trempe é de ferro

A cavalo num rodelo

O rodelo é de sola

A cavalo numa bola

A bola é de ouro

A cavalo num touro

O touro é bravo... (pausa)

Dá-lhe um beijinho por baixo do rabo!!!" (ênfase)



Há coisas que nunca esquecem, não há?

quarta-feira, 5 de março de 2008

BUUUUMMMMMMMM ! ! ! ! ! !

O cliente queria artigos muito diversos. Disse-me que queria fazer uma experiência. Tentei decifrar que raio de experiência iria ele fazer quando olhei para os artigos que ele tinha solicitado e que já estavam em cima do balcão mas... a bem da verdade, isso não interessava para nada.
Achei graça à sua maneira de estar e de comunicar - simples, descontraído e simpático na dose certa. A dada altura disse-me:
- Vamos ver se com a experiência não provoco para aqui alguma explosão...
- E eu espero que o senhor não faça as suas experiências muito próximo daqui para isto tudo não explodir também... - brinquei eu e fiz um gesto largo indicando o espaço onde estávamos (o meu local de trabalho).
- Ná... eu espero pela hora do fecho ou então pela sua hora de almoço.
- Se bem que, em certas alturas, uma explosão disto tudo seria muito bem vinda... - disse eu, falando mais para mim mesma do que para ele.
O homem riu-se e eu também.


P.S.1 - Tenho que me deixar destas gracinhas enquanto ainda tenho graça, não achas?


P.S.2 - Boa!... Mais dois dias sem odiar a minha profissão!...

terça-feira, 4 de março de 2008

O que o sol faz em apenas poucos dias

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Todas estas fotos foram tiradas na Rua Brito Aranha, em Lisboa. Se quiseres ver as diferenças de estação para estação, neste e noutros locais clica aqui.

domingo, 2 de março de 2008

Lisboa, 28 de Fevereiro de 2008

Há muito tempo que não trazia este caderno comigo. Estou no Jardim Fernando Pessa e está um dia de céu, ora encoberto completamente, ora com espaços entre as nuvens que deixam passar um sol que já aquece qualquer coisita, está-se aqui mesmo bem.
Gosto muito de aqui estar e ainda gosto mais de escrever aqui. Será que gosto de escrever aqui porque dou nas vistas? Será que gosto de escrever aqui porque desejo que alguém me pergunte o porquê de escrever e o que é que estou a escrever? A resposta a estas duas perguntas é afirmativa. Eu gosto de dar nas vistas desta maneira e ao mesmo tempo desejo que alguém demosntre interesse por aquilo que escrevo. O porquê destes dois sentimentos talvez seja uma necessidade constante de atenção sem qualquer tipo de julgamento ou imposição de ideias.
Neste momento eu sei que - até - gosto de me exibir.