segunda-feira, 19 de março de 2012

Dá lá beijinhos!

Encontrei-o por acaso. Está magrinho, enrugado e sombrio. O cenário era um talho de bairro, incrivelmente. A magreza a misturar-se com a alimentação. Os olhos azuis, esses, continuam vistosos. À despedida mandei beijinhos à esposa.
– Dá beijinhos à Zélia.
– Não, à Zélia não! - Diz ele perentório e indignado. Tão indignado que parecia zangado. - À Zélia não porque estamos separados há quatro anos!

Pronto, 'migo, deixa lá isso, ok? Há quatro anos, hein? Pois é, passa rápido... Mas vamos ao que interessa: então ainda não arranjaste ninguém para te atazanar o juízo?! Não me digas, pá!

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