terça-feira, 16 de novembro de 2010

Copo-d’água

Não sei porquê, deve ser uma daquelas minhas parvoíces - inatas, inerentes, intrínsecas e outros ínes - achei que ali não haveria como obter um copo de água. É um sítio de beber café, mas tão minimalista que duvidei poder saciar a secura que sentia.
- Tem como me arranjar um copo de água? - Perguntei eu a medo.
- Claro que sim!
Exclama ela. E continua, maliciosa:
- Temos os copos, temos a água...
Fiquei para morrer. Credo! Mas o que é que eu tenho na cabeça?! Tenho isto e estou só a dar um exemplo:
- Pois claro! E eu tenho a sede!

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