sexta-feira, 30 de novembro de 2007

O OUTONO DAS MIL CORES!!!

Rua Brito Aranha - Lisboa, junto à Praça de Londres


Rua Brito Aranha - Lisboa, junto à Praça de Londres



Alameda D. Afonso Henriques - Lisboa




Alameda D. Afonso Henriques - LisboaAlameda D. Afonso Henriques - Lisboa









Jardim Fernando Pessa - Lisboa, junto à Avenida de Roma


Santo António dos Cavaleiros - LouresJardim Fernando Pessa - Lisboa, junto à Avenida de Roma






Jardim Fernando Pessa - Lisboa, junto à Avenida de Roma





E o Outono chegou... Mas como este ano tardou a chegar, talvez não hajam tantos amarelos, laranjas ou castanhos pelas ruas que costumo percorrer. Queria ter publicado este post há umas duas ou três semanas atrás, mas estive à espera de se ver grandes alterações nas cores das folhas. Por fim lá consegui e assim, aqui deixo o derradeiro post desta série que iniciei em Fevereiro deste ano e à qual dei o nome pouco original de Estações do ano. Se não chamasse Estações do ano a isto, também não sei que chamaria... Seja como for, está tudo aqui.



quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Calpe, 5 de Setembro de 2006

Hoje, durante aqueles maus momentos, tive uma crise de identidade ou coisa do género. Deve ser coisa do género porque não deixei de saber quem sou. Fiquei foi sem saber que ando cá a fazer. Terá sido para deixar semente, uma vez que já produzi dois filhos? Será para isso que vim cá? Terá sido para tirar o Luís da lama? Para lhe fazer companhia e chamá-lo à razão como é meu costume fazer? Será que foi para dar alegria à minha mãe por ter nascido a menina que ela tanto desejava? Será que não venho cá fazer nada por mim própria? Se sim, que será? Neste momento, neste dia, não tenho resposta para isto... A vida é minha e eu não sei que ando cá a fazer...


foto: "sacada" do Google

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Hoje foi assim:
Cliente: - Disseram-me que os senhores montam fechaduras...
Eu: - Montamos, sim senhor!... Quantas quer?
Ai que isto não está nada bom...

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Continuo com a mania que tenho piada... hoje perguntaram-me:

- Posso perguntar-lhe se tem pionaises?

- Podia... já perguntou!...

O que vale é que toda a gente riu. Sou tão engraçadinha...

Há uma senhora...

... de que gosto particularmente. Tem um coração enorme, cabem todos lá dentro. Eu também lá estou e num cantinho especial, eu sei.
Estive com ela há dias. Tinha ido comprar lã de várias cores para fazer xailes para oferecer às crianças que frequentam a mesma Igreja que ela. Sentou-se na minha secretária a fazer malha e foi falando comigo. Contou-me de um casal romeno que anda lá na Igreja com 4 filhos e que vive com dificuldades. Ela vai oferecer aos miúdos aqueles xailes pelo Natal. Também queria que lhe arranjasse um objecto que serve para fazer café para as pessoas que vão à Igreja terem uma coisa quentinha para beber depois do Culto, agora faz tanto frio... e lá não há nada disso. Fui à prateleira e arranjei-lhe o que me pedia com prazer. Falou-me dos netos e perguntou-me pelos meus filhos que também são netos dela... contei-lhe as novidades da escola e essas coisas que as avós gostam de saber. É engraçado eu ter sempre assunto para falar com a minha sogra. Depois perguntou-me:
- Que é que tens, mulher? Parece que 'tás murcha.
- Estou doente...
Contei-lhe que estava tão constipada que não tinha dormido nas últimas duas noites e ela lembrou-se imediatamente de um medicamento que tinha lá em casa e que nunca chegara a usar. No dia seguinte não se esqueceu de o mandar pelo marido.
A minha sogra não se esquece. A minha sogra faz o bem e tem um coração de ouro. Quando chegarem as férias de Natal, os meus filhos irão almoçar lá a casa todos os dias comida feita a pensar no gosto deles.
Este post contradiz os dois anteriores. A minha sogra ainda não foi embora. E ouve-me.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Obrigada por me lerem e por estarem aí. Aquilo já passou. São verdades, conclusões que tiro quando observo a minha vida, pondo-me fora dela. Eu tenho essa capacidade. Mal ou bem, a verdade é que a tenho. Consigo sair de dentro de mim por completo e observar-me a mim própria, ver-me como os outros me vêm. É por isso que sei que sou eu que afasto as pessoas.

Às vezes penso que vocês poderão também ir embora como foram os "outros". E só estarei a repetir-me se disser que por vezes tenho necessidade de escrever o que está cá dentro porque, pelo menos por enquanto, aqui ouvem-me. E eu vou escrevendo... porque aqui ouvem-me.

Já aqui escrevi, creio que mais do que uma vez, que o meu blog é uma forma de eu falar e ser ouvida. Porque na minha realidade não me ouvem.


Uma vez mais, Obrigada!

domingo, 25 de novembro de 2007

Estou só...

Hoje sinto e sei que sou eu que afasto as pessoas da minha vida. Não entendo como faço estas coisas mas a verdade é que elas aparecem feitas.

Aqui, ainda bem que isto é um palco de onde não se pode ver a plateia. Se assim não fosse, eu teria a certeza que toda a gente já foi embora e, por não ver a minha plateia, tenho a dúvida. O que gera a expectativa de que alguém me ouça daqui.


Desejo uma boa semana a quem me estiver a ouvir.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Post em três partes

1ª parte - Poucos post's me têm feito pensar tanto como o último que publiquei. Passei o dia de hoje a pensar no que tinha escrito e (ainda por cima) publicado ontem. Já começo a pensar:

" estou sempre a escrever o mesmo, qualquer dia aborreço quem vem ler o que para aqui escrevo..."

O que me vale é que também penso:

" Gina Maria, deixa-te de merdas e escreve o que te apetece e como te apetece!..."

Obediente que sou a mim mesma, estou novamente a escrever e a publicar o que me apetece e como me apetece.


2ª parte - Ultimamente ando com a mania que tenho piada. Ontem entraram na loja dois senhores que tinham ar de "gajos das obras". Isso não constitui qualquer problema para mim porque estou muito habituada a atender grande parte da diversidade de pessoas que existe neste planeta. Para além disso, quem trabalha atrás de um balcão sabe que se há coisa que não se pode escolher... são os clientes. Não há opções, tudo o que vem à rede é peixe.

Mas continuando e antes que me perca, quando eu estava a finalizar o atendimento aos senhores, um deles perguntou-me:

- Sabe dizer-me onde se pode comer bem por aqui?

Ao que eu muito prontamente respondi:

- Aqui ao lado come-se bem. Eu costumo comer lá todos os dias e acho que tenho muito bom aspecto!...

Assim que acabei de dizer a frase perdi toda a espontaneidade porque vi o constrangimento dos dois. Compreendi-os, não ficava bem concordar ou discordar da minha afirmação e daí veio o constragimento.

- " Bolas!... - pensei eu - Já disse asneira... e agora?... Como é que eu vou reparar isto?"

Ora bem, ainda sorridente e espontânea de novo, reparei da seguinte maneira:

- Pelo menos eu acho que tenho boas cores...

Não resultou, continuaram tão constrangidos como antes. Se há coisa que constrange os homens são as mulheres espontâneas... Por isso achei melhor fechar as matracas.

Ah... eles foram mesmo almoçar onde lhes sugeri.


3ª parte - Sou constantemente agredida com choques eléctricos dados pelos carrinhos de compras dos supermercados. E eu queria saber se sou só eu ou se há por aí mais alguém com esta particularidade.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Hoje foi um daqueles dias em que andei bastante por algumas das ruas de Lisboa mas com um propósito diferente do habitual. Tinha que ir entregar uma papelada a um dos últimos números ímpares da Avenida 5 de Outubro. Agarrei nas perninhas e lá fui eu.
Iniciei a minha caminhada numa das ruazitas da zona de Arroios e orientei-me de maneira que fosse o mais a direito possível até ao meu destino. Subi a Avenida Guerra Junqueiro, passei a Praça de Londres, atravessei a Avenida João XXI, entrei na Avenida de Roma e virei na Avenida Óscar Monteiro Torres. Tentei ao máximo entreter-me com a paisagem para não pensar em nada. Às vezes faço este exercício mental porque preciso de descansar e assumir, mesmo que seja só por uns momentos, outros valores ou outros pensamentos.
Há vários dias que só penso coisas do tipo: "não estou a conseguir livrar-me disto...raios partam este feitio de caca que eu tenho!..." Assim sendo, achei por bem dar valor à paisagem que creio ser algo que pode ser paradoxal por ser tão importante e tão banal ao mesmo tempo. A paisagem e a atmosfera têm tanto valor e eu quase me sinto parvinha por passar o tempo a reparar nas cores do Outono, nos sons dos passarinhos, nas pessoas entretidas nos seus afazeres ou nos seus pensamentos, na luminosidade deste sol outonal que faz o vermelho da Praça de Toiros do Campo Pequeno parecer tão vivo, passar numa rua chamada Chaby Pinheiro e pensar que não faço ideia quem terá sido, na Avenida da República parecer tão imensamente larga por eu estar apeada, no barulho dos comboios ao passar na estação de Entre-Campos e, por fim, quando já me encontrava na Avenida 5 de Outubro, o frio que estava e eu quentinha de tanto andar. Isto são banalidades importantes. Pelo menos, hoje foram...
Mesmo assim... tanta coisa, tanta coisa... e não me livrei daquilo... o que eu queria era não pensar em nada e hoje não consegui.
Cheguei ao meu destino, fiz o que tinha a fazer e voltei para o meu local de trabalho pelo mesmo caminho e pelo mesmo meio - a pé. Assim que pude escrevi este texto que agora publico.
Há meses, para não dizer anos, que carrego um peso e quando dou por mim, estou a pensar nele e a escrever acerca dele.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007


Uma cliente perguntou-me:


- Olhe... tem cá coisos de s'tona?*


*É preciso traduzir?

Disse ao rico filho que as cenouras são um alimento próprio para quem iniciou a prática de Futsal recentemente. E mais, para quem vai treinar às Segundas e às Quintas é absolutamente imprescindível comer cenouras para um bom funcionamento ao nível físico.


Ele não acreditou! É normal, estas histórias da mamã só resultaram até aos 5 anos...

domingo, 18 de novembro de 2007

masculinidade
homem poder músculos liderança atlético odor maturidade sabedoria cuidado virilidade paternidade força segurança
Fui fazer um estudo de mercado acerca de fragâncias masculinas. No início, a dirigente da reunião escreveu no quadro a palavra "masculinidade" e foi pedido às participantes - onde eu me incluía - que dissessem palavras que aquela lhes fazia lembrar.
Eu fui a primeira:
- Homem.
Alguém disse:
- Poder.
Outro alguém disse:
- Músculos.
Mais outro alguém:
- Liderança.
E ainda um alguém:
- Atlético.
Eu novamente:
- Odor.
Alguém disse:
- Maturidade.
Outro alguém disse:
- Sabedoria.
E ainda um alguém:
- Cuidado.
Eu pela última vez:
- Virilidade.
Alguém disse:
- Paternidade.
Outro alguém disse:
- Força.
E ainda um alguém:
- Segurança.
Depois disto fiquei a saber que o meu conceito de masculinidade é meramente (ou estupidamente) básico... se calhar nestas coisas sou primata ou irracional ou selvagem ou assim...

sábado, 17 de novembro de 2007

Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências - Nível secundário

Terça-feira passada fui a uma sessão de esclarecimento acerca do processo R.V.C.C. para o nível secundário. No final de toda a explicação houve uns minutos dedicados às eventuais dúvidas da assistência. Tive dúvidas mas não precisei de as expor porque eram semelhantes às dos meus "colegas". Por isso limitei-me a ouvir.

Está esclarecido que tenho que ter um perfil adequado para o processo ser bem sucedido o que implica ter tido uma vida muito experiente em vários aspectos por forma a ser certificado que tenho competências ao nível do 12º ano. Para tal, tenho que elaborar um portefólio que inclua toda a história da minha vida sob as vertentes consideradas importantes para o processo. Tenho que demonstrar e provar competências sem que nada me seja ensinado. É assim que funciona este processo e isso não é novidade para mim. Afinal de contas foi através do R.V.C.C. que adquiri a equivalência ao 9º ano. (para o caso de quereres ler, está tudo explicado aqui)

Deixei a minha inscrição feita e agora só me resta deixar de pensar que não sei nada, que não sei fazer nada e que na minha vida não há nada que tenha o mínimo interesse ou valor para que eu seja possuidora do perfil desejável para este processo.

Always Look On The Bright Side of Life...

Hoje comprei umas botas. Cheguei a casa e orgulhosamente, mostrei-as à rica filha que imediatamente exclamou:

- Lharrc!!! Que horror mãe, detesto essas botas!!!

E eu, tão rápida quanto ela, respondi:

- Óptimo!!! É da maneira que não as vais buscar para as usar!...

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

O meu humor está sempre vulnerável...
O humor não deveria ser, por si só, forte e consistente? Eu acho que sim. O humor deveria ser sempre bom humor. Mas o meu está sempre por um fiozinho... sem força ou consistência, a cair para o lado do mau humor...
Aguardo melhoras, sem ansiedade. Quando elas chegarem, muito agradecida lhes darei as boas-vindas.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

EU TENHO QUE PUBLICAR ISTO!!










"Eu tenho que publicar isto" foi a frase que me saíu da boca assim que chego à minha sala e vejo a rica filha e o "amigo_especial"entretidos a brincar às Barbies....

terça-feira, 13 de novembro de 2007

"É fácil fazer-te rir simplesmente porque me amas.
Tens-me amor e isso equivale a achares-me montes de piada.
Ris-te para mim e eu retribuo com um sorriso porque também te amo. Também me fazes rir com facilidade porque te amo."

É difícil descrever o amor. Ao tentar descrevê-lo quase me sinto mesquinha por ser desnecessário. Afinal, porque carga de água tenho que definir o amor? Por carga de água nenhuma. O que acontece é que hoje apetece-me ondular ao sabor deste tema.

A primeira coisa que me vem ao pensamento é: fazes-me sentir bem, proporcionas-me felicidade. Amo-te pelo que tu és, assim como és e assim como estás. Vês-me e olhas-me, escutas-me e ouves-me, falas e conversas comigo.


Se eu pintasse o amor seria em tons de vermelho e laranja. Porque sinto o amor como algo quente e sumarento.

P.S. A foto é antiga mas por ser cómica, foi a melhor que encontrei para ilustrar este post.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

PORTA-CHAVES --->>> diferenças

Nº 1 -> Rico filho


Nº 2 -> Luís



Nº 3 - > Eu



Nº 4 -> Rica Filha



Através das diferenças que existem entre estes quatro molhos de chaves dá para perceber que a malta cá de casa é diversa na sua maneira de estar e, para além disso, existem vários aspectos que fazem com que estas diferenças existam e se acentuem:


Nº 1 -> O rico filho apenas precisa da chave de entrada da porta do prédio e da porta da nossa casa. Além do mais, não quer porta-chaves nenhum porque diz que só serve para o atrapalhar na hora de abrir as portas.



Nº 2 -> O Luís já tem que transportar um maior número de chaves. E gajo que é gajo (leia-se macho que é macho) não usa porta-chaves amaricados nem chaves coloridas, nem anda com tretas que não fazem falta nenhuma, não se vá ele sentir-se lesado na sua virilidade (homens!!!). Uma argola grande serve muito bem!



Nº 3 -> Eu... nunca me dei ao trabalho de pesar o molho de chaves com que sou obrigada a andar (qualquer dia trato disso). O meu molho inclui as mesmas que o meu gajo (macho) e ainda tenho que andar com a chave suplente do carro e as chaves de duas lojas, aquela onde trabalho e a do meu gajo (macho), que são as duas fechadas a sete chaves. Por andar com tantas chaves nem tenho vontade de ter um porta-chaves amaricado...



Nº 4 -> Já a rica filha tem três porta-chaves muitíssimo amaricados e um emaranhado de argolas que na foto nem dá para ver. Para além das chaves das portas, anda também com as chaves da arrecadação sem necessidade nenhuma disso. Quando falámos acerca disso, disse-me que gosta de andar com muitas chaves. Parece que é fashion...

domingo, 11 de novembro de 2007

Os meus ténis - pela segunda vez


Ainda não sei bem porquê mas os meus ténis continuam a dar nas vistas!... Que hei-de eu fazer? Nada... limito-me a manifestar espontaneamente um ar surpreso a que se segue uma vontade de rir que sinto crescer e me contenho para não se transformar em intensas e sonoras gargalhadas porque considero algo tão insólito esta "coisa" com os meus ténis que me faz rir. Então desta vez foi assim:
Eu estava - tal como da outra vez - na fase final do treino, sentadinha a alongar os musculozinhos todos e a sola dos meus ténis estava, inevitavelmente, à vista... E ouvi, mas desta vez de um professor diferente:
- Eu estava ali e de repente reparei nos seus ténis. Têm uma sola espectacular!... - a seguir a ouvir isto demonstrei o tal ar surpreso que já descrevi dois parágrafos acima e respondi:
- A sério?... Mas porquê?... O que é que têm de especial?
- Não sei... - respondeu ele - essa sola é muito fora do comum... eu nunca tinha visto nenhuns ténis assim...
De repente, senti necessidade de explicar ao moço o porquê de tanto espanto da minha parte:
- Sabe o que é?... É que eu estou assim espantada porque quase toda a gente por aqui se encanta com os meus ténis... todos vocês os elogiam e eu não sei porquê...
- Pois... é porque esses ténis são realmente fora do comum. Está visto que os comprou para dar nas vistas... - brincou o professor.
- Nã...
- Eu estou a brincar... - cortou ele.
- Ok. Pode brincar à vontade - disse eu com um sorriso de orelha a orelha.
Ora aqui está! Os meus ténis são pretexto para que falem comigo e me dêem atenção. Nos últimos meses tenho ouvido com frequência coisas do género:
- Então, tudo bem por aqui? Com esses ténis que parecem vir da guerra das estrelas...
- Ai esses ténis... qualquer dia roubo-lhos...
- A sério, esse verde aí dá um toque excelente!
- Não consigo deixar de olhar para os seus ténis...
E depois há os olhares que lançam - aos ténis, pois está claro! - de profunda e sincera admiração que complementam com palavras manifestando agrado tanto pela parte estética como pela parte funcional. Ou seja: tudo naqueles ténis é maravilhoso para eles e eles, são pessoas habituadas há anos a ver todo o tipo de equipamento desportivo!...

Na foto são os meus ténis que com tantos elogios bem merecem uma publicaçãozinha. Mereciam também uma foto de melhor qualidade mas com o tempo que tenho para o meu blog, é o que se arranja...

sábado, 10 de novembro de 2007

Loures, 6 de Outubro de 2004

não aparece

A trovoada por não se ouvir

Pensamentos difusos

Flores queria sentir

Céu azul e límpido

Mas chove na minha cabeça

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Acabei de ler no blog Dona-Redonda, mais precisamente aqui, que há pessoas que escrevem por necessidade e outras como passatempo. Segundo ela ouviu no curso de escrita que frequenta, os primeiros são escritores.
E eu pus-me a pensar para tentar descobrir se serei uma escritora. Não consigo concluir que verdadeiramente escreva por necessidade por me parecer que às vezes a vontade de escrever é sentida como um hábito que se tornou, sem eu querer, viciante. E eu não sei se não será daí que vem a necessidade de escrever; estou viciada.
É verdade que às vezes tenho mesmo necessidade de escrever, faz-me falta. Uma prova disso é o post que escrevi há dias atrás, ou mesmo tantos outros que andam pelo meu blog ou pelos meus cadernos dos desabafos. É verdade também, que sinto outras frases e palavras que escrevo como um vício. Por exemplo, quando assisto a algo interessante - mau ou bom - ou há uma paisagem que me transmite qualquer coisa - mau ou bom - eu formo imediatamente um texto na minha cabeça e não sei se não será por ter adquirido o hábito, ou vício, de escrever. Infelizmente nem sempre posso escrever imediatamente o que me vai na cabeça - na realidade é quase nunca...
Por vezes, quando leio o que já escrevi, acho que falta qualquer coisa às minhas palavras. Falta uma coisa ou muitas. Falta profundidade e objectividade, é o que me parece. No entanto, não me parece que falte sinceridade, clareza e idoneidade em relação ao que escrevo, uma vez que escrevo quase sempre acerca de mim e das minhas coisas. Se calhar devia ir buscar temas mais apelativos, direi mesmo polémicos e assim atingir mais profundamente e mais objectivamente os assuntos. Mas assim não sentiria como minhas as palavras porque habitualmente sou uma pessoa reservada e as discussões aborrecem-me imenso.
Enfim (grande suspiro)... vou deixar a flutuar na blogosfera:
Serei uma escritora? Dás-me a tua opinião?

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Loures, 19 de Outubro de 2007

As futilidades dão prazer, muito mais prazer do que as utilidades. O porquê eu não sei clarificar mas posso tentar - talvez seja pelo prazer do que está mal, porque o que está mal tem sempre um intenso sabor. Sabe a caril, pimenta ou açafrão das Índias.... ou canela, porque o mal também alicia pelo doce...
Por falar em futilidades e utilidades, porque não se medirão duas coisas opostas da mesma maneira? Porque é que não dá um prazer igual comprar um perfume ou esfregar e "lamber" uma cozinha em cada centímetro da sua área? Pois se em ambos os casos é exalado um odor agradável... esta é que eu já não sei responder...

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Quem é que me dá uma esmolinha?

Em tempos escrevi aqui o seguinte:
"Quarta-feira, 26 de Julho de 2006


Alguém fica à porta e numa voz forte pergunta:
- Quem é que me dá uma esmolinha, por favor?- Tiro uma moeda da caixa registadora (espero que não haja nenhum fiscal das Finanças a ler o meu blog), dirijo-me à pessoa, dou-lhe a moeda e digo:
- Boa tarde.
- Boa tarde. Obrigadinho e bom negócio.
- Obrigada - respondo eu. Nesta altura, tenho sempre que reprimir um "igualmente". Será que pareceria assim muito mal desejar-lhe um bom negócio para ele também? É que no fundo, ele também anda a fazer o seu trabalho. Portanto, nada mais natural do que fazer votos para que o negócio dele prospere."

Posso dizer que hoje em dia já não reprimo coisa nenhuma e desejo-lhe um "igualmente" sonoro e com boa dicção sempre que há uma "transação" desta natureza. Afinal de contas o homem anda mesmo a trabalhar, coitado... a ganhar o pão de cada dia... muito esforçado... farta-se de andar... eh pá... ainda por cima é coxo... que pouca sorte a dele... ter que calcorrear tantos quilómetros para ao fim do dia ter ganho o quê? Uma miséria!... Pobrezinho...

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

A quem deixou o seu comentário aqui, o meu muito obrigada. Às vezes tenho necessidade de escrever alguns dos pensamentos que tenho de modo a deixarem de ter importância. Escrevi que ninguém vem ler nem ninguém me vem dar conselhos sem querer menosprezar quem vem aqui ler o que escrevo... referia-me principalmente a quem me conhece pessoalmente.
A minha vida é complicada, e talvez eu a devesse descomplicar mas por enquanto nada posso fazer. É por isso que me sinto tão encurralada, sem saída. E esta prisão torna-me uma pessoa solitária porque me vejo forçada a isolar-me para me manter o mais sã possível.
Enfim... nada como um dia atrás do outro e eu a aproveitá-los todos muito bem, pois está claro!!!
E agora vamos ao que interessa:

Ainda ando de sandálias!!!!

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

O rico filho faz um ar malandreco quando eu o abraço... só porque é maior que eu! E por isso fica uma sensação estanha. Ainda não me habituei mas não vou deixar de abraçá-lo sempre que me apetecer. Até porque o mais certo é ele ainda crescer um bom bocado mais. Para além disso ele ainda gosta que o abrace. Continuemos então, filho.