segunda-feira, 31 de agosto de 2009

'Tou na lua


Era uma vez uma família desendinheirada e pesarosa por não ter férias em conjunto. E era outra vez um email a circular na Internet falando acerca do possível visionamento de duas luas em determinada noite de Agosto.
A família desendinheirada e pesarosa achou que aquele seria um bom motivo para um passeio nocturno e para todos conviverem - alegremente, de preferência - pois que havia já muito não passeavam ou faziam coisas juntos. Havendo concordância, eles assim fizeram.

(Parentesis necessário, creio, para melhor compreensão:
A família desendinheirada e pesarosa por não haver férias em conjunto é a que vive aqui comigo e contando comigo, pois claro.
E, já agora, afirmo que não faço ideia se a palavra 'desendinheirada' existe mas que não me vou certificar da sua existência a fonte de informação nenhuma.)

A noite apresentava-se clara embora nublada e corria um vento refrescante, mas rente à demasia em matéria de fresco na minha opinião.
E andávamos todos de nariz no ar, à procura das luas. Não se via a Lua... Não se via nem sequer uma lua, a Lua, quero eu dizer!
Começámos a duvidar da veracidade do email e percebemos que estávamos era a ir atrás de uma ideia falsa. Ora bolas...! Não se via sequer a Lua, quanto mais o Marte! Bolas, bolas e bolas!
Entretanto o Luís lembra que não havia corrido notícia nenhuma sobre o assunto e eu rematei que nesta família ninguém vê notícias...
E continuávamos todos de nariz no ar à procura de luas mas não se via nem uma lua, quanto mais duas...
Quando finalmente ficámos convencidos da falsidade do email invadiu-nos alguma perplexidade. Eu, principalmente eu, custou-me um bocado digerir a ideia de que tinha sido enganada. Os restantes elementos desta família estavam na boa... gostaram do passeio.
Conhecendo-me como a minha família me conhece, logo choveram propostas de posts aqui para o blogue:
Rica filha exclamou: - Mãe, já tens mais um tema para post!
Rico filho perguntou: - Ó mãe, tu vais escrever isto não vais?
Perante a 'insistência' dos ricos filhos e a minha pouca vontade de escrever um post onde parecemos parvinhos por acreditar em algo tão fenomenal sem antes pesquisar, o Luís disse: - Acho que devias escrever. Olha, a mim soube-me muito bem este passeio. Está uma noite espectacular! Devias escrever sobre esse ponto de vista. Afinal há tanto tempo que não passeávamos juntos... Eu gostei muito.
Respondi que era bem capaz de escrever qualquer coisita mas primeiro tinha que digerir a coisa. Naquela altura ainda não tinha a certeza de ser capaz de escrever acerca deste episódio tão singular porque ainda me estava a sentir... parvinha.
E está escrito.

De seguida estão duas fotos tiradas ontem à noite na Póvoa da Galega - uma (mais uma!) das terreolas saloias que eu gosto. As fotos foram tiradas à Lua, porque este post já me andava a baliar na cabeça.





Volta
ou
Um dia a casa vem abaixo I


Não que tenha sido grande, a volta desta manhã, não foi. Fui só até ali mirar esta casa de perto (ver fotos abaixo) porque há alguns meses que ela me atrai o olhar. Aqui em Loures não há muitas casas de tão grande imponência. E esta tem associada aquele misticismo que todas as casas parcialmente destruídas possuem, em particular devido às suas dimensões. Talvez isso se deva ao abandono e sossego do lugar.
E lá fui eu, debaixo do sol que àquela hora já escaldava a pele, só porque queria ver a casa de perto e apeada.
Devo dizer que fui criada nestas paragens mas com a chegada da idade adulta acabei por adquirir alguns receios semelhantes aos de alguém que só vê é cimento e tijolos à frente e, agora, já não me sinto uma menina do campo. Assustam-me os bichos e não gosto dos arranhões das silvas. Senti muito a falta do meu amor, o passeio teria sido tão mais interessante se tivesse a companhia dele... Adiante.
Ia eu por ali, divagando em pensamentos rebuscados lá no fundo da mente, numa tentativa de me fazer esquecer os bicharocos do mato, quando ouço passos apressados. Olhei para o lado de onde vinha o barulho e vejo um atleta correndo. Não contive um sobressalto... De costas para ele segui caminho por ali. Neste momento já o corredor se chegava a mim, ouvia-lhe a corrida nitidamente quando ouvi outro barulho e dei outro salto. Imagino que tenha divertido o corredor...
«Porra!» murmurei.
Era um bicharoco qualquer nas silvas, sentindo a minha presença. Comecei a sentir algo próximo ao medo, só não era mesmo medo porque eu não estava a deixar. Sou obstinada, quando meto uma ideia na cabeça dificilmente me demovo do que quero fazer. Ali era o caso. Não me deixei invadir pelo medo, continuei. E depois... depois tirei fotografias. Lindas!






Loures, 31 de Agosto de 2009

São nove e picos...


Já noto a oficialidade das férias...

Vou ali e coiso...

Depois venho para aqui e tal...

domingo, 30 de agosto de 2009

Mulheres num WC sito algures por esta saloiada que eu tanto aprecio















Surpresa!

Se hoje de manhã, assim que me levantei, alguém me tem dito: 'Olha lá, prepara-te que hoje de manhã vais ao estádio do Benfica ver o miúdo a jogar e de tarde vais a uma festa de anos' eu achava que estariam a brincar com a minha pessoa.
Mas não, não é brincadeira. Este Domingo foi um bocado mais preenchido que os últimos vinte ou trinta Domingos da minha vida. Foi surpreendente!

Coisas


Tirei a fotografia do cabeçalho do blogue. Apeteceu-me. Aqui ainda posso fazer só o que me apetece. O que não invalida, ou elimina, o facto de em certas ocasiões optar por não fazer o que me apetece.

Não estou certa de o parágrafo acima se encontrar entendível... Talvez se na última frase, em vez de dizer 'fazer' eu pusesse 'escrever', isto se entendesse.

Seja como fôr há outra coisa para escrever: ainda ninguém votou ali na minha sondagem. Quer dizer... está lá um voto mas esse voto não conta. A dona do blogue não deveria ter voto nesta matéria.

Glorioso S.L.B.!*




O rico filho é adepto do Benfica e foi jogar Futsal na categoria de Juvenil contra o Benfica.
Atenção: eu disse que o rico filho é do Benfica mas foi jogar contra o Benfica! E só não marcou golos porque não deixaram...




* Pelo menos é que apregoam. Eu cá só 'tou a fazer eco; a juntar a minha à voz deles.


sábado, 29 de agosto de 2009

Cansaço


Esta vida é uma canseira!

Alguém tem por aí outra mais descansada p'ra se viver?!

Tendências


- Tenho uma tendência natural para duvidar dos provérbios.

- Ai eu não! Eu tenho uma tendência natural para duvidar de tudo!

- Sim, sim! E mais a tendência natural para achar que tens piada…!

(Re)


«Uma das imagens da minha infância (outra vez?... onde é que eu já li/escrevi/ouvi isto?...) é a minha tia a fazer rissóis!»

«E vês alguém a ralhar com o teu pai?
(hum... realmente estou a reconhecer esta conversa...)

Não! Vejo é a minha tia a ralhar comigo por lhe estar a comer os rissóis!

(Bem... sempre existem umas diferençazitas...)

É agora, é agora!


Desta feita as minhas férias só começaram há pouco porque hoje fui produzir para ver se o país progride e, por isso, não senti aquele gostinho tão próprio da Sexta-feira à noite, quando tudo desmorona e me despeço da porra do trabalho sem qualquer réstia de tristeza.
Hoje, há pouco, digamos que senti um gostinho a despedida de Sábado mas que não é bem, bem a mesma coisa que uma despedida à Sexta-feira.


... 'tou

de


... férias!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A vida por fases


Já estou naquela em que, quando o tempo de manhã escasseia e tenho de optar entre duas coisitas que ainda queria fazer, como por exemplo tratar do rosto e mudar a tralha de mala porque a de véspera não fica lá muito bem com a indumentaria do dia corrente, prefiro tratar da focinheira passando o cremezinho por todos os poros da pele e deixar a mudança de mala para outro dia. Para que é que interessa a cor da mala? Afinal de contas qualquer mala fica bem numa carufa lavada!
Das duas uma, ou é a vida que é mesmo assim, ou então sou eu que sou mesmo desta maneira. Mas tenho para mim que a vida é que é assim mesmo! Ao cabo de algumas décadas de escolhas, a 'coisa' vai refinando...

Deserto


Lisboa estava deserta. Estava! Lugares de estacionamento a sobrar. Arrumadores inexistentes, parecia que tinham ido de férias, e se calhar até foram. Loures também estava um sossego. Estava! Ninguém a fazer fila para entrar nas rotundas.
Caixas de supermercado cheias de ar. Ausência de magotes de gente pelas ruas.
Regressaram todos hoje...

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Comparação


- Que tal gostas do meu verniz branquinho e discreto?

- Sim, fica bem com a borbulha que tens na testa.

Decididamente, há coisas que não se perguntam aos homens...

Iluminação


«Olhe, eu queria uma lanterna... Não precisa ser grande coisa, tem é que ter uma boa luz.»

Há clientes que pela sua simplicidade me comovem até às lágrimas.


(Chamo-lhe simplicidade porque neste momento esbanjo simpatia. Daqui a uns dias, ou então no minuto já a seguir, chamar-lhe-ei problema de expressão. Depois, daqui a uns meses, ou quem sabe, daqui a trinta segundos, vou achar burrice. Assim... daquela mesmo pura...)

«A cavalo dado não se olha ao dente!»


Claro que olha! Alguém quer um cavalo lá em casa que tenha os dentes podres?

?!


O post que escrevi ontem martelou-me na cabeça praticamente durante todo o dia de hoje.
Mas porque raio é que eu tenho a mania de sempre me querer justificar? Que problema tenho, ou sinto,
que haja um dia em que não me apetece escrever? Qual o drama? Justificar-me para quê, porquê e para quem? Para nada, por nada, para ninguém.
Tanto tenho a mania de pensar que isto aqui é meu e só meu, ninguém manda mais aqui e tal, como a seguir me desfaço em desculpas e blá blá blá e coiso...

Sondagem - Terminus


Caro(a) leitor(a) e/ou visitante, em qual sondagem queres votar a partir do próximo dia 26 de Agosto?


Ora então, a enquete (se eu sabia que esta palavra existia vou ali e venho já) terminou com 8 votos. Se bem se observar a imagem, da qual só não peço desculpa acerca da ausência de qualidade porque no lado direito deste blogue está um texto já desculpando a eventual e a deveras ausência da mesma em relação a fotografias e imagens que por aqui apareçam, verifica-se que:


- Já comeste cobra?

(Recebeu 1 (um) voto, totalizando 12 (doze) por cento dos votos.)

- Já te aconteceu prenderes o anel no tampo de sanita enquanto te limpas?

(Recebeu 0 (zero) votos, consequentemente 0(zero) por centos dos votos.)

- Já atiraste a primeira pedra?

(Recebeu 2 (dois) votos, obtendo 25 (vinte e cinco) por cento dos votos.)

- Já fizeste o amor numa praia em que não há ausência de pessoas?

(Recebeu 7 (sete) votos, chegou aos 87 (oitenta e sete) por cento dos votos.)


Esta sondagem levou-me a constatar que o senhor Blogspot, para além de ter um corrector ortográfico de caca, também não sabe fazer contas. Isto porque, diz que votaram 8 (oito) pessoas e apresenta um total de votos de 10 (dez). Depois, a percentagem de 100 (cem) por cento é excedente...
Em matemática sou praticamente uma nulidade, mas dá-me a ideia que aquelas contas não estão nada bem feitas.


Enfim, vamos ao que interessa:


Caro leitor(a):

- Já fizeste o amor numa praia em que não há ausência de pessoas?



Vai lá votar, vá!


quarta-feira, 26 de agosto de 2009

As unhas hoje cresceram-me à fartasana! Ui...!


Não tem havido motivo para que as gaste no teclado. O problema é a minha cabeça, é do meu pensar, e não que não se me aconteçam coisas à volta a que ache interesse.


terça-feira, 25 de agosto de 2009

109 / Agosto - 2009


Ontem estava inspirada, escrevi até me desunhar.
Hoje não. Acontece.


(Ao menos dou tempo às unhas para crescer.)


segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Travão


Os pudores são um dos travões da escrita. Perdão. Os pudores são os únicos travões da escrita.
A ausência de papel, caneta, computador, teclado, também trava a criatividade mas não totalmente. A criatividade pode ficar retida na memória até que se arranjem estas coisas para poder escrever.
O único e verdadeiro entrave à escrita é o pudor. Qualquer um. Eu tenho vários. Nota-se. Pois é.

Ela quer morrer


Não sou poeta porque não quero sê-lo. Os poetas sofrem imenso, pensam demais, angustiam-se com nenhures. Os poetas morrem cedo e eu não quero morrer.

É simples!


A maneira mais simples de explicar ao cliente como actua o 'Pára-ratos' é dizer que:

- O bicho fica vivo até morrer.

O 'Pára-ratos' é um raticida em forma de cola que se coloca num pedaço de madeira ou cartão e se espera que o rato passe lá em cima. Se isso acontecer, ficará colado vivo... até morrer. Nada a fazer, portanto. Para morrer basta estar vivo, ?

41


O meu par de brincos fez furor. (em tendo paciência para os mirar, o par de brincos é este aqui, oh)
Sinceramente nunca pensei que alguém, ou tantos alguéns reparassem naquilo. Ouvi coisas assim com este jeito:

    Porque não pões isso ao contrário?



(E eu respondi prontamente que não. 14 anos?! Para quê?! Nem pensar! Ai de mim que era tão coitadinha aos 14 anos... Não se podia fazer, não se podia ter, não se podia ir, não se podia nada de nada nem nada... Não, deixa lá estar assim, obrigadinha!)

    - Para o ano temos que comprar o 'dois'...



(Aqui fiquei perdida. Hum...? - e ele rolava os olhos - O dois? - e ele suspirava com a minha demora em perceber - Não 'tou a perceber... - e ele resolveu explicar que para o ano faço 42 - Ah, pois é!)

    - Ai que brincos tão giros!



(Também fiquei embasbacada e sem motivo nenhum para isso, são coisas do meu feitio de caca. Expliquei sucintamente como encontrara e comprara este par de brincos mas acho que não se percebeu nada.)

    - 41? É a sua idade? Mas você conserva-se em quê? Álcool?



(Pois... Não respondi nada. Responder o quê? Limitei-me a sorrir que chegava bem para o gasto.)


E agora ainda dentro da mesma onda (o 41), hoje o senhor Rodrigues disse-me assim:
- Olha lá para mim!
Obedeci.
- Que idade é que tu tens?
- 14!
- Oh, deixa-te de coisas, diz lá!
- 41.
- Mas tu estás muito bem! Parece que tens 31 ou 32!
- Deve ser dos ares aqui do sítio ou então de viver rodeada de químicos, se calhar conserva. - brinquei eu.

E é assim. Apesar de tudo o que relatei neste post, a minha juventude já lá vai...

?!


Sou só eu a achar que os caroços das uvas parecem macacos do nariz?!

Por modo a deixar de me sentir tão desamparada nesta questão, expus a mesma a duas pessoas mas nenhuma me acompanhou completamente. Uma respondeu que não, nunca lhe tinha passado isso pela cabeça. A outra ficou pensativa e ao depois disse que talvez... pensando nisso, quando vem com um bocado de uva agarrado faz lembrar, faz...

Labor


No princípio deste mês a rica filha iniciou a sua actividade laboral. É uma actividade temporária mas é uma actividade. Trabalha num escritório auxiliando os funcionários em tarefas simples.
«Agora és uma manga de alpaca» dizia-lhe eu quando começou.
Depois, com os dias sendo convertidos em semanas, foram surgindo histórias contadas à refeição - que os 'colegas' são todos amaricados e cheios de manias, que um dia espirrou e olharam todos para ela cheios de cagufa da gripe A, que a chefe agora está de férias e ela não tem chefe e até nem faz fatla nenhuma, que só lá está o chefe dos chefes e que é homem de poucas falas o melhor é nem o chatearem com porcariazitas e tal e tal.
Um dia, muito entusiasmada, abordou-me desta maneira:
- Mãe, hoje vi uma coisa que tu vais querer pôr no teu blogue. A sério mãe, é mesmo o teu género!
Era um papel que tinham exposto no WC do escritório alertando para os perigos de eventuais doenças... como a gripe A. A piada do que está escrito naquele papel é a minúcia com que é apresentada a maneira mais correcta de lavar as mãos, vem tudo explicadinho tim-tim por tim-tim, com desenhos ilustrando as instruções, como se naquele local os funcionários não tivessem mais de quatro anos.
- É mesmo apropriado para as pessoas dali, mãe. Tem tudo a ver!

102


A parvoíces continuam já, já de seguida!


domingo, 23 de agosto de 2009

Centésimo primeiro post do mês de Agosto


A intenção deste post é marcar, e fixar para a posteridade, a quantidade de parvoíces já escritas este mês.
E já agora aproveito para dizer que não há muito tempo que aprendi que um blogue sem parvoíces não é um blogue. É outra coisa qualquer mas não é um blogue. E também queria dizer que o tempo em que eu achava que podia transformar isto em algo interessante e benéfico ficou lá atrás.


Pilates*


*Eu sei, eu sei… Estou sempre a falar do Pilates. É só mais esta vez, vá. Depois, amanhã ou isso, eu mudo de assunto.

Levei, quer dizer, convenci o meu amor a experimentar o Pilates comigo. E lá fomos nós cantando e rindo. Adorou! No dia a seguir, por causa das dores no corpinho o fazerem lembrar a toda a hora do belo do Pilates, que isso eu sei bem como é, ele comentou comigo, brincando assim:
- Se eu fosse o professor de Pilates, era capaz de dizer coisas do género: «Agora faça força com as nalgas!» ou então «Vá, amachuque o vasilhame no colchão!» *

(brincalhão…)

*Isto aqui. É isto que escrevi aqui o que ele queria dizer.

Que coisa gira!




Foi no blogue da Bell que vi este site que faz coisas engraçadas. Ao que parece, a palavra de maior dimensão é a que mais vezes escrevi. Fiquei surpreendida, fiquei.

Obrigada, Bell!


Post de gaja e à gaja*


Encontrei-a na minha rua. Lá vinha ela no seu passo descontraído, sorriu assim que me avistou. Quando ficámos suficientemente perto uma da outra e ao depois de lhe perguntar que andava ela a fazer na minha rua, sussurrou-me entre o divertimento e a resignação:
- Fui ali levar na pachacha!
Não contive o ar surpreso e o primeiro pensamento que me veio à cabeça era um bocado infeliz e saiu-me pela boca um pouco atabalhoadamente:
- Atão! Há por aí muito disso... - e ri, aqui já recomposta da surpresa e exibindo agora um ar malicioso.
Ela lá me explicou que tinha ido ao consultório fazer um exame ginecológico, aquele assim e assim, etecetra e tal.
- Ah, é aquele exame que metem uma coisa e... - fiz um gesto com a mão, um gesto que agora não me sinto com coragem para descrever aqui... Eh pá, é coisas de gaja, prontus!

*Quer dizer... na boa verdade todos os posts deste blogue são elaborados por uma gaja e ao modo de uma gaja.


Post Scriptum
É de relevar que não sei se pachacha se escreve assim e nem sei se tal palavra existe. Agora que dá para ler e que a malta a diz, ai isso sim!

Lisboa e as Caravelas - 5


Vêm aí mais umas caravelas de Lisboa. Ei-las:



Na Rua dos Fanqueiros...



No Largo do Corpo Santo...



Na Alameda Dom Afonso Henriques...



Na Alameda Dom Afonso Henriques, outra vez...
E aqui acrescento que é até bem capaz de o que se vê aqui não ser a caravela de Lisboa mas é tão parecido que decidi-me pela publicação apesar da incerteza.



Numa t-shirt do Cão Azul cuja imagem recebi por e-mail...

sábado, 22 de agosto de 2009

Confuzãozinha


Os meus seguidores fazem-me confusãozinha. Alguns dos meus seguidores, quero eu dizer. Aqueles que não se deixam ver, nem ler, nem coisa nenhuma... Eu tenho um blogue público, pois está muito bem sim senhor, estou aqui à disposição e basta querer e clicar e pronto, é verdade verdadinha, mas que raio... Estas carapaças assim, estes medos, fazem-me confusãozinha... Eh pá, mostrem-se lá! Não tenham medo. Até porque os outros seguidores deste blogue, uns estão inanimados ou moribundos ou isso, outros são tipo andorinha: vão e vêm conforme a estação do ano e depois, agora nesta altura há os que estão de férias e tudo. Este blogue é muito solitário, não há que ter receio. Eu ali no meu perfil digo que 'normalmente acho que não presto para nada' mas aquilo nem todos os dias corresponde à realidade, há dias em que toda eu sou mel e açúcar e porto-me benzinho e isso... Vá, que esta blogger atura-se bem. Ao sério.
Vá lá!

O unto


- Temos que comprar lubrificante para o carro e para mim!

- ...? Para ti?!

- Pois! Para mim é cerveja e vinho!

- Ah!

Diz que:


«Uma das imagens que tenho da minha infância é o meu pai a chupar as espinhas da cabeça do peixe e a minha mãe a ralhar com ele por causa do barulho que ele fazia.»



(Hum... ok.)

Azul


Começo por dizer que podia dar-me para pior. E depois continuo dizendo que me deu para isto. Pois.

(não vás já de abalada, leitor(a), o post continua abaixo da foto)




Pintei as unhas de azul. Chegada a casa perguntei à rica filha que achava.
- É uma cor fixe... - aqui há uma pausa de uns cinco segundos - É uma cor engraçada mas não para alguém que tem 41 anos. Quer dizer, tipo... Tu até te vestes moderna e isso mas de acordo com a tua idade... Agora as unhas de azul acho que não... - e aqui há uma ligeiríssima torcidela de nariz.

Ai esta juventude! Que conservadora é!

No dia seguinte as minhas unhas apresentavam-se apenas cintilantes...
- Então, mãe? Hoje não tens as unhas azuis? - aqui há um ar de gozo triunfante.

E eu pus-me a pensar: «Ai é?! Ai ele é isso? Pois então fica sabendo que te vou lixar. Assim que puder pinto as unhas de azul outra vez e vais tirar-lhes uma foto e este episódio azul ainda vai dar post com a tua participação!»

Pois bem, cá está ele - o post e a foto tirada pela rica filha tendo como pano de fundo o meu computador ligado à página deste blogue!


Então temos:

    As compras feitas

    O bolo feito

    O almoço... já se almoçou

    As coisinhas arrumadas

    A roupinha tratada

    As coisinhas limpas

    O jantar... está pensado

    Só falta mesmo escrever posts!


Dia


A tarde está livre. O dia está lindo. Mas não há cavalo para a malta passear, o Luís está a mudar-lhe as ferraduras…

(Quero ir à praia…)

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Oh pá, ca ganda chatice!


E eu que já 'tava habituada a trabalhar semana sim, semana não... Segunda-feira lá tenho qu' ir bulir... Bolas!

é...


férias...?



nicles!


Ah, é verdade! Bom fim de semana! Para mim e para ti.

O espelho nunca mente
Fiel como ninguém*


Que grande mentira! Lá no balneário do ginásio que frequento está um espelho que é um mentiroso do caraças! Deve tirar para aí uns três ou quatro quilos à malta que lá se mira. Ou então sou eu que sou mediocre e miro-me mais 'pequena'...
Um dia falei disto com uma colega. Ela foi observar-se e disse-me que realmente notava qualquer coisa. Depois lembrou-se:
- Ah mas isso é aqui no balneário das gajas! Se calhar no lado dos gajos funciona ao contrário! Eles trabalham para alargar, querem é ver-se grandes...

*Excerto da letra de uma música que está
aqui.

O quilo (não) é igual ao litro?


A terra para plantas é dos artigos mais extraordinários que vendo. Eu explico - demoradamente, talvez.


A terra para plantas é um artigo muito vendido a velhinhas, não sei muito bem porquê, talvez pela disponibilidade delas, a verdade é que a maioria dos clientes que me compram terra são velhinhas que precisam comprar a terra para porem nos vasinhos que é para as plantinhas ficarem arrumadinhas e bonitinhas na varanda de suas casas.
A terra é embalada usando a medida ao litro. É estranho porque não é uma matéria líquida mas é assim. Há embalagens de 3, 10, 20, 50 litros e até mais, mas eu apenas vendo as de 3 e as de 10 litros.
Ora bem, as velhinhas não têm muita força, estão velhinhas! E normalmente perguntam quanto é que aquilo tem e eu, que sou uma mocinha que informo os clientes o mais rente possível à verdade, e porque também adoro baratinar as pessoas com as verdades, sou fiel na informação dizendo a capacidade das embalagens em litros. A grande maioria, senão a totalidade das pessoas, fica estupefacta olhando para mim longamente, associando o número por mim proferido a quilos e não a litros. A ideia do peso fá-las pensar e às vezes também dizer:
- Xi... Ai que eu não posso com isso!
E depois venho eu, solícita e agradável (gaba-te cesto!), desfaço o engano dizendo que o saquinho de terra de três litros pesa pouco mais de um quilo. Quando digo isto elas descontraem, os ombros afastam-se das orelhas, até parece que estão na minha aula de Pilates e que eu sou o meu professor, tal é a descontracção das velhinhas assim que os ombros se afastam das orelhas... Mas aquilo não é rente à verdade, elas não sabem que a porra do saco pesa mas é quase dois quilos. Sim, porque eu sou uma mocinha que informo os clientes o mais rente possível à verdade, porém, há alturas em que isso não é possível, há alturas em que a verdade é feia e indesejada por ali.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Escolas


Daqui a nada, ao iniciar o ano lectivo 2009/2010, será a terceira vez que os ricos filhos se juntam na mesma escola.
O mês passado, quando pisei pela última vez a então escola do rico filho para lhe fazer a matrícula que o ingressará no 10º ano noutra escola, calhou levar a rica filha comigo. Muito gostou ela de rever a escola, os cantinhos onde passava os intervalos e as horas livres, e também mostrou agrado em rever as s'tôras e as continas.
Acho piada que a minha filha sendo ainda tão jovem já sinta saudades de qualquer coisa. É uma rapariga muito dada a recordações, tem uma memória fantástica.

Sim, sai à mãe. Pois sai.






As fotografias são do recinto escolar, cujo nome da escola não menciono aqui senão ainda vem aí a dona Irene mandar-me à fava que eu não tenho nada que publicar estas coisas e depois lá vai ela fazer queixinhas ao senhor vereador da câmara e blá blá blá.
... 'Tou a brincar. Ninguém desta gente pisa este blogue paupérrimo cuja autora é isenta de criatividade e inteligência. Porque se ela tivesse estas qualidades não tinha um blogue, tinha era um livro.

Proibido


Fui ali num instantinho à dona Juventina comprar a Visão mais o livro proibido.
Aquilo sim, são livros como deve ser, ensinam a malta a fazer malabarismos diferentes e a vida até fica colorida e brilhante e tudo e tudo e tudo!

Segue-se um à parte, por modo a desviar a atenção dos leitores do segundo parágrafo deste post:

Eu aqui no blogue dou quase sempre um nome às personagens do meu mundo real. É raríssimo esse nome corresponder ao verdadeiro nome das pessoas de quem aqui escrevo. Mas depois há outra coisita: há pessoas de quem eu não faço a mais pequena ideia que nome terão e, quando isso acontece, invento também um nome, é esse o caso da dona Juventina. Mas na volta vai-se a ver e a mulher chama-se mesmo Juventina, quem sabe? Na próxima Quinta-feira hei-de perguntar-lhe o nome.

Segue-se outro à parte:

O post anterior fala de Deus, né? Oh!... Como o meu pensamento é célere e antagónico!

Religião


O dia ontem foi a atirar para o divino. De manhã uma senhora melindrou-se quando lhe dei a opinião que ela própria solicitara - depois de me perguntar se acreditava em Deus e de eu responder que sim, quis saber mais:
- Então e em nossa senhora, acredita?
- Não.
- Não?! Não acredita na santidade dela?!
- Não, acho que foi uma mulher escolhida para uma missão muito especial mas que depois disso passou a ser uma mulher como as outras.
- Ah!... - Exclamou ela incrédula. Acho que passei a ser uma herege naquela pobre cabecinha... Assim seja!
Depois, umas horas depois, apareceu uma outra senhora que falava p'los cotovelos. Falava por ela e por mim, digo eu. A dada altura a conversa (a conversa dela, já se vê) foi parar à morte. Referi que acho a morte referente à vida, uma vez que uma leva à outra impreterivelmente, mas que, por mais que saibamos da existência da morte, nunca estaremos preparados para ver morrer ou sequer para morrer. Ela concordou. Ao contrário da senhora anterior aqui as opiniões não divergiam.

E foi assim – divinal…

E eu estou a escrever isto tudo porquê?

Ultimamente tenho tido a
Zélia no pensamento vezes amiúde. Há alturas em que me lembro de Deus e a Zélia está relacionada com todas essas ‘coisas’ vividas e eu não sei que fazer, que sentir, ou que pensar. Não sei como dissecar esta ‘coisa’. Digamos que não sei nada e que isso é igualzinho ao resto dos dias que já vivi. Vou andando mas não sei para onde. Isso sim, não saber a que sítio da vida vou eu parar, isso é que é muito aborrecido, desconcertante!

Oh, esqueci-me!


A um dos posts de ontem, o do meio, eu devia ter acrescentado o seguinte:

«Vinha hoje em grande destaque no jornal A Folha da Rosa

Já agora, um dia passado, digo que ontem saiu alta tiragem deste jornal - A Folha da Rosa... É que vinha lá uma das minhas façanhas e então o pessoal fartou-se de vender à minha conta, claro.


(sorriso a mostrar a dentadura)

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Maior


A mãe desabafa assim:

- Ai... Como é possível as pessoas terem filhos maiores que eles...

E o rico filho remata como se lê:

- Oh, atão! Toda a gente tem filhos maiores que eles!

Racional, o bicharoco, não?


Um extra à ordem diária (Extraordinário, pois!)


Extra! Extra!

Parti um vidro da montra.

Extra! Extra!

Há que tempos que isto não acontecia!


Achado




Encontrado no chão ontem à noite, este ambientador de carro. Alguém que não gostou do jogo de ontem, possivelmente...

terça-feira, 18 de agosto de 2009

O prato do dia


- Olhe, tem ali uma coisa chamada Purex... tem Purex em pó?

- ...?

- ... P'ra tirar nódoas...

- Em pó não tenho nada, só tenho tira-nódoas em líquido.

- Não, em pó. A minha mulher dantes usava um em pó...

- Em pó não tenho, só se quiser líquido. Isso tenho.

- Mostre lá...

- O que tenho é isto assim.

- Não! Não é nada disso! É em pó!


(Ai que falta qu' isto 'tava a fazer-me, pá!)



Liberdade


O livre arbítrio é uma merda. Não há ninguém com liberdade para escolher o que realmente quer ou lhe apetece.

(Pois é, mas seja qual for a tua escolha tens sempre o outro lado da moeda, há sempre um preço a pagar...)

Então está-se sempre preso a qualquer coisa, não se é livre porra nenhuma!

(Pois...)

Novidades de Lisboa, ou talvez não sejam novidades mas lá que este post vem de Lisboa, ai isso vem!


Intrigas que me assolam o espírito:

O feto que nasce da parede e entremeado pelos tubos das águas pluviais de um prédio lisboeta...





E depois há esta senhora elegantérrima que eu não sei que raio fará ela aqui. Se calhar é só para me intrigar e tem-no conseguido desde há vários anos...

Temos a planta a morrer de calor...

Cortaram-me as ervinhas todas. Agora é que não tenho florzinhas amarelas para fotografar. Talvez no próximo ano...



A parreira cresceu à brava...



O Martin (acho que é assim que se chama este boneco do filme Madagascar), cá continua ele...



Assim como os garrafões...



E é assim!



segunda-feira, 17 de agosto de 2009

domingo, 16 de agosto de 2009

Por ora acabaram-se as férias


E é assim que me sinto: triste, triste, triste...




Imagem recebida por email.

'Tou aqui 'tou a ir bulir...


Achaques televisivos resultantes da semana de férias que já lá vai:


  • Ah!... O Doutor House usa as camisas todas amachucadas! Que pouca vergonha!


  • A Bones não podia existir sem mostrar partes ensangentadas do corpo humano?! Lharc! Ca noijo!

Agorinha, à noite....


... Ainda deu para ir até à praia da Torre!




E para ver um sinal engraçado...



sábado, 15 de agosto de 2009

Fresquinho matinal


- Ah, isto hoje já está a afrescalhar! - Exlclamei quando chegados à rua. Depois detive-me porque me assaltou uma dúvida do caraças(!): - Será que esta palavra existe?
- Claro que existe! - Espantou-se ele - Acabaste de a dizer é porque existe.

Acho que o meu amor já confia demasiado na sabedoria da treta que possuo acerca de palavras, frases, expressões e blá blá blá... Eu dizendo é porque é assim, diz ele. Hum... Eu cá não sei. Tenho um medo do caraças (!) - p'ra fazer companhia às dúvidas que também são do caraças - de não falar bem. É curioso: tenho mais medo de não falar bem do que de não escrever bem.
E assim me despeço e reparo que hoje estou muito dada a falatório... Até logo ou isso!

Verificação


Ora pois, conforme se pode verificar observando o post anterior, eu sou pouco faladora.
Às vezes penso que nunca saberei como me chegar às pessoas porque nunca vou saber ser e estar de outro modo que não seja calada.
(Deve ser por isso que venho para aqui 'falar, falar, falar'.)

Messenger


Ainda há poucos minutos tinha reparado que não tinha nenhum dos meus contactos online. «Anda tudo a passear» pensei eu para comigo. E agora, assim de rompante, entraram duas pessoas. «Atão, já se acabou o passeio?» pensei eu para comigo outra vez.
É espantosa a quantidade de vezes que penso para comigo.
Porque não falo eu com as pessoas?

  • Porque não sei que hei-de dizer para além de:- Atão, já se acabou o passeio?

  • Porque não me apetece 'falar'.

  • Porque se falar para comigo não tenho obrigação/dever de responder.


        Ontem


        Ao fim da tarde de ontem fui ter com o meu amor - julgo que já toda a pessoa que vem espreitar este blogue percebeu que ele não está de férias como eu... - para irmos ao ginásio, sabendo de antemão que no caminho até lá haveria uma paragem para ele cumprir funções montando uma fechadura num prédio sito na baixa lisboeta.
        Enquanto caminhávamos pelas ruas estreitas, ele com uma mala a tiracolo carregada de ferramenta e eu com a caixa da fechadura na mão, fomos abordados por diversas vezes pelos empregados dos restaurantes que por ali abundam perguntando-nos se desejaríamos jantar... Raça de assédio, pá! Que melgas! Atão não se via
        mesmo que a malta ia em trabalho? E aquilo lá eram horas de jantar?!
        Bem... chegados ao sítio, deparámo-nos com isto:




        Uma porta larga e muito antiga mas com mola hidráulica... Viva! Viva o progresso e a possibilidade de preservar o antigo conseguindo adaptar-lhe a segurança que os tempos modernos - quase! - impõem.
        A escada também era antiga, ainda de madeira. Os três primeiros degraus eram de pedra já muito desgastada ao centro pelos milhares - ou serão milhões? - de subidas e descidas ao longo de gerações.




        Deixei-o entregue ao trabalho - pobrezinho... - e fui dar uma volta por ali. Para além de restaurantes - já agora acrecento: aqueles por onde passei sozinha ninguém me incitou a jantar... deve ser porque não se aborda uma senhora sozinha, será? - aquela zona está carregada de lojas de recordações de Portugal. Deambulando por entre objectos díspares como panos de cozinha, galos de Barcelos, brincos, encharpes, dedais... Parei ali... dedais? Observei as várias estampas que tinham e eis que vejo uma caravela. Sim, aquela caravela que eu ando por aí feita maluca a fotografar cidade fora. Sim, num dedal. E eu que até já fui costureira e ainda adoro fazer as minhas roupinhas. Ah, que giro...! Comprei.


        Aviso:

        Em querendo ver melhor as fotografias é questão de nelas clicar... Agradecida.



        sexta-feira, 14 de agosto de 2009

        Pilates


        O professor de Pilates é um homem surpreendente! Durante a última aula referiu várias vezes a palavra 'esfíncteres' orientando-nos para que os contraíssemos. Por mero acaso os esfíncteres são por mim conhecidos quase como se fôssemos velhos amigos porque um dos meus ricos filhos aprendeu já tardiamente a controlar os esfíncteres, aqui nesta casa sofreu-se um pouco com o vulgo 'fazer chichi na cama'.
        E então, de cada vez que a orientação do professor vinha na direcção dos esfíncteres, eu, Gina Maria, sabia muito bem o que é que devia contrair.
        No fim da aula fomos convidados, e aqui passo a citar o dito professor, assim:
        - Vá, agora soltem os esfíncteres, deixem cair tudo lá em baixo... deixem-nos cair... eles estão há muito tempo contraídos.
        É então que se ouve uma voz apagada de uma das minhas colegas:
        - O que são os esfíncteres?
        O professor ficou momentaneamente paralisado mas depois de recomposto balbuciou:
        - ... é o ânus.
        Custou-me tanto suster o riso... Não pela pergunta mas pelo ar do professor e pelo pensamento que tive imediatamente:
        «O ânus não é para deixar cair 'lá em baixo', senhor professor...»


        esfíncter (grego sphigktér, -éros, ligadura, músculo que aperta)

        singular masculino


        Nome genérico dos músculos circulares que fecham as cavidades a que correspondem (ex.: esfíncter da bexiga, da boca, da vagina, do ânus).




        Férias?!


        As férias hoje não têm um sabor muito feriado. Não sei porquê, talvez seja porque hoje é o último dia. Não que as ditas tenham acabado, daqui a umas semanas haverá mais, mas isto hoje está um bocadinho a atirar para o afanado.
        Eu vou mas é ali...




        E já cá venho!

        (Pergunto-me quantas vezes já terei escrito no título a palavra 'férias'...)

        (E acerca da fotografia? Alguém quer saber onde tirei esta fotografia? Hum... Se calhar não...)