terça-feira, 17 de maio de 2011

Domingos Paciência

Nota prévia:
O título deste post não tem nada a ver com o que vou escrever. Acontece, porém, que ouvi dizer que se a gente puser um nome relacionado com o futebol - ou política, agora também está a dar - no título de um post, esse mesmo post terá grandes probabilidades de ser encontrado pelo Google. (Oh glória terrestre!) Logo... Há mais hipóteses de alguém ler as parvoíces que vou escrever já de seguida. (Oh imensa glória terrestre!)

Chamavam-lhe o senhor Paciência e dizia-se que era paneleiro. Morava num cubículo montado numa escadaria daquelas que liga duas ruas, ali para os lados da saloiada. A bem dizer o homem morava numa barraca, nem sei se pagava renda a alguém. Havia flores e plantas a toda a volta da casa. Muitas, muitas. Tanto que mal se via a porta de entrada. O espaço não tinha mais que três metros quadrados e segundo se consta tinha lá dentro tudo quanto proporciona conforto. Era uma casinha muito invulgar, atípica, cheia de bocadinhos de todas as coisas, denunciando um morador excêntrico. Coisas da paneleiragem...
Há uma parte da saloiada que não visito há muito tempo, já não deve existir essa casa, tenho de lá ir para me certificar.

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