quinta-feira, 31 de maio de 2007

O plano de Deus para mim

Não há dúvida que ela escolheu um tema complexo - o plano que Deus tem para cada um de nós. Durante todos estes dias tenho estado hesitante em escrever acerca desse assunto, mas já que hoje tenho tempo, resolvi escrever porque na realidade tenho muita vontade de o fazer.
Não sou uma pessoa sem experiência de vida espiritual, durante muitos anos frequentei uma Igreja. Sei o que é frequentar uma Igreja assiduamente, conviver com muita gente, o que significa lidar com todos os tipos de feitios e mais algum, por causa disso tentar não prejudicar ninguém, evitar o que é ilícito, etc. Sei que não é preciso andar numa Igreja para saber estas coisas que acabei de escrever, afinal de contas, também é assim que devemos conduzir o nosso comportamento fora do ambiente espiritual, ou seja, perante a sociedade.
Mas o que eu realmente queria salientar agora é que até hoje não sei qual o plano que Deus tem para mim. Foi uma dúvida que sempre existiu e sempre persistiu na minha cabeça. Eu ia assiduamente à Igreja sem saber para o que estava realmente vocacionada. Participava activamente na Igreja mas nunca me senti realmente realizada com o que fazia. Em termos espirituais, continuo sem saber qual o plano... afinal de contas, que ando eu cá fazer??? Dar continuidade à raça humana? Já está. Portar-me benzinho? Já está. Que mais? Parece que já está tudo feito ao mesmo tempo que tenho a certeza que não fiz nada... Qual é o plano? Não sei...

sexta-feira, 25 de maio de 2007

A VIZINHA GRACINDA

Quando a conheci, a vizinha Gracinda era uma jovem mãe de um bebé chamado João Paulo. O Paulinho, nome carinhoso com que era tratado, era rechonchudo e moreno como a mãe.


Naquela altura passava em Portugal, pela primeira vez, uma telenovel vinda do Brasil, a famosa "Gabriela Cravo e Canela". A minha mãe comentava que a vizinha Gracinda era muito parecida com a "Gabriela" e de facto, era verdade. Era muito bonita, alta, morena, elegante e tinha os cabelos escuros, ondulados e compridos, tal como a "Gabriela".


A memória mais antiga que tenho da vizinha Gracinda é vê-la lavar a roupa do bebé num tanque que ela tinha no quintal. Também me lembro de a ver tirar as peles e os caroços das uvas para o Paulinho comer. Hoje sei que aquela atitude revelava cuidado e que o principal objectivo da vizinha Gracinda era evitar que o bebé se engasgasse. Mas eu, que naquela altura era ainda uma criança, ficava admirada de a ver fazer aquilo. Que estranho alguém descascar uvas... porque raio é que o bebé não comeria as uvas como eu?!


A vizinha Gracinda morava por cima de quem morava por cima de mim. Para se chegar à casa dela, entrava-se por uma porta e subia-se uma escadaria de uns vinte degraus, a casa propriamente dita era lá em cima.


Comecei a gostar verdadeiramente da vizinha Gracinda. Era muito simpática e às vezes convidava-me para ir lá a casa brincar com o Paulinho. E ele tinha tantos brinquedos, tão giros e tão coloridos...


No quarto dela, em cima da cómoda, havia um objecto que me fascinava. Era um frasco de perfume que tinha um tubo com uma bomba na extremidade, tudo forrado com um tecido na côr grenat. Quando pressionada, essa bomba libertava o perfume em borrifos. Não me lembro com exactidão, mas creio que ela me explicou o que era aquilo e como funcionava. Era mesmo próprio dela ter paciência para explicar e compreender o meu fascínio infantil por determinados objectos. Eu, por minha vez, sabia que não a aborrecia, ela achava normais as minhas infantilidades, eu podia sempre contar com a sua compreensão.


Foi ela que me ensinou que os iogurtes naturais saberiam melhor se esperássemos que o açúcar derretesse e só depois comêssemos. Ainda hoje, quando como iogurtes naturais, deixo derreter o açúcar e lembro-me sempre da vizinha Gracinda.


Foi na casa dela que vi, pela primeira vez na minha vida, um gira-discos pelo qual também manifestei fascínio. E ela punha-o a tocar só por minha causa.


Os sogros da vizinha Gracinda tinham uma quinta muito perto das nossas casas. Sou péssima a calcular áreas, mas sei que na quinta havia espaço suficiente para haver hortas e pomares, onde tinham semeados e convenientemente tratados, vários tipos de legumes e várias espécies de árvores de fruto. Havia ainda espaço para animais - vacas, porcos, galinhas e coelhos. Os sogros da vizinha Gracinda viviam do que a quinta produzia e rendia e ela própria era daí que tirava o seu sustento.

Eu cresci e cheguei à adolescência. No tempo em que já não andava na escola e ainda era demasiado nova para trabalhar, a vizinha Gracinda foi muito minha amiga.

Com o crescimento a minha mentalidade mudou, mas a vizinha Gracinda com a sua amabilidade e a sua simpatia naturais adaptou-se a mim e à minha faixa etária. Continuava a ter sempre uma palavra agradável quando conversávamos e adquiriu um jeito especial para entender nas entrelinhas o que eu não dizia.

Sabia como eu me sentia só porque passava o dia inteiro sózinha em casa e convidava-me para ir com ela a vários sítios. Um desses sítios era uma fábrica onde se faziam bolachas Cream Cracker. A vizinha Gracinda ia lá para comprar os restos de massa que sobravam do fabrico das famosas bolachas. Essa massa servia para alimentar os porcos que ela tinha na quinta. E eu, enquanto ela negociava, passava o tempo a observar a fábrica por dentro e achava montes de piada às grandes máquinas nas quais via as bolachas, ainda cruas e pequeninas, a viajar nos tapetes rolantes que as levariam ao forno enorme. Havia farinha e bocadinhos de bolacha espalhados por todo o chão da fábrica. E ainda hoje me lembro que haia lá um rapaz que percorria a fábrica executando as suas tarefas e quando passava por mim fazia-me "olhinhos"... enfim!.. Coisas de adolescente!... É claro que a vizinha Gracinda se apercebeu muito bem. Mas também aí ela actuava com naturalidade, sabendo e aceitando que na idade em que eu estava estas coisas são perfeitamente normais.

Passeei por mais sítios com a vizinha Gracinda. Ela levou-me ao Carnaval de Loures, à praia do Lizandro, ao Centro Comercial Oceano em Odivelas e também ia muitas vezes com o Paulinho para a quinta andar de bicicleta e o Tobi atrás de nós.

A história da vizinha Gracinda não termina bem. O Paulinho morreu de acidente de viação há cerca de uma dezena de anos atrás. Nunca mais falei com ela pelas circunstâncias da vida, elça mudou de casa e eu também, mas imagino que ela não seja mesma. No entanto, eu quis escrever acerca da vizinha Gracinda porque para mim ela foi alguém muito importante. Posso, inclusivé, escrever que foi valiosa sem estar a exagerar nada. A vizinha Gracinda foi e é alguém que eu não quero esquecer nunca. E ao escrever acerca dela, estou de certo a perpetuar a sua lembrança na minha memória. Tanto é


sábado, 19 de maio de 2007

"Os limites da minha linguagem significam os limites do meu mundo" Venâncio

Concordo com este pensamento. Parece-me que quanto mais vasto fôr o vocabulário de uma pessoa maior e melhor será o seu raciocínio. Portanto, mais alargado será o seu mundo porque melhor pensará e melhor falará. Onde acaba a linguagem acaba o pensamento. Não podemos pensar sem palavras e se existirem muitas na nossa cabeça saberemos exprimir as nossas opiniões e o que sentimos com fluidez, não ficaremos estagnados. É esta a minha opinião.
Em conversa com o Luís acerca desta frase, ele discordou totalmente, dizendo que um dos maiores poetas portugueses - António Aleixo - era de baixa cultura, um homem do povo e no entanto, era um poeta extraordinário. Ele acha que o nosso mundo só é limitado pela imaginação e saber, o que nada tem a ver com cultura. Segundo ele, se assim fosse os políticos conseguiriam o que queriam, ser donos do Mundo e senhores dos seus habitantes. É esta a opinião do Luís.

E tu? Sim... tu que estás a ler este texto, qual é a tua opinião acerca deste pensamento de Venâncio?

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Markting

Hoje passei um bom bocado a passear na baixa lisboeta. Precisava ir buscar material e para fazer tempo até o estabelecimento abrir, andei por ali a passar o tempo. A certa altura apeteceu-me um café e passando por um que se encontrava vazio, entrei. Pedi um café e um copo de água e fiquei à espera. Enquanto esperava fui observando o local. Era simples, sem luxos, tinha uma área pequena e tinha o balcão em forma de "U". Entretanto houve uma coisa que me chamou a atenção: nos cantos do balcão haviam garrafas expostas, garrafas de vários tipos de bebidas e por isso de diversos tamanhos, feitios e cores, todas em cima umas das outras mas de forma harmoniosa dando um efeito muito engraçado. A minha "veia comercial" despertou... achei aquilo interessante e fora do vulgar. Sei perfeitamente como é importante em qualquer tipo de comércio dar nas vistas. Aquele sistema de dar nas vistas é um tanto ou quanto rudimentar, mas é barato e é bem capaz de dar milhões... Não contive um comentário:
- O senhor tem um balcão muito engraçado. Mas é capaz de ser atractivo para os larápios, não? - a minha "veia comercial" descobriu imediatamente um senão para artigos expostos daquela maneira.
O senhor respondeu-me que não, nem por isso, não costuma dar por nada e tal, só quem é cliente habitual é que pega no que precisa tendo pago previamente... conversa de vendedor que a minha "veia comercial" tão habituada está a ouvir e por isso tão facilmente identifica... Eu própria tenho conversa de vendedora... ora nem mais!
Conclusão: além do café me ter sabido extraordinariamente bem ainda tive oportunidade de ver um estabelecimento decorado de uma forma invulgar, o que me faz pensar que ás vezes não é preciso gastar rios de dinheiro em publicidade para chamar a atenção de presumíveis clientes.
A necessidade é a mãe de todas as invenções e quando não há cão caça-se com gato...

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Busca


Isto hoje não está grande coisa... esta busca incessante de algo que eu nem sei o que é põe-me doida! Então não era sensato deixar-me estar descansadinha ao sabor da vida? Mas porque raio é que eu não me deixo destas merdas?!
A vida não é para ser passada desta maneira... em busca de algo. É para ser passada gozando cada bocadinho, cada segundo, porque cada segundo é único.
Será que preciso levar uma pedrada na cabeça para acordar? Deve ser isso...
Isto hoje não está grande coisa... nem hoje nem quase nunca, porque eu nunca estou contente comigo própria, com o que digo ou faço. E isto revela uma auto-estima muito baixinha, eu sei...
foto: Albernoa, 25 de Abril de 2007
autoria: Luís

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Monólogo

"Mãe!... eia!... nem sabes!... hoje baldei-me às aulas!... mas não te preocupes!... tão justificadas porque fui ao torneio de vólei com a minha turma!... houve uma altura q' era a minha vez de volar e eu fiz mêmo assim... com esta parte da mão... olha mãe assim tipo... e a bola foi mêmo assim mãe... mêmo mêmo bem... os meus colegas até ficaram assim tipo... ficou tudo a olhar!... jogámos dois jogos... ganhámos o primeiro e perdemos o segundo... e depois tive a ensaiar a apresentação de amanhã com a Catarina e a Nádia... nunca na minha vida tive tanto tempo a ensaiar... mãe... achas que o pai me pode ir levar à Pontinha para ver o jogo de futebol dos meus colegas?... André!... 'bora ver os meus colegas à Pontinha?... pai!... depois no Sábado podes-nos ir levar à Pontinha que eu queria ir ver os meus colegas?... ahhh!... tive toda a tarde a ensaiar aquilo...Martin Luther King nasceu a 4 de Abril de 1968... bolas!... já tou a trocar as datas!... esse foi o dia em que ele morreu... nem quero ver amanhã... eu até disse à Nádia para pôr o telemovel dela a gravar p'a gente parecer que távamos mêmo a falar..."

Texto confuso este... eu sei... mas muito agradável de ouvir...

E...

... é pá... prontus... tou gira!...

sábado, 12 de maio de 2007

Lembro-me de Deus

Às vezes lembro-me de Deus.
Lembro-me de um modo de estar e ser que deixei para trás há alguns anos por pura casualidade da vida.
Lembro-me de Deus mas não por estar triste, deprimida ou com algum problema ou doença.
Lembro-me de Deus porque sim.
Lembro-me de Deus porque sei que Ele existe.
Lembro-me de Deus porque Ele está em todo o lugar.
Lembro-me de Deus porque Ele está aqui comigo.
Lembro-me de Deus porque Ele é tão grande que não cabe no Mundo inteiro e ao mesmo tempo consegue ser tão pequenino que cabe no meu coração...
Deveria lembrar-me sempre de Deus.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Fui tirar fotografias...

... e lembrei-me do post que escrevi no passado Domingo, onde relato uma ida ao fotógrafo quando tinha 5 anos. Tal como daquela vez, também hoje o fotógrafo endireitou-me as costas, rodou-me o rosto, mandou-me sorrir e inclinou-me até me fazer parecer deslocada de mim mesma. Também hoje foi aliviante voltar à minha posição natural. Ainda assim espero ter ficado com um ar natural. A ver vamos. Eu depois digo qualquer coisa.

terça-feira, 8 de maio de 2007

Festa de anos

Ontem fui a uma festa de anos um tiquinho estranha. O aniversariante fazia 13 anos e não tinha o pai fisicamente ao pé dele, uma vez que se encontra noutro país, mas ouvia-o através de um telemovel em alta-voz. O pai do miúdo acabou por "assistir" à festa através de um telemovel. Toda a família falava com ele como se ele estivesse ali presente.
Achei aquela situação invulgar, talvez porque nunca tenha assistido a nada parecido. A família em si também era interessante:
- Avós maternos: caladinhos mas felizes por se encontrarem ali.
- Tios: um pouco mais faladores, mas pouco mais. Apenas o necessário e moderadamente.
- Primos: muito faladores, muito entusiastas, muito adultos e muito p'ra frentex.
- Mãe e padrasto: principalmente preocupados em servir e proporcionar o bem-estar dos convidados.
- Aniversariante: com o olhar sombrio, mas na boa...
- A minha própria família: o Luís conversava com todos criando um bom ambiente. A Ana Cláudia conversava com todos e cativava a atenção dos adultos expondo com prontidão a sua opinião adolescente, à qual geralmente toda a gente acha piada, inclusivé eu. O André... na boa... tal como o aniversariante.
- E eu...
:-)

domingo, 6 de maio de 2007

A minha mãe

Decorria o ano de 1973, o meu irmão já andava na escola, o meu pai estava a trabalhar no que seria a barragem Cabora Bassa em Moçambique e a minha mãe tomava conta de nós, da casa e do seu próprio trabalho. Uma das suas actividades era costurar. E fazia-me vestidos, muitos vestidos. Cheguei a ter 22 vestidos todos feitos por ela. Com qualquer bocadinho de tecido ela fazia um vestido para mim, era por isso que eu tinha tantos. Um dos vestidos era cor-de-rosa, tinha um feitio simples e sem mangas, a direito até à cintura de onde saíam pregas vincadas e tinha umas florzinhas brancas aplicadas no peito e no decote.
No dia em que fiz 5 anos, a minha mãe vestiu-me esse vestido, calçou-me meias brancas e sapatos de verniz pretos e foi comigo ao fotógrafo para registar a minha fisionomia com 5 anitos.
O fotógrafo mandou-me subir para uma espécie de mesa, que era tão alta para mim que tiveram que me ajudar a subir. Seguidamente o fotógrafo endireitou-me as costas e rodou-me o rosto para um dos lados. Ajeitou-me o vestido, pôs-me as mãos abertas em cima da mesa e disse-me para trocar as pernas. Recomendou-me que ficasse sossegada até ele tirar a fotografia. A minha mãe observava tudo e mantinha-se calada deixando o fotógrafo executar o seu trabalho. A mim estava a custar-me horrores estar naquela posição que parecia que não era a minha.
- Olha para o meu dedo... (e eu olhava) sorri... (e eu sorria)só mais um bocadinho... (e eu sorria)aguenta só mais um bocadinho... (e eu a aguentar) já está!... (ufa!!! que alívio!!!)
Voltei de novo à minha posição normal, desci da mesa (ou que raio era aquilo) e saímos para a rua, para longe daquele cheiro característico das lojas de fotografia.
- Gostas da mãe?
- Sim - respondi simplesmente.
- Muito ou pouco? - a minha mãe nunca está satisfeita... olhei para o céu, pensei, pensei e lembrei-me que o meu pai estava longe em trabalho.
- Como daqui a Moçambique! - a minha mãe riu-se da minha espontaneidade e durante anos ouvi-a contar este episódio várias vezes.
A minha mãe é uma batalhadora. Alentejana de origem e também de alma e coração, veio com o meu pai e o meu irmão em 1965 para Lisboa tentar uma vida melhor. E, à custa de muito esforço, conseguiram mesmo uma vida melhor. A minha mãe sempre trabalhou, nunca ficou de braços cruzados à espera que as coisas aparecessem.
A minha mãe tem pouca instrução, mas nunca deixou de ir a lado nenhum por isso. Se era preciso tratar de algum assunto ou ir a algum sítio que nunca tivesse ido, mesmo mal sabendo ler, lá ia ela à descoberta e sem medo nenhum do que iria enfrentar.
À minha mãe eu devo muito, talvez quase tudo, do que sei e do que sou hoje. A melhor mãe do mundo é a minha...

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Fragmentos do meu blog (quatro e último)



Imagino que o facto de gostar de escrever não significa que a vontade de o fazer tenha que estar sempre ao mesmo nível.

Para ser sincera, ainda não percebi em que "sítio" mais gosto de escrever, se no PC, se no caderno de capa colorida que está à cabeceira da minha cama...

- Eh pá! Que tal increverem-se e frequentarem assiduamente a porra de um Ginásio e mexerem esse cu?

Talvez um dia eu venha a ser uma velhota...

Há vários dias que não escrevo aqui nada... de momento, tudo o que anda na minha cabeça é impublicável...

Nos últimos dias tem crescido a sensação de que há determinada área da minha vida que é uma grandessíssima... pouca de Chica Maroca*.

Se eu fosse o meu blog acharia que a Gina usa a subtileza até para escrever...

- Mãe... não morras, está bem?
- Se eu pudesse não morreria nunca... - disse eu. De seguida pensei: " Só para não ficares triste..."



Os meus filhos têm qualidades que eu própria gostaria de ter e eu revejo-me e regojizo-me no que observo nas suas vidas.



*merda

foto: Santo António dos Cavaleiros, Fevereiro de 2007

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Hoje estou felicíssima...


... e muito aliviada!... Concluí, finalmente, o trabalho de T.I.C. Estava um pouco nervosa e algo apreensiva porque tinha receio de não conseguir fazer o trabalho lá, ao pé do Técnico. Mas consegui!... O tabalho do Word, o trabalho do PowerPoint, o trabalho do Excel e tudo...
É muito bom quando nos propomos fazer algo e conseguimos, dá um enorme ânimo.
Agora só falta o resto, que não é tão pouco como isso. A próxima sessão será para decidir a estratégia para o grande dia em que terei que explicar perante um Juiz porque é que eu acho que mereço ter o 9º ano.
Vamos a isso!
foto: Jardim Fernando Pessa - Lisboa, Abril de 2007

terça-feira, 1 de maio de 2007

EU...

Eu quero: ser feliz
Eu tenho: uma família
Eu acho: que vou conseguir
Eu odeio: a hipocrisia
Eu sinto saudades: de ser criança
Eu escuto: os meus filhos
Eu cheiro: tudo...
Eu imploro: que me escutes
Eu procuro: a paz
Eu me pergunto: que se passa comigo?
Eu me arrependo: do mal que já fiz
Eu amo: a minha família
Eu sinto dor: quando vejo desdém
Eu sinto falta: de amigos
Eu me importo: com tudo
Eu sempre: escuto
Eu não fico: sentada no sofá
Eu acredito: que vai ser melhor
Eu danço: quando estou feliz
Eu canto: pouco
Eu choro: quando estou triste
Eu falho: quando é preciso acertar
Eu luto: por um objectivo
Eu escrevo: o que me ocorre no momento
Eu ganho: com a leitura
Eu perco: tempo
Eu nunca: ...digo nunca...
Eu me confundo: com os meus pensamentos
Eu estou: em casa ou no trabalho
Eu sou: a Gina
Eu fico feliz quando: me escutas
Eu tenho esperança: que o Mundo melhore
Eu preciso: de companhia
Eu deveria: melhorar o meu mundo
Tirei esta ideia daqui. Se alguém quiser fazer um texto semelhante... que esteja à vontade para o fazer.