quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Na onda da perversidade I

Vozes de burras que me chegam aos ouvidos

As fufas têm um tom de voz específico. Todas. Bem, todas não, mas vou generalizar senão isto não tem graça.
É algo patente entre o grosso da voz e a entoação. É uma coisa que vem lá de dentro, é o cerne, a raiz, o fulcro da personalidade.
Uma fufa tem de ser mais assumida que qualquer mulher, isto porque elas querem muito ser homens. Aparentam mas não são. Fazem por isso, vá. Logo, têm de se impôr, têm de mostrar isso quando falam. É uma voz de comando, uma voz de macho, em suma. Uma voz: ó tu aí, olha que eu estou a mandar, vê lá se atinas!
E que há de melhor para se notar ser dona do próprio nariz, bem como do mundo, do que a entoação máscula que se dá à voz? Nem é preciso mais nada, fica logo tudo escarrapachado. Digo eu, que pouco conheço.
Como é que eu sei estas coisas?! Isso agora...

As putas também. E vou generalizar outra vez para continuar num tom hilariante.
A voz delas é sempre desagradável. Um tom rouco denuncia as noitadas e o tabaco. É uma voz destemida e, muito mais que isso, é uma voz ofensiva. Mas não fazem mal a ninguém... Só querem que as deixem em paz. Mais ou menos assim como todas as outras mulheres.
Como é que eu sei estas coisas?! Dou-me com elas, claro...

Então e as senhoras benfazejas e de conduta correcta? Como é a voz delas?
Alegre, descontraída, uniforme, clara e limpa. Uma perfeição, portanto.
Como é que eu sei estas coisas?! Na verdade não sei, não sou uma dessas, mas não consigo imaginar as senhoras benfazejas e de conduta correcta de outra forma.

E agora só para terminar: as segundas têm uma inveja do caraças das terceiras, as terceiras (umas não sabem, outras não querem saber mas)invejam as segundas e as primeiras não invejam nenhuma, afinal lutam por aquilo que são e são o que são com muita propriedade. Como invejar, então?!
Sei muito bem como são estas coisas, eu sou uma mulher. Das que não quer ser homem.

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