terça-feira, 10 de junho de 2008

O papel e a caneta

Escrever ajuda-me a esquecer alguns sentimentos e acontecimentos. A outros... intensifica-os. Escrever não é sempre o que preciso mas é sempre o que quero. Não sou equilibrada ao ponto de saber quando escrever ou não. Nem sei se é possível aprender isso. Eu quero é usar caneta e papel fazendo uso do reduzido vocabulário que tenho aprendido na escola que é a vida. O papel e a caneta são meus amigos e eu acho que posso ir ter com eles sempre. Mas mesmo a caneta e o caderno sendo meus amigos eu não deveria forçar a escrita. Mesmo que nem a caneta nem o caderno me desiludam há dias em que eu não deveria apoquentá-los. Devia deixá-los lá estar sossegadinhos para não pensar muito. Há dias em que me sinto excessivamente excessiva. Pareço-me com um excedente. Uma sobra que faz parecer faltar-me qualquer coisa.

2 comentários:

Luis disse...

Gosto muito de ler o que escreves, e acho que tens minimamente vocabulário suficiente para expressar o que te vai na alma, é dai que fluem os nossos sonhos, nossas ambições, e nossas emoções é um livro infindável. Tu foste a primeira e única pessoa até ao momento com quem interajo no blogue e gosto imenso, diz sempre tudo o que te apetecer dizer, não quero de maneira nenhuma dar-te graxa, até porque não faz o meu género, aqui sem nos conhecer-mos, torna-se muito especial este nosso relacionamento sendo sempre isento e desinteressado. Obrigado pela atenção que me dedicas.


Como diz Fernão Capelo, a perfeição é inatingível porque continuamos todos os dias a descobrir novas formas de nos desafiar-mos. Beijo sentido…

Gina G disse...

Obrigada, Luís.
:-)