quinta-feira, 28 de junho de 2012

Literatura reles

Tive uma ideia estupenda, escrever normas no sentido de ensinar as pessoas a lidar comigo apelando a esse sentimento que é a amizade para sermos todos muito amigos e coiso. Vocês e eu.

Lidação normativa

1. Deixa-me falar. Deixa-me falar. Deixa-me falar. Deixa-me falar. Deixa-me falar. (Deixa-me falar porque ouvir-me eu sei que é impossível – não, não sou muda -, então deixa-me falar e pronto)

2. Lê o meu blogue. Lê o meu blogue. Lê o meu blogue. Lê o meu blogue. (Necessito de leitores, eu escrevo para ser lida por outrem, não escrevo - só - para mim)

3. Diz-me que escrevo maravilhosamente bem. Diz-me que escrevo espetacularmente bem. Diz-me que escrevo imensamente, fantasticamente, esplendorosamente, magnanimamente, rejubilosamente bem! (Culpa do ego, a malta gosta de saber-se apreciada, havendo elogios – podem ser hipócritas, para o caso não interessa nada – há um estímulo do caraças na escrita)

4. Ri-te das minhas piadas. Ri-te das minhas piadas. (É muito fixe acharem-me engraçada, ademais o riso é algo contagiante)

5. Elogia-me a beleza, a sensualidade e a aura especial. (Nem todos os dias estou certa de possuir estes pontos reluzentes, dizes uma vez e chega, não mexas mais senão estragas, não quero nada ser convencida)

É facílimo ser meu amigo, pois é? Vá, vem daí.

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