quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Opinião

Terminei de ler dois livros de H.M. Larcher: um poesia, outro prosa.
É com alguma relutância que escrevo ter sido a própria autora quem mos emprestou, mas este acontecimento é daqueles que tem que figurar neste espaço.
Fui a sua casa em trabalho, um lugar cheio de pequenos e grandes tesouros de várias ordens: quadros, louças, fotografias, livros e outros. Enquanto eu me entretinha perscrutando os livros e ela também, muito embora com olhar de conhecedora do espaço, saca de uma das prateleiras repletas de obras literárias um e outro livro e pergunta se conheço o nome da autora. Respondo que não e então revela-me que é a própria. Fiquei logo cheia de vontade de ler - sempre me senti empolgada com a ideia de conhecer, não grandes autores porque não saberia o que dizer ou sequer fazer, antes pessoas um pouco menos conhecidas, que passem mais ou menos despercebidas - e ela emprestou-mos espontaneamente e com muito gosto, ia o Verão alto.
Agora, vai o Outono alto...
Li e gostei. Gostei de ambos os livros mas os poemas conseguiram enternecer-me, contrastando largamente com o meu costume, não me dou lá muito bem com poemas.
E era isto. Eu conheço uma escritora. Tanta coisa, tanta coisa e afinal conheço uma escritora. Uma escritora que é minha cliente há anos e que por acaso (ou talvez não tão por acaso assim) aparece neste blogue em alguns posts. Só não vou revelar quais…

1 comentário:

Loup Garou disse...

Ando a reler o Kama Sutra de Vatsayana. Nunca me canso.