quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Balcão de Informações


Perguntador - Sabe onde é que fica a Rua Actor Vale?

Respondenda - Sei.

    ..................)(.....................



A ideia era ficar-me por ali mas... Não consegui... Ele não queria saber se eu sabia, pois claro que não. Ele queria saber onde era.
Para além de eu saber onde fica a Rua Actor Vale e de vender o amoníaco a dois euros cada garrafinha de meio litro, tenho uma formação especial e profunda em informações gerais como saber onde é o Centro de Saúde ou onde é que tiram fotocópias e, talvez por isso, sei que aquilo foi só uma pergunta mal formulada. Coisas ou loisas de uma balconista...

Eu amo-te!


Uma jovem conversava com outra (e eu escutava!) acerca da parvoíce e da estupidez que ela acha que é não conseguir dizer ao namorado «Amo-te» mas que as SMS’s sempre as remata com essa frase, que só assim consegue confessar o amor que sente.
E eu lembrei-me logo quão mais fácil me é escrever seja o que for do que dizer com a boca. O meu próprio blogue é uma prova viva disso mesmo, há coisas aqui escritas por mim que eu nunca conseguiria dizer.

Post atrasado para aí umas trinta e seis horas


Lisboa, 29 de Setembro de 2009

Pela matina, se em cada rua houver um 'arrumador' ou dois de braços cruzados é sinal de que vamos ter grande dificuldade em arranjar poiso para o popozinho.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Comparação


Lá na pastelaria da dona Filomena estava uma senhora elogiando os panados de frango, dizendo que eram muito gostosos e tenrinhos, que por vezes os come por aí e não têm jeito nenhum, parecem uma cavaca das Caldas, rijos e encarquilhados*.
Achei a referência curiosa, aquele é o sistema que os escritores (os escritores de blogues, inclusive) usam para ilustrar as coisas, dando assim uma ideia precisa do que querem dizer. É como olhar com as palavras. Talvez aquela senhora seja escritora, ou escritora de blogues, quem sabe...

*Apenas a parte de parecer uma cavaca das Caldas é pertença da dita senhora, as partes 'gostosos e tenrinhos' e 'rijos e encarquilhados' é autoria minha... é que eu também gosto de olhar com as palavras e ainda por cima escrevo num blogue.

Gingar


Um dia escrevi isto. Desde esse dia tenho visto várias vezes o senhor vibrando com a música num volume altíssimo.
Há dias soavam os The Cars com aquela balada 'Drive' e lá estava ele encostado à coluna muito compenetrado, de ar sonhador até, absorvendo cada nota musical.
Hoje a música era outra: alguém se lembra do F.R. David e o seu famosíssimo 'Words'? Pois bem, era essa a canção que se ouvia e lá estava ele encostado à coluna, um pouco menos compenetrado e um pouco menos sonhador, talvez, mas já que esta canção tem um ritmo algo acelerado lá estava a perninha a dar, a dar...

Ponto de exclamação


Não que seja habitual a minha boquinha cor de rosa proferir obscenidades, não é, o que não quer dizer que lá de quando em quando não as profira e que a minha boquinha não continue cor de rosa.
No entanto, se ao abrir o frigorífico se me escaparem os tomates por ali abaixo por estarem mal arrumados e rebolarem chão fora cada um numa direcção diferente, posso exclamar explicitamente: «Ai os tomates!» sem estar a ferir susceptibilidades, creio.

Visão


Agora já não preciso de subir a nenhum escadote para ver bem o capachinho do senhor Rodrigues, não. Agora ele está muito em baixo física e psicologicamente e para as duas ou três palavritas do costume senta-se um pouquito ao pé de mim, quem fica mais alta sou eu.
Hoje, para além de lhe ver mesmo bem o falso cabelo, também lhe vi a cola que o sustém. Não é uma visão agradável, de todo.

Ego


Tenho larga tendência para achar que as pessoas todas verão e ouvirão como eu, que hão-de pensar com uma cabeça igual à minha. Tenho o hábito de me achar sempre central. Egocêntrica, portanto.
Mas não, e tenho que me deixar disto pois na realidade (mais) ninguém vê, ouve ou pensa como eu. Porém, isso não elimina a sensação de que estou no centro do mundo.

Post religioso*


Um dia estava o pastor no púlpito, pregando entusiasticamente, transmitindo aos fiéis as ordenanças divinas. O calor do momento era tão forte e poderoso que lhe surge repentinamente:
- Irmãos! Vamos juntar as nossas fezes!
Toda a audiência desatou a rir, claro. Que mais esperar?

*Post religioso?! Se calhar nem tanto assim...

Olha!


A rosa também floriu no Outono!



Dispensa comentários...
(Comentários meus, claro!)




domingo, 27 de setembro de 2009

Bem...


O melhor é escrever mais um post (o último de hoje!) desejando uma muito boa noite e anunciar que espero voltar aqui amanhã.

Post intencional


A ideia é pôr aqui qualquer coisa com a intenção de o último post ir para baixo. E como sou narcisista quem aparece na fotografia abaixo sou eu.


Ainda...


Ainda sob esta onda...

Lembrei-me disto há pouco, enquanto esfregava o chão da minha cozinha:

Eu sou uma blogger que se assemelha a alguém que fala pelos cotovelos. Mas não, eu não falo pelos cotovelos, eu falo pela boca. Assemelho-me a alguém que conta histórias, alguém que tem sempre uma história para contar. E tenho mesmo mas é escrevendo que as conto. Escrevo muito e falo pouco. Não me peçam para contar uma história...

Loures é uma aldeia


De manhã o Luís viu um carro muito antigo que disse parecer-lhe pertencer ao Jeitosinho. Numa tentativa de reconhecer o condutor vi ao volante um homem que não reconheci como sendo o Jeitosinho e um casal de velhotes no banco traseiro.
Minutos depois, com todos os tripulantes da viatura já fora dela, reconheci o casal de velhotes como sendo um casal que estava no Centro de Saúde na Sexta-feira e o condutor não era o Jeitosinho mas era a cara dele por isso deve ser algum familiar.

Isto aqui é tão pequenino... Loures é uma aldeia.

Medida


Tenho estranhado a régua ali. O balcão da cozinha não é o sítio indicado para estar uma régua escolar de cinquenta centímetros.
- Esta régua é de quem? - Perguntei eu.
- É do mano, mãe. Ele usa-a para medir as panelas quando faz aquelas massas de pacote. Fica sempre bué da bom!
Fiquei boquiaberta e depois fartei-me de rir. O rico filho segue as instruções de um pacote de massas à risca! Meu querido filho! Que zelo! No pacote diz que as massas se cozem numa panela com vinte centímetros de diâmetro e ele foi buscar a régua... E a rica filha diz que as massas ficam sempre bué da boas... Eu cá acredito!

Uma chávena de chá


Um dia estavam dois amigos a conversar sobre carros. De um deles, a conversa era mantida à maneira típica das oficinas - em cada frase de seis palavras haviam duas obscenidades. Nada contra, saliento, até porque acho muita, mas mesmo muita piada à espontaneidade das pessoas, sendo que as espontaneidades a que assisto são do melhor que há para me incentivar a escrever.
O outro andava mal disposto e para se aliviar tinha o jarro eléctrico ligado para ferver água e ao depois juntar-lhe um pacotinho de chá.
Quando ele surge com a chávena de chá o outro espantou-se e olhou-o de lado. Ao que parece, beber chá é coisa de maricas. Eu, que assistia tudo aquilo, não pude deixar de pensar quão interessantes são os homens... É-se maricas por se beber chá?! Tem algo a ver o facto de beber chá e pegar de empurrão?! OK...
Hoje de manhã enquanto bebíamos o cafezito um senhor de ar rude pediu ao balcão da pastelaria um chá de cidreira. Lembrei-me logo deste episódio e até tenho o registo fotográfico do momento sendo levado a cabo:



Afinal os machos, os machos rudes, também bebem chá... ou estaria o senhor mal dispostinho?... Não havia nele sinais de má disposição mas...


Maioridade


A rica filha disse-me que tendo atingido a maioridade eu não posso escrever acerca dela sem a sua autorização porque senão ela já não vai ter que me pedir autorização para nada e eu respondi-lhe que se ela assim fizer eu também não a vou buscar ou levar a lado nenhum, nem lhe compro ou empresto nada...
Acho que 'ganhei' - ela calou-se...

Terminou a enquete!





Caro(a) leitor(a), já fizeste o amor numa praia onde não há ausência de pessoas?

Sim! - Obteve 4 votos, o que totaliza 28% dos votos.

Não... - Obteve 10 votos, o que totaliza 71% dos votos.

É claro que esta enquete não vale nada e é só uma brincadeira mas julgando que todas as pessoas que votaram foram absolutamente sinceras, estou em crer que há pouquíssimas pessoas doidas, ou seja, julgava eu que havia muita gente... desenrascada, digamos, mas afinal não.

Post Scriptum
O senhor Blogspot, à semelhança da anterior enquete, volta a não saber fazer contas pois 28+71 não é = a 100...

Mudança de estação




Hoje está um dia outonal mas quente. De manhã, na Malveira, haviam folhas espalhadas no chão o que é próprio da estação e eu lembrei-me que ainda não tinha feito nenhuma referência ao Outono. Pois bem, trouxe esta folha do passeio matinal com o propósito de aludir ao Outono.

Post eleitoral


Hoje foi a primeira vez da rica filha... É verdade - a minha rica filha já vota.

sábado, 26 de setembro de 2009

'Tava aqui a pensar...


Recebe-se em troca o comportamento que temos para com os outros e vemos nos outros o comportamento que temos para com eles. Porque, basicamente, é assim: os seres humanos imitam-se mutuamente, isso é tão velho quanto a sua existência...

Rosa



Hoje comprei umas sandálias ao Freddie Mercury. Ao sério, o homem saiu de lá de onde quer que tenha estado até agora e empregou-se naquela sapataria.
Com isto eu quero dizer que o homem da sapataria era parecidíssimo com o Freddie, os dentes, o sorriso, o modo de assobiar quando falava, tal e qual. E ainda por cima era muito simpático!


Escrever para quê?


Claro! Escrever para quê? É assim a vida - tem a morte certa...

Seguir


Não sigo muitos blogues. Não tenho tempo mas se tivesse sei que não teria paciência para ler muitos blogues. Eu leio mesmo os blogues que estão na minha lista. Sigo poucos blogues e comento pouco os blogues que sigo. Não tenho muito jeito para dar opiniões que não me foram solicitadas directamente. É feitio. É o meu feitio. Não tenho prazer em me fazer notar no meio de muita gente.
Mas depois... depois acontece que obtenho aqui pouca resposta. E depois... depois tenho o raio de uma mania de publicar uma dezena de posts diariamente em média... E depois... depois como é que eu quero que venham aqui ler isto, pá?! Mas quem é que tem paciência para seguir este blogue?!

Atrás




Ainda um dia vou descobrir porque gosto eu de andar para trás quando viajo de Metro.
Provavelmente esta tendência está relacionada com o facto de gostar de ver o contrário de todas as coisas.

Solidão


Tenho uma predileção por paisagens despidas e solitárias com as que se seguem:




Há dias recebi um email com fotografias de Porto Santo. O autor tinha-me dito que as tinha lá no seu computador quando lhe disse que desejava muito ir a Porto Santo e que ainda um dia havia de lá ir.
Ora bem, Porto Santo deve ter a personalidade solitária como as fotos de cima, deve ser por isso que gostava de lá ir, é o que julgo. Não me refiro ao tipo de paisagem pois não tem nada a ver, bem sei, refiro-me à nudez da paisagem.
Gostei particularmente de uma das fotos do meu interlocutor, esta:


É claro que esta fotografia figura no meu blogue com autorização do autor.

Obrigadinha...


Pica




Ontem fui levar uma pica e ao depois puseram-me um penso.
As pessoas são tão distintamente imaginativas que por várias vezes me perguntaram se tinha ido levar a vacina contra a gripe A. E eu respondi de todas as vezes que não, que levei uma vacina contra o tétano porque estava na hora e tal e até já estava atrasada...
O meu amor também levou, ali na foto samos a gentes dois a parecer que pertencemos à
crew dos vacinados contra a gripe A!

Bolo de amêndoas


Misture 200 gr de margarina derretida com 250 gr de açúcar e 5 ovos.
De seguida adiciona 250 gr de farinha, 1 colher de chá de fermento em pó, 1 cálice de vinho do Porto e por fim 100 gr de amêndoas laminadas.
Leve ao forno médio durante cerca de 30 minutos.
Leve ao lume 5 colheres de sopa de açúcar com 2 colheres de sopa de água até atingir o ponto caramelo.
Desenforme e deite o caramelo por cima.
Enfeite com amêndoas a gosto.


Post scriptum

Não ofereço o que se vê na fotografia porque a esta hora já está estragado...


Oxalá a felicidade pudesse comprar-se...!




...?


Estou a beber um chazinho... Ai o que a gente faz p'la saúde... Oh mon dieu de la france...

    Gossip


    Heavy Cross

    ooohh oh ooooh, oh oh oh ohhh
    ooohh oh ooooh, oh oh oh ohhh

    It's a cruel cruel world, to face on your own,
    A heavy cross, to carry along,
    The lights are on, but everyone's gone,
    And it's cruel

    It's a funny way, to make ends meet,
    when the lights are out on every street,
    It feels alright, but never complete,
    without joy,

    I checked you, if it's already been done, undo it,
    It takes two, it's up to me and you, to proove it,
    On the rainy nights, even the coldest days,
    you're moments ago, but seconds away,
    The principal of nature, it's true but, it's a cruel world,

    ooooh oooh oohh, ooh ooh oooh ooh, ooo wooah

    We can play it safe, or play it cool,
    follow the leader, or make up all the rules,
    whatever you want, the choice is yours,
    So choose,

    I checked you, if it's already been done, undo it,
    It takes two, it's up to me and you, to proove it,

    ei ei ei ei ei, oh oh oh oh oh, ye oh oh,
    ei ei ei ei ei, oh oh oh oh oh, ye eh, ye eh, ye eh,

    I just knew, it's already been done, undo it,
    It takes two, it's up to me and you, to proove it,

    ei ei ei, woah wo, yeah eh
    ei ei ei ei ei, oh oh oh oh oh, ye eh, ye eh, ye eh,

    I checked you, if it's already been done, undo it,
    It takes two, it's up to me and you, to proove it,
    ei ei ei ei ei, oh oh oh oh oh, ye oh oh,
    ei ei ei, oh oh oh oh oh, ye eh, ye eh, ye eh,

    I just knew


Ver o video aqui...

Esta é uma música simplesmente fantástica...


Qualquer dia...


Ainda um dia vou pôr ali em cima a imagem de uma gaja boa, uma daquelas de apelo cinematográfico porque uma gaja boa e normal nunca seria apelativa. Pensando bem, vou mas é pôr um gajo... É que os homens são tão mais interessantes...


Qualquer dia...

Faltam apenas 15 horas para terminar...




quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O careca


Eis a desculpa que alguém usou ao depois de lhe ser feito o reparo do avanço da calvície:

- Não! A cabeça é que quando cresceu, cresceu fora do cabelo!

Sentidos


«Olhe que eu vejo mal mas ainda ouço muito bem!»

Tomara eu que fosse ao contrário...

Curta conversa de chacha entre duas senhoras
Conversa acerca do tempo, portanto, porque o sol escalda com uma intensidade invulgar para a época:


Senhora rosa - Está mesmo bom hoje!

Senhora azul - Hum - hum. Pois é, está cá um solinho!

Senhora rosa - Está mesmo bom para estar na praia!

Senhora azul - Sim, é por isso que a gente está aqui...


Uma destas senhoras sou eu. Dá para perceber qual?

Ora bem:


Esta senhora é um prato e não é por trabalhar num restaurante. Hoje apareceu-me ela a mim ao invés de eu a ela.

«Dá-me acendalhos! Não tenho lá, quero acender aquela merda e não consigo!»

A ver se esta explosão é somente em sentido figurado, pois se assim não for o que ando a comer é feito na merda...

Escritos indecifráveis


Os escritos que quase ninguém percebe. Digo quase porque estou certa de que ao menos o(a) autor(a) saberá aquilo que quer transmitir ao pessoal que isto vê.



Alameda Dom Afonso Henriques - Lisboa




Pavilhão 'Paz e Amizade' - Loures


Avenida Almirante Reis - Lisboa


Rua da Conceição - Lisboa

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Mexe-te!


- Gina, ponha-me esse rabo a trabalhar!

Foi a ordem que o professor de Pilates me deu, quase vociferando. Fiquei cheia de vergonha, o que me valeu foi saber que todos tinham os chamiços* voltados para baixo (como eu) e por isso ninguém estava a ver a preguiça estampada naquele sítio, ficou tudo na imaginação de cada um... É que ele, o professor, passeava no meio de nós, o que a mim faz lembrar divindades celestes e até estou aqui a pensar que é bem verdade: ele tem um ar divino. Quer dizer, o ar dele é assim mais para o holístico, zen e isso, aquele ar que habitualmente é confundido com um certo ar de gay, para não dizer que é um ar imediatamente associado aos paneleiros... Mas é simpático, o bicho.

(Não, não era bicha que eu queria escrever, era mesmo bicho!)

*(É preciso traduzir a palavra 'chamiços'?)

Tremelões


O tremelão

Ia um senhor no Metro falando sozinho e meneando a cabeça, cheio de tiques. Quer as frases quer os gestos, eram incompletos, pareciam partidos ao meio, não se percebia nada. Não restavam dúvidas, o homem tinha uma doença mental qualquer.
Pus-me a pensar neste tipo de doenças. Sei que cresce com facilidade um certo gozo, uma mania de superioridade. Não se liga aos malucos, embora se ligue (e muito!) aos parvos. Aos malucos pensa-se logo:«Coitado, é maluco. Que se vai fazer?»
Eu cá acho que não se vai fazer nada. Acho e é isso o que faço - nada. Já os parvos, tenho que os aturar e dar-lhes atenção.


A tremelona

Existe uma (grande, grande!) dificuldade em mim: saber quando a dona Jacinta está a responder-me afirmativamente / negativamente, ou está simplesmente bandeando a cabecinha ao ritmo a que aquela doença dos tremeliques a manda tremer...
Que problemão! Para não me partir a rir e para a entender...

Post dois em um




Um

Escolhi mal o dia para ir cuscar aquela loja na Avenida Almirante Reis que vende mariquices da Hello Kitty por entre outras mariquices de outras bonecadas. Isto porque eu envergava a minha t-shirt da bichinha Kitty e ainda saía de lá sem ela! Não que alguém ma tenha cobiçado mas faz de conta. Ainda não se paga nada só por imaginar coisas.


Dois

Comprei uma espécie de ceroulas para usar quando chegar o Inverno. Na verdade chamam àquilo leggings mas eu acho que aquilo é parecidíssimo com as ceroulas do meu pai; tem muito a ver.
Não obstante a compra, está um calor de loucos (os loucos são quentes?) e devo levar algum tempo a estrear as ditas ceroulas. Entretanto esquecer-me-ei de que as tenho cá por casa, certamente. Já dou por mal empregue o dinheiro...

A duplicar


Estendi um troco e vi dois polegares na mesma mão da mulher... É 'coisa' para espantar sem dar conta, é uma imagem tão impressionante que alucina!
Lembrei-me logo: se esta desgraçada tem nascido aqui há uns séculos ia para a fogueira ainda suja de sangue e líquido amniótico.

?!


- 'Tou... Fala João Baptista...

Pausa longa. Aí uns cinco segundos, o que ao telefone é de uma lonjura tremenda. Enquanto o senhor João pausava e procurava o que dizer eu devia ter-lhe perguntado o seguinte:

«OK... e vai-me baptizar nas águas neste entremeio ou aguarda-se que o trabalho desafogue?»

Post eleitoral


O meu voto vai para aqueles que limparem o lixo que fizeram a promover a sua política.
Levando esta avante, estou em crer que não votarei nestas eleições...

Lugar-comum


A minha vida é difícil mas a culpa disso não me pertence... - ninguém me deixa vivê-la facilmente.

Fresquinho





Assim que entrámos diz esta senhora de um sopro só:

«- Ai inde acolá pra janela senão hoje morrendes de calor aqui!»

Nestes dias


As praxes enchem a Alameda.
Os pombos também.





Fotografia: Lisboa - Alameda Dom Afonso Henriques, 11 de Setembro de 2009.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Hum...


O senhor professor de Filosofia diz, ainda que completamente bêbado, que 'hum...' é linguagem de boi.

(É claro que eu fiquei a pensar naquilo muito embora não esteja claro que a conversa não era comigo.)

E, o senhor professor de Filosofia também diz que como é do signo Touro pode marrar com os cornos na política que quiser!

(Não sei se é claro mas talvez vá ficar: hoje sinto-me um tudo-nada vaca... Digo e escrevo 'hum...' com fartura e quando me dá para marrar numa coisa...)

Ego


Posso distrair-me dos meus próprios problemas se me concentrar nos problemas dos outros. Alma caridosa serei, ou seria. Esqueço-me, ou esquecer-me-ia, e dou, ou daria, atenção a quem dela precisa.
Contudo, esta é também uma forma de egoísmo. Estou a aproveitar-me da desgraça dos outros... Oh!

Eu




Esta sou eu pensando na vida.
Pensando até que ponto é salutar escrever.
Pensando até que ponto é salutar escrever camuflando os sentimentos.
Pensando até que ponto é salutar escrever sob um manto de hipocrisia.
Pensando que quero escrever.
Pensando que vale a pena escrever.
Pensando que é preciso escrever.
Pensando que não posso escrever.
Pensando que não posso escrever aquilo que realmente vale a pena e preciso de escrever.

Dor


O merceeiro, o senhor Francisco, hoje estava danadinho para chegar a casa, queixava-se de grandes dores nas pernas. Aconselhei-o meio a brincar a que assim que chegasse a casa pusesse as pernas ao alto, que era bom.
Vi-lhe um brilho diferente no olhar:
- Se eu não conseguir pôr as pernas para o ar tenho que pedir a alguém que mas levante.
«Hum... é capaz de haver alguém lá por casa capaz de o fazer.» foi o que tive vontade de responder mas limitei-me a retribuir o olhar malicioso.

Cooperação


Cá em casa funcionamos em conjunto. Veja-se a tripulação do meu sofá às nove da noite:

    A mãe pinta as unhas da rica filha...
    O rico filho segura no frasco de verniz...
    O pai fica em pé...



Se a minha sala tivesse um sofá de quatro lugares não haveria lugar para cooperar desta maneira.

Caraça


É desenho para me deixar sem palavras... E assim, deixo uma pergunta no ar:

Como se chama a paisagem de fundo existente nesta fotografia?


Olá!



Não sou a tua amiga Árvore Alice!

Não sou a tua menstruação!

Sou o candeeeiro...




... Número três mil setecentos e noventa e três!

Encontro-me na...




...Praça dos Restauradores!



Fotografias: Lisboa, 13 de Setembro de 2009


domingo, 20 de setembro de 2009

Post 1843


Tenho a capacidade de admirar quem não é nem sente como eu.
Aos que não têm esta capacidade? Admiro-me mas também os admiro.

Cai-cai




Não percebo o porquê deste nome! Na verdade aquela porra nunca cai... Quanto mais: cai-cai!

A imagem foi retirada da internet.



Crew





Perguntei à rica filha o que era um crew e diz ela que é um grupo.
Ora bem, pela ideia exposta no dizer que mostra esta parede eu sou existente. Sou daquelas que não sentem um grupo, individualidade é comigo mesmo! Não gosto de estar rodeada de gente, não gosto de fazer parte, não gosto de desafios género: 'bora lá todos fazer e lutar por isto assim e assim!'

(suspiro...)


Fotografia: Loures, 20 de Setembro de 2009


Um tanto ou quanto precoce esta amiguinha, não?!




Fotografia: Loures, 20 de Setembro de 2009

A família num torneio de Futsal


Os dois jovens que estão de cara voltada para a minha máquina e o par de pernas em primeiro plano...

... podia ser a família Silva... Mas não, é outra família qualquer. Uma família tão comum como as silvas e tão única como a minha.


Bestisses


As pessoas não são bestas quando não sabem. Quando as pessoas não sabem, o que são é ignorantes, isso sim. Bestas são as pessoas que não querem saber.


Um dia a casa vem abaixo II


Pesquisei em modo internáutico no sentido de obter alguma informação acerca da História de Loures mas não encontrei mais que isto e isto.
Assim sendo, pouco mais posso acrescentar a este post do que:


As fotografias mostradas já aqui por baixo destas linhas foram tiradas numas ruínas existentes em Loures, mais precisamente na
EN 250 quilómetro 26, bem perto de onde será o Hospital de Loures. Ou então mesmo nesse sítio, sei eu lá bem!
Tirei dezenas delas, fotografias, e escolhi estas...







sábado, 19 de setembro de 2009

Verão




O Verão já vai alto, não tarda nada desaparece. Os dias já estão frios, as nuvens já se avistam com maior frequência, parece que o céu fica mais perto de mim nestes dias.
E eu tenho pena que assim seja, tenho pena que tenha que ser assim, não gosto particulamente do Outono. Mas no entremeio deste desgosto há qualquer coisa que sabe bem - é a natureza fazendo o seu melhor e sou eu adaptando-me a ela...


Fotografia: Santo António dos Cavaleiros, 19 de Setembro de 2009

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Já se ouvem anúncios de Natal




Como o tempo passa a correr ao invés de se limitar a andar ao ritmo da vida!
É indubitável: passa mais depressa do que devia, vou ficar velha. Na verdade, sinto-me aprendendo a sê-lo.

Serôdio


Vi aproximar-se a dona Maria Augusta e usei a palavra 'serôdio' para me referir ao facto de ela aparecer antes da hora habitual. Acho que a dona Maria Augusta deve ter ficado com uma ideia errada acerca da minha sabedoria linguística... Deve tê-la achado grande, pelo espanto que demonstrou. O pior é que, umas horas depois, lembrei-me que 'serôdio' não significa o que vem antes mas sim o que vem depois.
'Serôdio' era algo comum no vocabulário dos meus pais, diziam-no dos cereais que nasciam após a época. Ao que nasce antes do tempo diz-se 'temporão', esta também eles usavam, e era esta a palavra que eu devia ter empregado ao falar com a dona Maria Augusta quando a vi chegar tão mais cedo que o costume.

Arrepio!


Está um frio do caraças! Este senhor já treina envergando um blusão creme...

Hum...


Também é difícil escrever tendo como som de fundo a campanha eleitoral, mesmo que o som esteja lá mesmo no fundo...


E a propósito:

Rica filha:
- O Paulo Portas é do CDS-PP. O PP é de Paulo Portas, não é?

Mãe e pai em simultâneo:
- Ah! Ah! Ah! Ah!


quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Daqui


As coisas do outro mundo são daqui, deste mundo. Não porque não exista outro mundo, não afirmo nem desminto, mas porque aqui neste nosso já velho conhecido não há nada de novo debaixo do sol; nada há de desconhecido. Coisas espatafúrdias, estrambólicas, mirabolantes, inacreditáveis?! Ah, é daqui mesmo! Só pode.


Dificuldade


Asseguro que é bastante difícil escrever posts atrás do balcão de uma loja em horário de expediente, quando ainda por cima:


    A qualquer momento poderão entrar clientes, fornecedores, amigos, conhecidos, que me desviam a atenção ou espantam a inspiração.

    Existe um ensaio de guitarra eléctrica no prédio em frente. Saliento que o volume da guitarra é elevado.

    E na radio se ouve, assim já muito em fundo, a voz estridente da Anastacia.




Assim, deve estar explicada a quantidade de parvoíces que figuram nesta página internáutica apelidada de Verde Água.
Ó vida difícil!
Neste momento aquela ideia (o post anterior) de escrever um livro mostra-se hilariante...

Escrever um livro


Eu quero. Por enquanto não trabalho muito nesse sentido mas quero escrever um livro.
O título podia (em calhando há-de) ser qualquer coisa neste género:


«A mulher que pisava os papéis no chão...»

«O homem que tinha a sola dos pés muito grossa...»



O primeiro surgiu quando pisei uma bolinha de papel amachucado. Quando o pisei mais amachucado ficou - espalmei-o.
O segundo apareceu porque vi na baixa lisboeta um pedinte que devido a andar descalço tinha a sola dos pés muito grossa, evidentemente.
Poder-se-á escrever uma história com base numa só frase, presumo. Imaginação... - precisa-se!

Sonho


Sonhei com a minha mãe. Contava-lhe tudo. E ela, sob o meu rol de queixas, condescendia sabiamente; ouvia-me atentamente. A expressão suave, tranquila, ternurenta.
Os sonhos podem ser bons. Há sonhos bons. De repente, virou pesadelo: acordei, era tudo mentira. No entanto, resta-me um consolo: o que eu sei não está reservado a mais ninguém; continua a haver coisas que daqui ainda não sairam.

41


Andei eu tanto tempo à procura de quarenta e uns e afinal estes dois sempre tão pertinho de mim...




quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Dias




Há dias em que o melhor é não fazer muita onda pois o mar já se encontra agitado o suficiente. Dias assim como hoje.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Por acaso...


Estava a pensar ao acaso, a pensar assim como toda a gente pensa porque eu sei que sou igual a toda a gente, que sou despretensiosamente pretensiosa.

Serei mesmo igual a toda a gente?

Querer





A senhora que tem cozinhado o meu almoço nos últimos tempos costuma perguntar:

- Querendes um cadinho de salada?

- Querendes mais um cadinho d’arroz?

Um destes dias, em resposta a um cliente que queria saber o que tinha ela para almoço, diz muito depressa:

- Tenho frango de cervejada, peixe cozido e bifes. E de resto não tenho mai nada, tá tudo fodido!

É… esta senhora é uma curte! A malta ali diverte-se à brava!

'Os últimos serão os primeiros'


Nos blogues é sempre assim. Aqui, o último post é sempre o primeiro. Não sei se já alguém tinha reparado...


Afinal ainda cá venho hoje!


Para dizer:

Até parece que o
Antunes me ouviu, esta manhã cortou a nossa amiga. Agora passo sem ter que a desviar. Dá pena, a mim dá, o sítio ficou vazio e mais pobre.





Lembrete


Escrever sobre isto e isto e isto e isto e isto.

Feito!

Ainda falta escrever sobre aquilo e aquilo e aquilo e aquilo e...

Ah! É infinito...

Fica para outro(s) dia(s).



Poema




Encontrei este poema num chão de Lisboa. Desconheço o autor, já se sabe. Ainda fiz uma pesquisa na internet, não muito profunda, confesso, mas fiz. Não obtendo qualquer resultado satisfatório que me indicasse que este poema fosse de algum poeta conhecido e/ou reconhecido, vou publicar. Espero que se algum dia aqui aparecer o autor deste poema, ele não se zangue comigo...

    Ser poeta

    Ser poeta é ter sentimentos
    É gostar de escrever
    É saber os segredos da terra e
    Ter poder para não os perder

    Ser poeta é ter força para lutar
    Contra as marés de palavras
    É cuidar das palavras
    Acariciá-las para as escrever

    Palavras trocadas
    Baralhadas
    Ser poeta é conseguir
    Escrevê-las e organizá-las



Sensações da língua


O senhor Salvador tem uma loja equipada de um modo antiquíssimo e por isso caricata. Lá, vende-se uma grande variedade de doces, bolachas, chás e cafés.
Há dias estive muito tempo à espera de ser atendida, as senhoras que estavam à minha frente, cuja idade já pesava e embora uma delas fosse bem mais jovem que a outra, (ao bom estilo ali da zona, pareciam tia-e-sobrinha passarinhando, aquelas tia-e-sobrinha que andam enlaçadas pelo antebraço e pousam aqui e ali a seu bel-prazer, ó vida boa esta!) eram um tudo-nada lentas na decisão, para além de que o seu desejo mais íntimo devia ser o de querer levar todo o armazenamento da loja do senhor Salvador.
Entretanto ouvi uma delas, a mais idosa, dizer enquanto rodava o pescoço em todas as direcções (para aquelas direcções que lhe dariam conta das artroses, inclusivamente) e passeava os olhos por todas as prateleiras:
- O senhor tem aqui tudo quanto é de lamber...

(não sei se alguém reparou no título originalíssimo e tentadoramente sedutor deste post...)

Episódio assim para o agradável


Ao entrar no Ginásio, preparava-me para passar o cartão na ranhura quando ouço alguém dizer:
- Estava aqui propositadamente à sua espera para lhe dar dois beijinhos!
É de relevar que o meu interlocutor do momento era um rapaz cheio de piada ao nível do físico...
É claro e óbvio - este episódio assim para o agradável pode ter ocorrido desta maneira só para parecer bem, só porque é giro, ele pode ter falado sem que o sentimento coincidisse com as palavras. Mas isso não invalida o bem que soube ouvir.
Anda uma pessoa a pensar na decadência física, que dói os elásticos e as dobradiças do corpinho, que há rugas e pregas no rosto, que há… enfim, coisas sem vontade própria para levar a melhor sobre a força da gravidade e etecetra e tal, quando eis senão pois, acontecem episódios assim para o agradável.

Ó Antunes!


Este post é para te mostrar que esta nossa amiga já me estorva a passagem e já agora aproveito para pedir que cortes a pobrezinha porque eu não tenho coragem de o fazer.




Uma música espectacular pode ser assim


Hosanna

The angels bow down at the thought of You
The darkness gives way to the light for You
The price that you paid gives us life brand New
Hosanna forever we worship You

For you are the joy that my soul longs for
The lamb that was slain for my sins and the One I adore
King of kings, Ruler of everything
Hosanna forever we worship You

For your patience and kindness
And favor and mercy
And honor and glory
Because you are worthy
We can't live without You
We can't breath without You
We can't sing without You
Hosanna Hosanna

No greater love in this world but You
No one can compare to the things You do
Whenever You go I will follow You
Hosanna forever we worship You

Someday every tongue shall confess Your name
This house made of clay soon shall pass away
And whatever the test You will bring us through
Hosanna forever we worship You

Hosanna forever
Hosanna forever and ever and ever
Hosanna
We praise You
Hosanna forever and ever and ever



O video vê-se aqui

domingo, 13 de setembro de 2009

    Gostar


    Nem toda a gente gosta de toda a gente.
    Eu não gosto de toda a gente.
    Há gente que não gosta de mim.
    Mas deviam...
    Eu sou uma pessoa extraordinária.
    Ao sério.



Novidade neste blogue!


Extra! Extra!

Tenho uma imagem nova lá em cima! Só que a água não é verde...


Passeio em Lisboa


Fomos ver uma escultura urbana nos Restauradores acerca de 'Alhambra' e a infância de Gabarrón.







Nota:
As fotografias são da minha autoria.