terça-feira, 22 de novembro de 2011

Meia hora

Estive meia hora a ouvir falar de pilas. Literalmente. Ou então não. Próstatas e assim.
Ele era agulhas inseridas dentro daquilo.
Ele era quimioterapia por causa daquilo.
Ele era valores, a que juntavam o alívio:
'Olha que esse valor está bem, ouviste?'
Ou então a gratidão:
'Ah, graças a Deus, eu, ainda assim, com estes valores não estou mal de todo...'
Ele era o comprimido azul. Hum... Será aquele comprimido azul?! Será? Quiçá...

Entretanto bazei, houve uma brecha, escapuli-me, dei de frosques. Afinal de contas já tinha material suficiente para este post.

Voltei alguns minutos depois.

Encontrei a conversa rodando pelos ouvidos, cervical, agulhas (outra vez?!) e outras coisas espetadas (?!) na cabeça.
Desliguei. Quando não, serei contagiada não tarda nada.

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