A dona Maria Eugénia, por entre ralhetes às costureirinhas que estavam aos seus cuidados, dizia:
– Que é que julgam, hein?! Eu não ando cá só para ver andar os eléctricos!
Mas andava... A dona Maria Eugénia era uma parva.
O marido traía-a a torto e a direito e ela era uma louca por ele.
Os melhores tecidos eram oferecidos à costureirinha mais preguiçosa e lenta que ali trabalhava.
O cafézinho após o almoço era oferecido apenas a uma das moças... Por sinal merecedora da lisonja deferência, vá.
A dona Maria Eugénia andava cá só para ver andar os eléctricos. Mesmo.
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