terça-feira, 29 de novembro de 2011

De abalada

Foi-se embora o Agostinho, o homem que cirandava por entre os carros estacionados à procura de trocos e objetos perdidos. Por causa das excursões sinuosas levava um ror de tempo nas compras diárias que fazia lá para a oficina. Ao que parece fazia-se lá o almocinho e o Agostinho era o responsável pela provisão diariamente. Sim, encontrava grandes achados. Ah, pois.
Agora, em vindo o tempo das cerejas, não mais receberei umas quantas das mãos do Agostinho, em vindo o tempo das uvas, não mais receberei um cachinho ou outro das mãos do Agostinho. Lamentavelmente.

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